CAPA: Direto do “Egito” de “Os Dez Mandamentos”, o ator Victor Pecoraro encara novos desafios

Com seu jeito simples de viver, valorizando família, amigos e trabalho mais do que fama, o ator Victor Pecoraro volta a TV em mais uma desafio em sua carreira. Carreira essa que começou como modelo, viajando pelo mundo e conhecendo novas culturas. Que serviu como base para “estudar” o ser humano de modo geral. Depois de alguns trabalhos de destaque em novelas como “Chocolate com Pimenta”, “Duas Caras” (ambas na Globo) e “Milagres de Jesus” (Record), Victor mergulha mais uma vez em tramas religiosas, dessa vez com anovela “Os Dez Mandamentos”, no papel de Ikeni. Conheça um pouco da trajetória de Victor até chegar aqui nessa entrevista exclusiva com o ator com fotos produzidas no Chile no período das gravações da novela.

Sua primeira aparição na TV foi em 2002, de lá pra cá vários trabalhos como ator. Sente falta de algo da fase de modelo? O que sinto mais falta na carreira como modelo são as viagens. Não tinha um rumo, cada dia era um dia diferente. Um dia estava em Milão, e na mesma semana em Paris. Adorava essa instabilidade de lugares.

Quando você se descobriu como ator e quando sentiu que estava seguro atuando? Pra falar a verdade nunca estou seguro independente do personagem que eu faça. Sempre dá aquele frio na barriga quando estou em cena. Parece que é sempre como se fosse a primeira vez.

Depois de trabalhar como modelo você ficou mais vaidoso? Mais ligado em moda? Nunca fui ligado à moda. Sempre usei o que gostava de usar sem me preocupar se estava na moda ou não.

Por falar nisso, você é um cara vaidoso? Como lida com o espelho e como se cuida? Não sou uma pessoa vaidosa, cuido da imagem porque trabalho com ela, e cuido do corpo porque quero envelhecer bem.

Qual seu estilo na hora de vestir? Do que você não abre mão? Gosto do básico, jeans e camiseta. Não tem nada do que eu não abro mão, pois cada ocasião é cada ocasião.

E quando não está gravando, o que curte para relaxar? Que programa faz sua cabeça? Adoro ir ao cinema com minha filha e esposa. Gosto de escrever e ficar viajando nas histórias escritas de como seria se fosse um filme.

Como lida com vida pessoal e a exposição que o trabalho de ator permite? Me relaciono muito bem, pois quanto maior o carinho dos fãs, melhor está sendo o nosso trabalho.

Como é o Victor pai? Muito coruja? Sou um pai loucamente apaixonado. Amo desenhar com ela, passear, ver ela dormindo na nossa cama e se sentindo tão segura, como se ela tivesse no meio de duas fortalezas (eu e minha esposa) e nada de mal pode acontecer. Como eu queria ter essa segurança que ela tem nos dias de hoje.


Seu novo trabalho na Record, Os Dez Mandamentos, estreou recentemente …o que podemos esperar da novela e do seu personagem Ikeni? Primeiro quando se trata de uma obra de Deus, independente da religião, uma coisa é fato, é bom pra todo mundo. Meu personagem é um soldado egípcio chamado Ikeni. Soldado de frente dos príncipes Hamsés e Moisés. Terá um romance com Karoma. Soldado sério e de boa índole.

Como foram as gravações no deserto de Calama? Já conhecia? Sofreu com a temperatura? As filmagens em Calama foram incríveis. Filmar em um lugar onde se aproxima da época, nos aproxima da verdade das condições que eles viviam na época. Um lugar muito seco e quente, que nos dificultava para respirar, nariz seco, cansaço nos favorecia para o realismo do personagem.

Dentro do clima do seriado “OS Dez Mandamentos” e em clima de Semana Santa… Você é um cara religioso? Como você vê esse fanatismo religioso que às vezes criam grandes conflitos? Sou Cristão. Significado dessa palavra é aquele que crê em Cristo, na Bíblia. A religiosidade não é o problema dos conflitos, e sim o fanatismo. O fanatismo na minha opinião, significa falta de respeito e amor ao próximo. Não devemos impor o que acreditamos, pois a verdade de cada um é a verdade de cada um. Pergunto uma coisa…nos dias de hoje, como viver sem Deus se só nos faz sermos melhores?

O que não dá pra tolerar hoje em dia? O que te tira do sério? A Dilma no governo.

Se discute futebol, política e religião? Só a política que devemos discutir. Futebol não me acrescenta nada na vida. Religião respeitar a crença do outro.

O que você não esquece do passado, espera do presente e deseja para o futuro (como homem)? Minha infância humilde me faz do presente refletir que o futuro só depende do cada dia a dia em que nos esforçamos para serem melhores.