ENTREVISTA: Luigi Baricelli, muito profissionalismo e respeito além da fama de “bom moço”



Luigi Baricelli é o que se pode chamar de pessoa centrada. Correto em suas ações, relações pessoais e profissionais ele é mais que uma carinha de “bom moço”. Esforçado segue firme em busca de seus direitos e cumpre seus deveres. Dedicado à família, construiu uma vida regrada, sem ser um “chato certinho” e conseguiu refletir uma imagem positiva que rende credibilidade a qualquer marca que se associe a ele. Segredos? Amor e harmonia. Com você, Luigi Baricelli

Dos estudos de processamento de dados para a carreira de ator. Como isso se processou na sua vida? A área de tecnologia sempre foi do meu interesse particular, conhecer as tendências e entender onde podemos chegar fazendo o uso exponencial dela é importante, com relevância econômica, social e científico. Mas como a vida nos prega surpresas recebi um convite para trabalhar em um seriado e desde então não parei mais com a TV.

O Romão de Malhação te rendeu cinco anos como campeão de cartas na Rede Globo. A que você justifica isso? Já seria uma facilidade em exercer fascínio no público feminino? Sempre fui próximo às pessoas ao público e fazendo desaparecer o mito de que artista é intocável. Isso faz com que elas se aproximem e te respeitem. Esse é um atributo que faz parte do meu comportamento, criando uma ligação maior com todos.

Depois disso veio seu papel mais maduro com participação na novela de Manoel Carlos, “Laços de Família”. Podemos dizer que foi um divisor de águas na sua carreira? Claro, o Maneco é muito sensível e escreve para o ator e não só para estória.

Depois de várias novelas você encarou o desafio de ser apresentador do Vídeo Show. Como foi isso? Era algo que você desejava ou foi pego pelo acaso? Sempre gostei de apresentar, esse é mais um atributo que me da liberdade para transitar nas mais diversas áreas na TV.

Talvez por conta dessa sua desenvoltura como apresentador você começou a ser mais requisitado para eventos coorporativos. Você acha que passou a dar mais credibilidade depois de virar apresentador? Isso sempre ocorreu, pois sempre me dividi como ator e apresentador desde o começo da minha carreira. E a credibilidade vem da consciência de todos que tenho uma vida regrada, de responsabilidade com a família e trabalho.

Por falar em passar credibilidade, você é daqueles caras com “cara de bom moço”… É mesmo um bom moço? (risos) A que se deve isso? (muitos risos) Levo minha vida de maneira convencional e simples as ninjas conquistas são pensadas. Tenho um Projeto de vida e esse é o meu Norte. Bom moço… (risos)… Sempre fui atrás dos meus direitos respeitando os meus deveres.



Além do jeito de “bom moço”, você e sua família passam a ideia de uma vida em harmonia. Não existe receita padrão para um casamento dar certo, mas a que deve a harmonia e durabilidade do seu? Minha família é como qualquer outra, temos alegrias, tristezas, desafios, respeito e principalmente Amor e esse sentimento é a nossa diretriz. Sempre estamos atentos em como podemos melhorar. Isso se dá de forma interpessoal. Evoluir é a palavra de ordem.

Você vive entre o Rio e Windemere na Florida e ainda se divide com São Paulo onde residem a sua família e a de Andréa,  como lidar sem stress com a vida praticamente na ponte aérea? Minha base é o Rio de Janeiro onde passamos a maior parte do nosso tempo, é onde as crianças estudam e eu trabalho. Windermere é o nosso retiro, lugar onde descansamos e a base para todas as outras viagens afora. São Paulo, a cidade natal onde nossos pais moram e também muitos amigos. Tudo tem que ter equilíbrio.

Para você o que seria ser um bom pai e educar os filhos para serem pessoas de bem? Não é fácil, assim como toda atividade cotidiana o é. O que fazemos é dar todo o tipo de suporte para que eles possam aprender de maneira independente as lições educacionais e comportamentais. Eles entendem o seu espaço e conhecem suas responsabilidades. E principalmente tem os momentos de lazer. A fórmula é a compaixão aliada à visão customizada para cada filho. E tudo no fim termina em “Amor”.

Corpo e mente, como cuida deles? Para o Corpo jogo o tênis, faço transport e um pouco de musculação e bike quando tenho os finais de semana. Quanto à alimentação estamos cansados de saber. Legumes, verduras, peixe, frango sempre e carne vermelha duas vezes na semana. Pouca gordura e açucares e nada de glúten. Às vezes não da para seguir a risca, mas essa é a base. Mente. Ela tem que ter bastante estímulos. Estou estudando muito neuroplasticidade. A modulação neural pode ser feita através de exercícios específicos para uma determinada situação que você queira implementar no seu desenvolvimento. Evitar o estresse com práticas de esporte, meditação é fundamental para o dia a dia, evita o lançamento do cortisol e epinefrina pelas glândulas adrenais no corpo.

Você é um cara vaidoso? Quando você se pega no extremo da sua vaidade? Gostaria de Ser vaidoso, mas não sou, se fosse talvez cuidasse de alguns aspectos que me esqueço com frequência se fosse.

Por muitas vezes você entregou os prêmios do Caminhão do Faustão, acontece uma emoção diferente de ver tantas pessoas realizando sonhos? Sempre. Cada entrega é diferente e cada pessoa reage a sua própria maneira.

O que mais gosta de fazer quando não tem nada para fazer? Jogar tênis, preparar os Estudos do Vicenzo com exercícios específicos para uma melhor retenção do conhecimento. Criei uma ordenação de métodos sequenciais que facilitam ele entender de maneira rápida e eficiente toda matéria escolar dada.

Quais seus próximos passos? Pisar com o pé direito… (muitos risos)… rumo a um futuro fantástico que nos espera. Mas sempre pensando na dedicação no presente e nunca só no resultado final.

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