ESPORTE: Copa das Confederações – Oito seleções brigam pelo cobiçado troféu intercontinental da Fifa

Uns consideram apenas um evento-teste da Copa do Mundo. Outros a chamam de prévia. Tem até quem minimize sua importância. Mas, quando a bola começar a rolar na Copa das Confederações, é de futebol que estaremos falando. Oito seleções, seis cidades sedes com seus novíssimos estádios e apenas um vencedor, que mostrará suas credenciais para o ano seguinte, na Copa do Mundo.

Das oito seleções participantes do torneio, quatro já foram campeãs do mundo. São doze títulos mundiais no currículo dessas seleções ao todo, no que parece ser a edição mais forte da Copa das Confederações até hoje. Brasil, Itália, Uruguai e Espanha provavelmente protagonizarão os lances mais esperados da competição, mas, como os clichês do futebol dizem, não há mais time bobo e o futebol é uma caixinha de surpresa, portanto, olhos abertos para México, Japão, Taiti e Nigéria. Os coadjuvantes podem surpreender, como fizeram a Dinamarca em 1995 e o próprio México em 1999.

No Grupo A, temos Brasil, Japão, México e Itália. A esperança da seleção de Felipão é Neymar, novo craque do Barcelona. Jogando em casa, a seleção canarinha estará no foco da torcida, que é tão apaixonada quanto crítica. Este sim será o verdadeiro teste para todos nós. A Itália dispensa apresentações. Os tetracampeões do mundo são sempre favoritos. E veem com força máxima no ataque, com Balotelli e El Shaarawy. O México vai tentar o bicampeonato, vindo de um ouro olímpico justo contra o Brasil. Talvez um duelo a parte de uma rivalidade crescente. Seu destaque é o atacante titular do Manchester United, Chicharito. Já o Japão corre por fora, mas é o primeiro país já classificado para a Copa nas eliminatórias da Fifa. 

Do outro lado da tabela, no Grupo B, estão Espanha, Uruguai, Taiti e Nigéria. Se der a lógica, os atuais campeões do mundo e a celeste se classificam para as semifinais. A badalada Espanha pretende conquistar mais um título com esta geração vitoriosa, composta da base de Real Madrid e Barcelona. O Uruguai, que anda cambaleante, é historicamente um time aguerrido e conta com os astros Luíz Suarez e Diego Forlán. É provável que brigue muito em campo. A Nigéria vem do título da Copa Africana de Nações, mas está longe do nível técnico de seleções passadas, que conquistaram o bi olímpico (em cima de Argentina e Brasil). Já o Taiti vem aqui passear. O time, formado por jogadores amadores, só tem chances mesmo é de conhecer as belezas do Brasil.

Mas não é só o futebol que será testado. Na Copa das Confederações, a Fifa se rendeu ao apelo popular e vai testar a tecnologia na arena de jogo. Na dúvida, se a bola entrar no gol, não vão ser as câmeras ou as opiniões apaixonadas que confirmarão o gol, mas sensores instalados nas traves e na bola. Pela primeira vez, não será a interpretação do árbitro que definirá, e sim a conclusão inconteste da tecnologia. 

Outro teste, talvez maior, é o da capacidade brasileira em organizar grandes torneios. O pessimismo e a desconfiança tomam conta do povo, talvez traumatizado com tantas tentativas frustradas de nos tornarmos uma nação moderna. Da venda dos ingressos a ir a jogo de transporte público, tudo é novidade. Mas os estádios estão prontos e lindos, aguardando um comportamento à altura do torcedor, muito acostumado ao improviso. 

Mas fora isso, o torneio promete ser uma festa. Do jeito que sabemos fazer. A torcida é que a alegria seja dentro de campo, e o Brasil conquiste a Copa das Confederações pela quarta vez. Se a expectativa já está assim, imagine na Copa!

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