ENTREVISTA: Igor Rickli, faz sua estréia na Globo como o odiado vilão de Flor do Caribe e conquista crítica e fãs

Diariamente o ator Igor Rickli tem sido odiado na novela Flor do Caribe, da Globo. E ele tem adorado!! Para o ator isso é uma clara resposta que seu trabalho está agradando em cheio. No caso de Igor que está fazendo sua estreia na TV (e na Globo) isso tem um gostinho ainda mais especial. Com dedicação, persistência e simplicidade, aos poucos Igor tem pontuado sua carreira com personagens marcantes e elogios sinceros. Com o jeito simples de quem tem a segurança e o preparo para enfrente esse sucesso, que nada mais é que o resultado de toda a sua dedicação, Igor segue seu lema do “vim, vi e venci”. Descoberto no musical Hair, onde ele também descobriu sua, “cara metade”, a Pretinha, Rickli aos poucos tem realizado seu belo trabalho e aponta para uma carreira mais feliz ainda com suas escolhas. Conheça um pouco mais desse ator que dá vida ao vilão Alberto e fique fã dele você também.

Você tem uma tatuagem com a inscrição em latim VENI VIDI VICI (que significa VIM, VI VENCI). Isso mostra o quanto você é persistente e acredita que a toda vitória é precedida de luta? A vitória precedida de luta tem um gosto diferente, especial. Sem luta, não tem graça. (risos)

 

Você é casado com Aline, a Pretinha, que conheceu nos bastidores de Hair. Uma amizade que virou amor. Amores vindos de amizades são mais fortes que vindo de paixões? Paixões são ótimas, porém, ilusórias. Meu casamento é forte e estável. Construído em cima de muito amor, cumplicidade. Acho que essa é a diferença.

Foi no musical Judy Garland em 2012 que Jayme Monjardim, diretor da Globo, viu em você um grande talento e te convidou para um filme (O Tempo e o Vento) e depois para a novela como sendo uma grande aposta. Pensou: “venci!” ou “o desafio começa agora”, ou as duas coisas juntas? Quando aconteceu o convite, sabia que era um momento crucial da minha carreira, que eu aguardava por muito tempo. Sem dúvida o desafio começa agora! E é exatamente pra isso que venho me preparando.

Aos 17 anos você se mudou do Paraná para São Paulo a fim de tentar a carreira de modelo e após um ano voltou pra sua cidade. As coisas não aconteceram do jeito que imaginou? Não era o que queria. Não tinha a menor paciência para os testes, meu foco sempre foi atuar.

 


Ao vencer mais de 5 mil candidatos para o musical Hair você foi para Londres ver o espetáculo lá, conhecer os atores…é do tipo perfeccionista? Sou do tipo kamikaze. Quando me proponho a fazer algo, faço de corpo e alma. Não deixo de tentar, e não me contento com resultado bom. Quero sempre o melhor.

Ficar nu em Hair foi um problema? Alguma espectadora mais afoita tirou sua concentração? No começo estava desconfortável, depois se tornou banal. (risos)

Novela das 18h, vilão, contracenando com grandes atores da nova e velha geração. Como você se sente? Amo o Sergio Mamberti. Chamo-o de vô mesmo fora das gravações. Ele sempre tá me dando dicas e contando histórias incríveis da carreira dele. Sou muito grato por essa possibilidade.

Até chegar aqui foram muitos “nãos”, alguns “perrengues”… Alguma vez pensou que talvez a carreira de artista não era pra você?  Sempre soube o que queria e onde queria estar. Cheguei a pensar que talvez TV não fosse o caminho. Embora fosse meu objetivo principal.

 

Hoje seu coração tem um porto seguro, já houve épocas em que ele foi de todas e de nenhuma? Teve essa fase “garanhão” ou sempre foi esse sujeito com cara de bom moço? (risos) Antes de conhecer a Pretinha me sentia um E.T. (risos) Vivia perdido e beirando uma pedrê. Com ela do meu lado tudo faz mais sentido. Ela me ajuda a ser um cara melhor.

Tem consciência da sua beleza e charme e sabe usá-los a seu favor? Não tenho. Não sei. Talvez seja esse o barato. (risos)

Você é um cara vaidoso? Até onde vai sua vaidade? Não sou vaidoso, mas agora chegando aos 30 comecei a repensar. (risos) Tá na hora de começar a se cuidar.

 



A quem daria flores como um gesto de carinho, de gratidão e admiração? Pra minha irmã Ivana que me deu a maior força quando decidi sair do Paraná pra tentar carreira.

O que te faz bem? E o que te faz mal? Me faz bem tá perto de gente elegante e sincera. E mal, de conviver com hipocrisia.

Seu personagem é um homem rico e viajado. Que lugares no mundo quer conhecer? Quero conhecer a índia, Egito, Grécia, enfim, tantos lugares.

Já, já os 30. O que quer fazer da e na vida antes dos 40? Quero aprender a tirar o melhor proveito do agora. Ter sabedoria. Viajar muito, ter muitos filhos. Muitos amigos, muitos trabalhos, com os pés no chão e cabeça nas estrelas.

Fotos: Sérgio Santoian
Produção de moda: Jhon Santana
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