O pernambucano Bruno Nunes, que viver o garçom Elias do Carioca Palace, em “Pega Pega”, é uma das apostas da novela das sete da Globo. Simpático, sorridente e querido por todos, Bruno foi convidado para fazer apenas uma participação, mas ganhou o personagem após algumas cenas. “Foi uma surpresa. E estou muito feliz porque o personagem está crescendo, pois tem contato com os principais atores da trama”, adianta Bruno, que é parceiro do personagem de Thiago Martins no hotel.
Aliás, é notável a semelhança do pernambucano com o galã. “Muita gente vem me falar como me pareço com ele. Nunca tinha percebido, mas acho engraçada a coincidência. Gravar com o Thiago tem sido muito bacana, o cara troca, joga junto. Por ter mais experiência que eu, já aconteceu de trocar ideia pra que a cena fluísse melhor e eu costumo ouvir todos que querem somar”, conta Bruno.
Como surgiu o convite para fazer essa novela? O produtor de elenco Fabio Zambroni me convidou para fazer uma participação que seria de alguns capítulos, mas no decorrer do processo de preparação, gravações, a direção e produção entenderem que o personagem deveria ficar fixo, e a Claudia Souto, autora, topou a ideia. Assim, o Elias nasceu na trama.
Como você descreve o Elias? Vai ter alguma surpresa dele em breve? Elias é nordestino, trabalhador, bem-humorado, joga no time da política da boa vizinhança. O personagem já está crescendo porque tem contato com os personagens principais da trama e contracena o tempo todo com eles. Por trabalhar no hotel e conviver ali a chance de desenvolver algum conflito é favorável.
O que você tem de mais parecido e mais diferente com o Elias? Tenho de parecido o sotaque, somos nordestinos. Eu até tentei fazer esse personagem com um sotaque neutro, para diferenciar de outros trabalhos que fiz também como nordestino. Mas no primeiro dia de gravação, logo após a minha segunda fala, o diretor Luiz Henrique Rios, com quem trabalhei em “Totalmente Demais”, perguntou pelo sotaque “pernambuquês”. E antes mesmo que eu respondesse qualquer coisa, o Luiz continuou dizendo que ali é um hotel onde trabalha gente de todo Brasil e o meu sotaque natural cabia e ele preferia. Então Elias tornou-se nordestino assim como eu. E ele tem também a alegria de viver que eu tenho. Como a novela é uma obra aberta e tudo ainda está muito no começo, é provável que o Elias possa surpreender com qualidades ou defeitos bem diferentes dos meus até o fim dessa história.
Como está sendo gravar com Thiago Martins? Vocês trocam ideias sobre atuação? Gravar com o Thiago Martins tem sido bacana, o cara troca, joga com quem contracena, traz pra junto. Por ter mais experiência que eu, já aconteceu de trocar ideia pra que a cena fluísse melhor. Eu costumo ouvir todos que querem somar. Também nos falamos no grupo de whatsapp. Temos o nosso da nossa novela onde falamos sobre trabalho, e claro que nos divertimos por lá também.
Quais foram os seus principais trabalhos até hoje? Gostou mais de algum em especial? Na TV Globo, fiz a temporada de “Malhação Casa Cheia” (2013), como o garçom Zico, e interpretei o Davi em “Totalmente Demais”. No cinema, por enquanto, só fiz dois curtas. Fiz algumas peças no teatro e, em breve, devo voltar com um infantil. Tenho um carinho enorme por tudo que já fiz, cada personagem marca um momento da minha vida, e quando lembro deles me vem logo um esboço de sorriso. É natural que as preferências existam, mas acredito que sempre virá um personagem ainda melhor e mais desafiador como o Elias está sendo agora. O meu mais recente trabalho, em “Totalmente Demais”, foi muito bacana porque a novela foi um grande sucesso. Ganhei muito convivendo com atores como Viviane Pasmanter, Reginaldo Faria e até mesmo com as jovens e já tão incríveis Marina Ruy Barbosa e Juliana Paiva.
Com a novela, o assédio tende a começar. Como você lida com as fãs? Está solteiro? Adoro quando sou abordado por pessoas que curtem meu trabalho e trocam uma ideia. Estou solteiro!
E o que é preciso para te fazer feliz? Tudo que procuro fazer na vida é buscando minha felicidade, mas aprendi que, infelizmente, não somos felizes o tempo todo. Felicidade são momentos, então procuro ter o máximo desses momentos possíveis. Comer algo que estou com vontade, almoçar com a família toda reunida, encontrar os amigos, receber uma ligação inesperada de quem você ama, são alguns exemplos do que mais faz feliz.