ENTREVISTA: Joaquim Lopes vive um grande momento de sua carreira com o simpático Lucindo de Sangue Bom

Sem ser clichê, poderíamos dizer que o ator Joaquim Lopes é realmente um cara “sangue bom”. Desde a última vez que entrevistamos ele aqui na MENSCH (há quase exatos 2 anos atrás) para cá, já se percebe uma evolução grande no seu trabalho. Atualmente como o engraçado Lucindo da novela Sangue Bom, Joaquim tem recebi elogios da crítica e do público, e mostra que a cada novo trabalho a sua atuação revela o grande ator que ele é. Tranquilo, reservado e centrado nas coisas que realmente importam, como sua família, seu trabalho e sua amada Paolla, Joaquim segue sua trilha querendo ser cada vez melhor, tanto como ator quanto como pessoa.

Está sendo divertido fazer o Lucindo de Sangue Bom? Está sendo sensacional. É muito bom fazer um personagem tão alto astral e tão seguro de si. Além de contracenar com excelentes companheiros de cena.

Tem algo nele que se parece com você? A espontaneidade, ver sempre a vida com bom humor e o respeito e o carinho com a família e amigos.
Que lembranças tem do Samuel de Os Ricos Também Choram, seu primeiro papel na TV? As melhores possíveis. Foi uma época em que eu estava entrando em contato com a televisão pela primeira vez, um universo novo para mim. Foi um grande aprendizado.

Costuma se assistir e analisar se está indo bem ou não? Costuma ser muito crítico? Assisto a novela todos os dias. Mais para ver o todo e menos para criticar. Aprendi que a gente sempre pode ser melhor, mas com a certeza de que eu sempre faço o meu melhor no dia em que a cena é gravada. Estou sempre estudando, criando.

Você faz uma barra de chocolate caseira que dizem ser irresistível. Curte cozinhar? Sou formado em gastronomia. Cozinhar é uma paixão. É um momento quase meditativo. E a barrinha, modéstia a parte, é uma perdição mesmo… (risos)

Foi a sua mãe que te matriculou nas aulas de teatro, será que ela já previa o seu sucesso? (riso) Como foi isso? Acho que ela queria colocar toda a minha energia acumulada em algo produtivo. Ela soube identificar uma pré-disposição artística antes mesmo de mim. Me matriculou e eu fui fazer o teste sem muita expectativa. Percebi que no palco pude dar vazão a toda minha criatividade e energia. Agradeço muito a esse impulso da minha mãe.

 



Como se relaciona com sua família? Qual a importância da família pra você? Minha família é minha base, minha referência. Temos uma relação maravilhosa, de muita cumplicidade e respeito.

O que te encantou em Paolla e em que momento concluiu que ela era a mulher da sua vida? Tenho muita admiração pela Paolla, é uma mulher encantadora.

Trocam ideias sobre seus personagens? Naturalmente, estamos na mesma profissão.

É romântico do tipo que ainda manda flores? Acho que o relacionamento se faz nos pequenos gestos. Mandar flores, escrever cartas. É sempre bom fazer o outro saber que nós estamos com ele no pensamento.

 

O homem de hoje em dia é sensível, cozinha, toma conta dos filhos… Você acredita que essa mudança foi boa em que? Como você vê tudo isso? Homens e mulheres ocupam o mesmo lugar. A mulher se desdobrou ainda mais e o homem se viu com outros questionamentos que antes não o afligiam. Acredito que hoje exista um equilíbrio maior tanto de um ponto de vista pragmático, quanto emocional. E isso é maravilhoso. A possibilidade de crescimento é sem fim.

Você faz o tipo mais tranquilo, caseiro, o que costuma fazer nas horas de lazer? Pegar um bom livro e ficar em casa é uma boa distração. Mas gosto também de ir ao cinema, teatro, além de encontrar com o grupo de atores que formamos agora em Sangue Bom.

Como ator se torna uma pessoa pública, mas como faz para manter o mínimo de privacidade possível? Acredito que a vida pública que o ator leva é a profissional. A vida privada tem que sem preservada. O meu limite acaba quando começa o do outro.

Fama e exposição, como lida com isso? Sou um cara muito reservado. Não gosto de me expor. Faço o meu trabalho da melhor maneira possível, agradeço o reconhecimento quando ele acontece. Mas entendo que fama é algo absolutamente ilusório.

Qual seu maior pecado e maior virtude? Meu pecado é às vezes ser muito racional. E minha virtude é querer ser melhor sempre.

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