No recente 26º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo que aconteceu agora em 2010, uma das grandes estrelas do salão sem dúvida foi o famoso Bugatti Veyron. O Bugatti Veyron foi o mais potente e mais caro em exposição, custando cerca de 8 milhões de reais e com 1.001 cavalos de potência. O modelo foi lançado durante o evento e “inaugura” a marca no Brasil. Por R$ 7,7 milhões – é o segundo carro mais caro no evento – , o interessado poderá adquirir o superesportivo.
Mesmo sem ter tido um comprador no Brasil, segundo o diretor de vendas da Bugatti nas Américas, John Hill, o mais importante não é a expectativa em relação a vendas, mas a divulgação da marca através desse modelo. “Estamos aqui porque os brasileiros são verdadeiramente apaixonados por carros”, destacou. Segundo John, as vendas da Bugatti ficam distribuídas com 30% nas Américas, 30% na Europa e 30% no Oriente Médio. E é oferecido ao feliz comprador um serviço personalizado de manutenção, onde o carro é monitorado o tempo todo, “Quem compra um carro deste valor, quer muito mais. Se você compra um Bugatti, compra um “mundo Bugatti” junto.”, comentou John.
Os carros da série Bugatti Veyron são os mais velozes já produzidos, o Veyron chega a 431 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos. Tudo isso se deve quando a marca Bugatti foi adquirida pelo grupo Volkswagen, onde algumas exigências foram feitas pelo departamento de engenharia. Numa delas, o Bugatti deveria ter acima de mil cavalos de potência, velocidade máxima superior a 400 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em menos de 3,5 segundos. E essa meta foi alcançada em 2000 quando foi lançado o primeiro Bugatti Veyron, de 18 cilindros. Logo em seguida, em 2001, foi lançado o modelo com 16 cilindros, com a função de baratear o carro e diminuir o tamanho.
A carroceria do Veyron foi projetada em três seções separadas, frente, cockpit e traseira, e anexadas uma a outra através de parafusos de titânio, que pesam cerca de 70% a menos que os feitos em aço e ainda suportam esforços e temperaturas cinco vezes maiores. Cada um dos 28 parafusos usados neste processo custa 90 euros. Até agora já foram montadas 280 unidades. Sua montagem é feita manualmente na fábrica da Bugatti em Molsheim, França. O Bugatti Veyron Grand Sport terá apenas 300 unidades produzidas, caso as encomendas cheguem a esse número, e sua produção será encerrada esse ano. Quando posteriormente a Bugatti já começará a fabricar mais uma super-máquina.