ESPORTE: Kitesurf, o esporte que envolve grandes paixões do homem: o vento, o mar e a velocidade

Como já percebemos o verão já chegou no Brasil. E porque não começar a investir em esportes novos que tem a cara dessa estação? Pensando nisso, resolvemos navegar um pouco nas particularidades de cada esporte, que seja ideal para se curtir na estação do sol, dos mais radicais aos mais simples. Começamos nosso papo, pelo Kitesurf, um esporte que é muito divertido, porém é preciso de um pouco de técnica e treinamento.

Então, vamos começar a alongar, porque nem só de cerveja vive o verão!

 

O Kitesurf é um esporte futurista que envolve grandes paixões do homem, como; o vento, o mar e a velocidade, de uma maneira genial, possibilitando muita adrenalina e liberdade. O esporte que também pode ser chamado de Flysurf, não é tão simples quanto parece, mas depois de praticar, você irá descobrir que é bem legal. Para começar você precisará de uma prancha pequena com suporte para os pés (parecida com a que se usa para esquiar) e uma pipa, que também é conhecida por muitos como “papagaio”. O kitesurf pode levar os amantes do vento a uma velocidade que poderá chegar a 80 km/h e saltos de até 10 metros de altura.

A pipa é presa à cintura, que impulsionada pelo vento te faz deslizar sobre a água. É possível controlar seus movimentos através de uma barra e fazer saltos extraordinários. O esporte é relativamente recente, já que foi inventado em 1985 pelos irmãos franceses Bruno e Dominique Legaignoux, entretanto encontra-se num momento de grande popularidade, com vários adeptos, principalmente no Brasil e Portugal.
DESLIZANDO PELO TEMPO
Porém. antes da invenção dos irmãos Legaignoix, o kitesurf já existia. Fosse pelas mãos dos chinese com o surgimento das pipas, isso há mais de 2 mil anos, quando criaram a pipa para ajudar na navegação de barcos e o transporte de materiais pesados de construção. Ou na Segunda Guerra Mundial, onde as pipas também foram usadas, dessa vez como mecanismo de defesa contra aviões. Mas foi em 1295, pelas mãos do explorador italiano Marco Pólo que a Europa teve acesso a essa nova invenção. Porém o inglês George Peacock é apontado como o pai da tração à pipa, quando em 1826, na cidade inglesa de Bristol, criou uma estrutura em que as pipas puxavam carroças a velocidades de até 20 km/h. A invenção terminou sendo patenteada, mas não evoluiu muito em quase 150 anos, a não ser pela experiência do americano Samuel Franklin Cody, um dos pioneiros da aviação, que navegou o canal da Mancha puxado por uma pipa.

Outros acontecimentos históricos marcaram a evolução da pipa no meio de transporte, como na década de 70, onde alguns americanos começaram a usar pára-quedas para puxá-los sobre esquis aquáticos. O holandês Gijsbertus Panhuise, em 1977, conseguiu patentear um equipamento em que uma pessoa é puxada por um pára-quedas em uma prancha e, em 1978, um barco movido à pipa, desenvolvido pelo americano Ian Day, ultrapassa a velocidade de 40 km/h. Muitos anos, e invenções, depois é que a pipa começou a tomar espaço como um esporte. Foi em 1998, em Maui, no Havaí, onde foi disputado o que foi chamado de 1º Campeonato Mundial, nas modalidades de longa distância, wave e slalom. Dos 24 competidores, apenas dois optaram pelo kiteski e o resto usou as pipas infláveis. O americano Marcus Flahs Austin foi o campeão na classificação geral, com a pipa inflável. Cory Roeseler, com seu kiteski, ficou em segundo. O americano campeão mundial de windsurf, Robby Naish, foi o primeiro na categoria slalom e a windsurfista japonesa Tomoko Okazaki foi a campeã feminina, ambos usando a estrutura inflável. O brasileiro Maurício Abreu, também com a pipa inflável, terminou em sexto lugar.

OS PRIMEIROS CAMPEÕES MUNDIAIS
Já em 2000, foi criado o Kiteboard Pro World Tour, o primeiro Circuito Mundial de Kitesurf. O campeonato passou por países como Cabo Verde, República Dominicana, França e Rio de Janeiro. Na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Jasneiro, o francês Christopher Tasti e a neo-zelandesa Stephanie Gamble se tornaram os primeiros campeões mundiais. Os franceses Franz Olry e Anne Laure Pegon venceram a etapa do Rio. Em 2001, no segundo ano do Kiteboard Pro World Tour, o Rio encerrou mais uma vez o circuito e ganhou o status de Campeonato Mundial feminino. Os atletas fundaram a Kiteboard World Association (KWA) e nesse ano também foi criada a Associação Brasileira de Kitesurf (ABK), que promoveu o 1º Desafio Brasileiro de Kitesurf, na cidade de Araruama, vendido por Marcelo Cunha e Daniela Monteiro.
COMEÇANDO A VOAR…

Para começar o esporte o ideal é fazer um curso com um instrutor qualificado, pois todos os participantes devem ser orientados a seguir as normas de segurança. Já as primeiras voltas na água acontecem sem a prancha, para que o iniciante entenda e domine o controle do kite, assim como, procedimentos de resgate e comandos para estacioná-lo. Depois de compreender a intensidade da força que o kite consegue exercer, é hora de se adaptar ao equilíbrio da prancha. Lembrando que o ideal é comprar o equipamento depois de começar o curso, pois você poderá manuseá-lo de forma errada, além disso, é preciso da indicação do seu instrutor para comprá-los baseado no seu biótipo, peso, altura, local, condições de velejo e qualidade do material.

EQUIPAMENTOS
Você terá um gasto aproximado de R$ 3.000,00 com equipamentos e aulas.

KITE (PIPA):

Os kites infláveis são os mais utilizados, podendo ficar longos períodos na água e continuando aptos a decolar novamente. Possuem apenas uma superfície de tecido, talas infláveis que lhes mantém o perfil aerodinâmico estável, e um inflável principal que mantém o formato em arco, tornando-os insubmersíveis.
PRANCHA:

São vários os modelos de pranchas disponíveis, sendo cada tipo, ideal para cada objetivo e intensidade de vento.

KIT:
Na verdade é uma mochila com a bomba para encher o kite, barra, acessórios (linhas de vôo e cabos de conexão), trapézio (prende o kite na cintura) e o kit de reparo.
MALHA PARA PROTEGER A PELE DO SOL:

Você passará muito tempo dentro d’água e exposto ao sol, assim, é melhor usar uma camada de tecido protetora, que ficar repondo toda hora o protetor solar.

O kitesurf também exige uma boa noção dos conceitos de velejo, pois todos os seus movimentos estão ligados a tração gerada sob o vento e o equilíbrio na água, sendo possível navegar perpendicular ao vento, través dele, a favor dele (arribada) ou com um ângulo contra ele (orça ou contravento).

 

Emfim, as praias que tem condições perfeitas para a prática do Kitesurf, como a de Maracaípe, em Pernambuco, Jericoacoara, no Ceará, e no Rio de Janeiro, estão sendo invadidas por essas enormes pipas coloridas no céu. Como muitos praticantes dizem; o kitesurf não é um esporte, e sim, um vício, pois desde o momento que você começa a flutuar pela primeira vez na água, não consegue parar mais. Lembrando que este é um esporte que lhe coloca em contato direto com a natureza, sem poluí-la.

CONFIRA O VIDEO QUE DÁ UMA AULA SOBRE KITESURF:

MACEIÓ / AL – Fortes Kitecenter – [email protected]

 

 

SALVADOR / BA – KGB Kiteboarding Center – Naish Bahia – [email protected]
JERICOACOARA / CE – Naturalmente Jeri / Preá Kite School – [email protected]
FORTALEZA / CE – Kitecenter Fortaleza – [email protected]
BRASÍLIA / DF – Escola Brasiliense de Kitesurf (Naish DF) – [email protected]
VITÓRIA / ES – 30 knots – Escola de Kiteboarding – [email protected]
SÃO LUIZ / MA – Centro de Kitesurf Olho dágua – [email protected]
BELÉM / PA – Amazon Kitesurf – [email protected]
JOÃO PESSOA – CABEDELO / PB – The Hand Kitecenter – [email protected]
RECIFE – PORTO DE GALINHAS /PE – Kitecenter Naish – EPK – [email protected]
CURITIBA/PR – Kanaha Water Sports – [email protected]
GALINHOS/RN – Kitesurf Center – [email protected]
NATAL/RN – Escola de Kite e Wind Trust – [email protected]
OSÓRIO/RS – Escola Rajada de Kitesurf – [email protected]
FLORIPA/SC – Windcenter – [email protected]
ARACAJU/SE – Extreme Adventure – [email protected]
ILHABELA/SP – Kitecenter Ilhabela – [email protected]

SÃO PAULO/SP – Bl3 Escola de Iatismo – Ilhabela – [email protected]

FONTE:www.kitesurfmania.com.br

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