O ator Felipe Roque fez sua estreia na TV em horário nobre em “A Regra do Jogo”. Antes disso já estava nas telas de cinema com “S.O.S. Mulheres ao Mar 2”, e logo de cara a empatia com o público foi instantânea. Cara de “Garoto do Rio”, simples e sem muitos melindres Felipe segue conquistando seu espaço e encarando novos desafios fruto do seu trabalho e dedicação. Prova disso é que em breve está de volta a TV e até o final do ano segue com mais dois filmes nas telonas. De quebra nesse meio tempo conquistou também o coração da modelo Aline Riscado, a “Verão” da propaganda de cerveja. Isso só para nos dar inveja! Mas tudo bem, o cara é sangue bom e torcemos por ele! A hora é dele!
Sua estreia na TV foi logo no horário nobre e ao lado de astros consagrados como Marcus Caruso, Marcello Novaes e Maria Padilha, em “A Regra do Jogo”. Deu um frio na barriga de início? Agora que tudo passou como foi para você essa estreia? Deu muito frio na barriga antes de tudo começar mas já no início, o elenco, a produção, a direção, foram tão atenciosos, generosos e companheiros que tudo foi acontecendo da melhor maneira possível, a cada dia eu me sentia mais seguro e confiante para mostrar meu trabalho. Foi como deveria ser, um grande aprendizado, colegas de trabalho geniais e novos amigos pra vida toda.
Voltando para o início de tudo… Quando decidiu ser ator? Foi realmente aos 13 anos que começou a estudar teatro? Como foi o começo até chegar à TV? Eu adorava ver novelas desde pequeno, hábito de Rita Roque, e com 13 anos pedi a minha mãe para fazer aulas de teatro fora do horário escolar depois de ter assistido a uma montagem de “Capitães da Areia”, Jorge Amado, em um passeio da escola ao teatro. Desde então sempre conciliei meu estudo com aulas de interpretação, cheguei a estudar engenharia civil na UFRJ, fazendo aulas na Casa de Dramaturgia Carioca e no Tablado, tudo ao mesmo tempo. Morei em Milão por um ano, nesse tempo criei força e coragem para lutar pelo sangue que pulsa arte em minhas veias. Nesse caminho me afastei muito da televisão, tenho cadastro na Globo de 10 anos atrás. Corri pro teatro. Estuei, produzi peças, fiz luz, trilha sonora, cenário, batalhei e batalho pelo teatro. Tirei meu registro profissional em 2009. Abri uma produtora de filmes, comecei a fazer vídeos independentes, curtas, web séries, clipes, ideias boas. Fomos apadrinhados pelo Diretor de Fotografia Yuri Sardenberg e o Diretor e Autor de cinema Domingos Oliveira.
Verdade que você pensou em ser engenheiro civil? Vocação, admiração ou ainda não tinha se encontrado como ator? Estudei Engenharia Civil na UFRJ, após meu primeiro vestibular, em 2005 e depois Engenharia de Produção no CEFET-RJ após o vestibular de 2013. Eu tentei o máximo que pude me formar em engenharia para atender a um sonho dos meus pais, não consegui. Cheguei em um momento chave que tive que optar e não tive dúvidas.
Você também já passou pelo cinema e teatro. Que comparativo faz desses três meios de mostrar a arte do ator? Deu para saber onde você se sente mais confortável? São 3 trabalhos bem diferentes para o ator e quase todos os profissionais envolvidos, são lugares bem diferentes, é um outro tempo, são partes do corpo que regem diferente em cada meio que nos encontramos. Sem dúvidas eu encontro mais conforto hoje no teatro, mas são todos momentos maravilhosos e intensos quando estamos realmente presentes nos personagens, seja na TV, cinema ou teatro. O teatro tem a troca mágica e deliciosa com o público, a TV invade milhões de lares Brasil e mundo à fora, tem um alcance imensurável e o cinema é uma lente de aumento em cima dos melhores momentos, e depois assistir à todo aquele trabalho numa sala de cinema com pipoca e refrigerante, não tem preço.
Que desafios tem encontrado ao atuar na TV, cinema e teatro? Cada lugar tem seus desafios, por isso procuro me preparar muito bem para os meus personagens. Tenho uma coach desde 2012 chamada Ana Carter, e uma diretora e preparadora de elenco que desde 2013 também me acompanha, aconselha e prepara para os novos desafios que me envolvo, Bia Oliveira. Elas me acompanham em todos os meus trabalhos, fica aqui o meu muito obrigado a essas pessoas maravilhosas, além de todos aqueles profissionais do meio que eventualmente ao longo desses anos estamos trabalhando juntos, muito obrigado, Paloma Rihani, Roney Villela, Julio Adrião, Sérgio Pena, Isabella Cechin, e tantos mais.
Desde sua estreia na Globo você não saiu mais da mídia. Um bom sinal que agradou ao público e a direção. A que se deve isso no seu ponto de vista? O feedback que tive nas ruas e na empresa foi muito bom, acho que agradei por me entregar de coração e sempre tentar colaborar com todos ao meu redor. Em relação a mídia, acho que é mais por causa da minha namorada, a mulher mais linda do Brasil, a Aline, (risos).
A carreira de modelo, inclusive internacional, ajudou em que na sua formação profissional e pessoal? Como foi esse período? Ajudou na minha formação como pessoa, morar sozinho em um país com uma cultura rica, interessante e de hábitos interessantíssimos como a Itália foi especial. Viajei bastante, li muito, aprendi sobre tudo um pouco, frequentei os museus e pontos turísticos mais comentados, pude formar uma opinião sobre tudo que via, comecei a me encontrar.
Sabemos que você ama esportes… O que mais curte e que prazer te traz? Futevôlei, vôlei de praia, surfe, skate, altinha, ping pong, trilha… Não vivo sem esportes, amo estar em contato com a natureza.
Como mantém a forma? E como lida com o espelho? Praticando esportes e procurando não exagerar na alimentação. Sou de uma curiosidade descabida, sempre dou uma olhadinha rápida para ver como estou.
Agora que está namorando Aline Riscado o assédio deu uma baixada? Como lidam com isso? O assédio sempre foi muito educado e gentil. Sou tratado da mesma forma que trato meus fãs, com carinho e alegria. Sei que a gente é capaz de impor limites com nossas atitudes, sendo gentil e cordial.
Quando tem um tempo livre o que mais curte fazer? A praia é sua 2ª casa? Amo praia, não vivo sem o mar. Funciono melhor salgado.
O que vem por aí e o que você espera que dê certo? Vem coisas boas por aí, 2016 só coisas boas! No segundo semestre estreia o “BR716”, um filme de Domingos Oliveira que tive o prazer de compartilhar com meu sócio Luca Pougy (www.agentejuntofilmes.com) a direção de fotografia. Também no segundo semestre participo da quarta temporada do “Vai que Cola”, Paulo Gustavo e Marcos Magela, e ainda não posso comentar, mas estou me preparando pra voltar aos folhetins. No início do ano que vem estreia “Amor.Com” filme que tive o prazer de participar, junto com meus amigos Isis Valverde e Gil Coelho, dirigido pela querida Anita Barbosa.
Fotos Márcio Romano
Assistente Uine Monteiro
Produção executiva / Direção Criativa – Marcia Dornelles (@marcia_dornelles)
Beleza Nina Lima
Agradecimentos
SHERATON GRAND RIO HOTEL & RESORT
Av. Niemeyer 121, Leblon, Rio de Janeiro, Brasil, CEP 22450-220
Felipe veste: Look 1 (jeans): camisa e pulseiras Agathos, calça Poggio; Look 2: colete verde e pulseiras Agathos, camiseta branca acervo, calça Poggio; Look 3: camisa manga longa xadrez Jhordano, calça Poggio; Look 4: regata cinza Eleven Corporation, camisa jeans manga longa Agathos, calça vinho acervo.