CAPA: Cris Vianna desfila sua beleza na TV e na Sapucaí

Um das joias mais preciosas de Império, Cris Vianna tem feito sucesso com uma personagem forte, traída pelo marido, mas que dá a volta por cima com maestria sendo uma mãe dedicada, boa amiga e recuperando o posto de rainha de bateria que já foi seu um dia. É por essas e outras que Cris Vianna vem dando o que falar na pele de “Juju Popular” e não é à toa que mais um ano é rainha de bateria no Carnaval carioca. Confira a entrevista da estrela MENSCH desta edição e apaixone-se!

Antes de chegar aqui você trabalhou como uma espécie de babá, agora você é de babar (risos)! Como foi sua trajetória até a carreira de atriz? Na verdade, eu nunca fui babá. Eu era menor de idade, mas, como sempre gostei de crianças e tive jeito com elas, olhava a filha da vizinha depois da escola, sob a supervisão da minha mãe. Estudei, fiz cursos e me formei atriz para, então, começar a fazer testes na área e conseguir meus primeiros papeis.

Em 2005 você fez sua estreia na Globo (América), já em horário nobre e de lá não saiu mais. Como você chegou até à Globo? Estudei por cinco anos na escola de formação de atores Studio Beto Silveira e quando terminei o curso fui convidada a tentar a seleção para a Oficina de Atores da Globo. Passei por quatro testes, consegui entrar, e, então, vim para o Rio. Depois de quase um ano no curso, fui chamada para o teste da novela “América”, minha primeira novela.

Em “Fina Estampa”, novela de 2011, sua personagem Dagmar, exalava muita sensualidade e ao mesmo tempo vivia um drama com o filho. Chamar atenção pela beleza é um “problema” pra você? A sensualidade e a beleza servem à personagem e à história, quando necessário, não a mim.

Em “Império” sua personagem carrega um pouco do estereótipo da mulher negra casada com o “gringo” (agora já separada). Como enxerga isso? A Juliane tem uma história até certo ponto bastante comum no universo feminino. São muitas as mulheres que sofrem por amor, acabam se separando e precisam superar e dar a volta por cima. Sou frequentemente abordada por pessoas que já estiveram nessa situação e, por isso, se identificam com a minha personagem. Mas jamais qualquer questão de cunho racial chegou até mim, nesse contexto.

No cinema você participou do filme “Última Parada 174”, do diretor Bruno Barreto, baseado no sequestro real de um ônibus da linha de mesmo nome. A história é forte, tem final dramático e por isso cenas pesadas. Foi um grande exercício como atriz? A personagem de “Última parada 174” é um dos presentes mais lindos que já ganhei na vida. Foi uma grande experiência, até porque o cinema proporciona ao ator mais tempo para a construção do personagem.

 

Você é rainha de bateria (na vida real e na novela). O que o Carnaval te provoca? Qual o tesão de desfilar na Sapucaí como madrinha de bateria? Tenho muito respeito pelo Carnaval, para mim, a festa mais linda do mundo. É muito gratificante poder fazer parte disso, principalmente, de um lugar privilegiado, tão pertinho do coração da escola. A bateria emociona e contagia a todos que estão perto. É realmente incrível!!!

Linda, sensual e de cachos assumidíssimos, é mesmo a mulher de personalidade forte que aparenta ser? Sou absolutamente normal! (risos)

Os homens te veem como um mulherão, linda, sensual, exuberante…E você? Como lida com sua beleza e sensualidade? Isso está mais no olhar dos outros do que em mim. Entendo como elogio, claro, mas vivo normalmente, como qualquer outra mulher.

 

Cantadas, paqueras e assédios, qual o limite entre o elogio e o abuso? O limite, para mim, é o da educação e da elegância.

Esse falado “novo homem”, mais sensível, que cuida de casa, dos filhos e algumas vezes ganha menos que a mulher, é mais ou menos interessante? Como você vê esse novo homem? Na minha opinião, as pessoas mais interessantes são aquelas que são compreensivas e parceiras dentro do quadro familiar. Acho bacana as relações que se adaptam bem às mudanças, aos problemas e ao tempo. Tendo amor e respeito, o resto se torna pequeno e adaptável.

Sua personagem na novela das 21h é traída pelo marido, fica arrasada, mas levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. Já teve de lidar com algo assim? Como vê a traição (seja masculina ou feminina)? Nunca passei por experiências sequer parecidas com as da minha personagem. Somos todos livres para escolher com que queremos estar, por isso, acho a traição algo totalmente desnecessário.

O que te atrai em um homem? Que qualidades mais admira? Aprecio muito a sinceridade.

Por fim, para conquistar o coração de Cris Viana, tem alguma receita ou dica pros nossos leitores?  Meu coração já está muito bem acompanhado! (risos)