Já que esse é o tema dessa coluna clamo aos homens brasileiros que me tirem uma grande dúvida: qual o problema de chamar uma mulher para sair e demonstrar/dizer que está interessado nela? Isso se chama encontro ou date em inglês e nas séries americanas também. A história é assim: duas pessoas se curtiram, mesmo que rapidamente, marcam um encontro para saber se realmente é o que estão pensando, se interesse e desejo vão surgir. Ambos sabem que pode rolar, afinal date é isso mesmo. Pode ser que não aconteça se um não for o que se esperava, mas também pode ser que aconteça tudo.
“Não sou freira, nem sou puta”
Isso em tese, porque por essas bandas especialmente Nordeste você nunca sabe se é um date mesmo, nunca fica claro que está a fim e que pode acontecer algo. Às vezes, há uns cinco encontros e você não sabe qual é a do cara. E a mulher não pode dizer tão claramente porque pode ser tachada de muitas palavras impronunciáveis para essa revista tão polida. Os homens parecem não estar preparados para essa mulher decidida e forte e que muitas vezes não está procurando um casamento, mas apenas uma ou algumas noites de prazeres. Tão normal, tão instintivo. Tão humano.
“Sou rainha do meu tanque”
Ai o resultado é um “chove não molha”, uma indefinição, um joguinho chato que só faz perder tempo. Já ouvi muitas histórias dessas: um cinema, dois cinemas, um jantar, outro cinema e nada. E não é por falta de interesse, porque se for isso não tem nem a segunda saída. Mas por pura falta de atitude. Falta de um olhar mais forte, de uma certeza arrebatadora, de um impulso, de uma ação direta e final. É simples: quero ou não quero.
Antes que todos os homens se pronunciem, sei que também há muitas mulheres que complicam, fazem doce e cozinham em banho maria. Mas aviso aos navegantes: nem todas são assim. Há muitas bem resolvidas, decididas e firmes nos seus propósitos. Então para essas, não precisa ter medo, basta ter atitude e decisão.
“Sou mais macho que muito homem”.