CAPA: INVADIMOS A LIVE DE AFONSO NIGRO E RODRIGO FARO

A música sempre esteve presente na vida de Afonso Nigro e Rodrigo Faro, não por acaso ambos tem no início de carreira a passagem pelo grupo “Dominó”, a maior boyband nacional que vendeu milhões de discos e que de certa forma influenciou na carreira dos dois. A parceria com o tempo virou amizade e isso tudo só rendeu ótimos frutos. Afonso hoje em dia é produto musical e Rodrigo apresentador. Mas os tempos de cantor estão de volta. O mais recente aconteceu agora durante essa quarentena com o sucesso da música “More Then Words” que mal foi lançada e já bombou. Desse sucesso o caminho natural vem mais outros e em breve um live para agitar o público nesse isolamento social. Foi dentro dessa nova realidade que fizemos essa matéria com os dois, com fotos via chamada de vídeo e o resultado ficou tão incrível que foi parar na nossa capa. Veja abaixo o resultado dessa bate-papo com os dois e aguarde que vem muito mais dessa dupla por aí.

Pra começar de onde surgiu essa parceria entre vocês? AFONSO – Primeiro nossa parceria vem de muitos anos, né? Estamos falando aí de décadas já. Eu era do grupo “Dominó”, fiquei 8 anos e quando sai do grupo “Dominó” o Rodrigo (Faro) entrou no meu lugar, então você já imagina, começou antes dos anos 90 essa amizade então essa parceria de longa data.

E disso tudo veio a versão “More Then Words“. Por que essa música? Algum significado especial? AFONSO – Nós escolhemos “More Than Words” porque tinha um quadro no programa dele que chamava “domingoKe” na “Hora do Faro” e eu montei uma banda e participei, inclusive de vários programas e a gente antes do programa começar, como somos apaixonados por música, a gente sempre juntava a banda e sem plateia ficava cantando coisas. Um dia a gente cantou “More than Words”. O meu guitarrista puxou no violão e a gente falou “Nossa, que legal, essa música a gente podia gravar um dia”, até mesmo porque são poucas as músicas com duetos masculinos, né? Normalmente é um homem e uma mulher e ficou muito bom. O tom na voz de nós dois. Enfim, é uma música aqui nasceu espontaneamente, mas 5 anos atrás. E aí se passaram cinco anos e a gente se encontra nesse momento de pandemia que fez que a gente voltasse a remexer nessas gavetas e a música voltou com toda a força.

Mal foi lançada e a música já bombou nas redes sociais e sites. A que se deve tudo isso? Esperavam esse sucesso todo? AFONSO – O sucesso da música é absolutamente inesperado e assustador para nós dois. Gravamos tudo pelo celular e esse videoclipe que tem 4 milhões de visualizações no IGTV foi gravado da seguinte forma: Eu pedi para um amigo gravar o violão, que é o Léo Mancini, um grande guitarrista da cena do rock. Ele mandou para mim, gravei minha voz é em seguida mandei para o Rodrigo gravar a voz dele na fazenda a 120 Km da gente e detalhe, tudo gravado no iPhone, tudo no telefone. Esses áudios que vocês escutam não são gravados profissionalmente em estúdio. Quando a música explodiu no IGTV, como fizemos ela curta (com 1 minuto e 50 indo até o refrão apenas), eu liguei para o Rodrigo e falei pra ele, “Vamos gravar ela inteira pra valer”. Como ele tem um estúdio profissional na casa dele e eu tenho um na minha casa, a gente gravou para valer, com microfones e tudo bonitinho. Mandamos para um grande amigo meu mixar, que é o Maicon, técnico do Sandy & Júnior e da Ivete Sangalo. Portanto um grande técnico que fez a mixagem e aí a gente tem uma música de um nível realmente profissional pra tocar em qualquer rádio e qualquer lugar do mundo. Fomos pro YouTube, Deezer, Spotify, Google Play e todas as plataformas por que agora tínhamos uma música que pudesse ser comprada e ouvida de maneira profissional.

Depois desse sucesso o que podemos esperar? O que vocês tem em mente na questão musical? AFONSO – Eu sou um produtor musical então a minha cabeça todo dia, praticamente o dia inteiro, eu passo no estúdio pensando em novas oportunidades, inclusive em primeira mão, vou dar um furo aqui pra vocês que é a versão remix da música “More Than Words”. O Rodrigo tem o programa dele. A hora que voltar tudo ao normal, ele vai ter muito menos tempo para isso, então que que ele está fazendo de uma maneira espetacular e muito inteligente várias parcerias. A primeira foi comigo, depois ele fez “A Paz” com a Kell Smith. Fez uma outra com a Mariana Rios e ainda tem uma com a família (irmão e mãe cantando). Agora estamos gravando uma música dele com a filha. Comecei a fazer o arranjo, recentemente. Ele está fazendo grandes parcerias algumas, realmente muito delicadas, muito sensíveis como essa com a filha e com os familiares e outras com grandes artistas e grandes cantores e que tem reverberado muito bem nas redes sociais dele.

Em época de lives, planejam uma pra breve? O que não pode faltar? AFONSO – As lives estão com tudo, né? A gente já fez várias lives, ele já fez as dele, eu já fiz as minhas, mas fizemos com maior impacto coincidentemente na primeira semana que ninguém fazia Live ainda no Instagram. Batemos 212 mil pessoas, então você vê a força que as redes sociais tem. Agora estão surgindo outros grandes projetos para levar essas lives para o Instagram. Logo mais teremos novidades. Ainda não posso abrir nada sobre isso.

Como a música mexe com vocês? E como surgiu para cada um? AFONSO – A música surgiu na minha vida muito cedo, com 8 anos já gravava um LP na época, infantil que se chamava “Patati Patatá”, que depois até virou uma dupla. Eu já cantava e fui produzido pelo Ralf da dupla Chrystian & Ralf com uma música chamada “A Vaquinha”. Depois eu fiz várias dublagens de filmes que as crianças cantavam. Eu já cantei em vários e eu não vou lembrar os nomes agora. Em seguida com 14 anos, entrou o “Dominó” na minha vida profissionalmente. Foram se não me engano 8 LPs, depois fiz 4 solos, fui para teatros musicais e fiz várias peças de teatro musical, então a música tá na minha vida desde pequenininho.

Qual estilo musical que faz a cabeça de vocês? O que não pode faltar na playlist? AFONSO – Meu estilo musical é muito amplo pois sou produtor. Eu já produzi bandas de rock, já produzi o Agnaldo Rayol cantando jazz e cantando MPB. Já produzi música eletrônica e também sertanejo. O meu leque é muito vasto. Agora sobre o meu gosto para ouvir quando eu estou em casa, eu sou muito focado na música pop que vai desde Michael Jackson e Madonna, ícones da música pop, até o Rock & Roll. Dos Beatles, passando por Deep Purple, Led Zeppelin, passando pelo rock nacional, como Lulu Santos, Cazuza e Legião Urbana. Isso é o que mais faz a minha cabeça. A música que eu cantei para minha mulher no meu casamento foi “Exagerado” que é do Barão e a música que ela entrou na igreja foi “Every breath you take” do The Police, então você vê que o rock está em nossas vidas mesmo.

Alguma influência musical define o estilo de vocês? AFONSO – O estilo do “More Than Words” é um pop rock internacional, mas acho que estilos musicais cada um tem o seu. Difícil responder pelo Rodrigo. Acho que é diferente, ele me mostra outras coisas musicais que eu nem conheço e vice-versa.

As redes sociais e a internet chegaram para derrubar de vez o mercado de CDs mas por outro lado ampliou a capacidade de divulgação e comercialização de novos artistas e músicas. Como vocês percebem isso? AFONSO – Eu acho que o mercado do CD já foi liquidado. Não existe mais. Eu quando pego aqui meu CD para ouvir me acho um velho, porque para meu filho e minha esposa não existe mais a possibilidade de eles procurarem um CD para ouvir. Eles vão direto nas plataformas digitais de música. Eu sou da época do LP e tem um pouco de saudosismo nisso porque era tão lindo você pegar uma capa do Guns n’ Roses, que era uma banda que eu ouvia muito. Pegar aquele disco grande, colocar para tocar e dentro da capa tinha encarte que abríamos para ver as letras e cantar junto, além de um pôster do artista. Eu acho muito triste a gente não ter mais isso. Meu filho nem sabe o que é um LP. Vou mostrar para ele qualquer hora. Assim como o LP, o CD também morreu faz tempo.

 

Nessa época de isolamento social como tem sido os dias de vocês? AFONSO – O isolamento social tem dois lados muito bons. O primeiro, estar com a minha família do jeito que eu nunca imaginei, com minha esposa e meu filho. Poder estar junto, Fazer lição de casa, brincar, ver filmes. Isso é muito bacana. O meu lado produtivo musical, não de shows, que já estava automática. Eu tenho nos últimos 10 anos feito uma média de 100 shows por ano, portanto isso já estava no piloto automático. Agora é hora de criação e de onde nasceu o “More Than Words”, que chegou até vocês da revista. A coisa da criatividade está muito latente, muito pulsante mesmo. Toda hora estou criando. A música mal lançou e estourou já estou com uma versão remix dela. Já estamos pensando na próxima e a cabeça está muito acelerada. Tem esse lado bom.

O lado ruim é estar longe das pessoas que a gente ama, por exemplo minha mãe que eu não vejo há dois meses e minha irmã que trabalha comigo e agora a gente só se fala para o celular. Esse tipo de coisa entristece um pouco a gente. Sinto falta de viajar. De sair de São Paulo, encontrar minha banda e fazer um Show em Porto Alegre, por exemplo e voltar esse ritmo que a gente estava acostumado e que a gente reclamava que estava cansado, hoje a gente sente muita falta.

PARA AFONSO NIGRO

Até hoje você é conhecido com Afonso do “Dominó”. Isso já te incomodou em algum momento? Que lembranças guarda? Eu acho que nenhum artista que tenha feito parte de um grupo do tamanho que foi o “Dominó”, que eu não tenho o menor receio de dizer que foi a maior boyband da história da música brasileira, vendeu 4 milhões de discos, fez cinco filmes com os trapalhões e colocou 120.000 pagantes em estádio de futebol pagantes não convidados. Não tem como não fazer parte. Eu estava vendo uma entrevista do Ricky Martin que teve um sucesso muito grande solo e ele falou que dificilmente em alguma entrevista ele não fala do “Menudo”, que era o “Dominó” no mundo inteiro só que maior ainda, então não tem como. Acho que já incomodou sim mas hoje eu tenho um super orgulho por que é uma história muito rica. Hoje, grandes artistas que fazem sucesso quando cruzam comigo falam que eram fã e que iam no show. Fizemos parte de uma história muito rica para uma geração, com música de qualidade. Ao ouvir hoje as músicas “Manequim”, “Com todos menos comigo” ou “Jura de Amor”, elas possuem conteúdo com arranjos muito bem executados muito bem gravados. Então eu tenho muita felicidade de ter feito e são momentos que eu não tenho nenhum motivo para me envergonhar e sim ter muito orgulho.

O que essa fase da banda influenciou no artista que você é hoje? Musicalmente me influenciou como a gente era produzido por um cara espanhol chamado Oscar Gomes. Ele já tinha produzido o Plácido Domingos e o Julio Iglesias e vinha para o Brasil para produzir a gente. Musicalmente como produtor, como cantor e como artista, ele me influenciou demais e eu devo muito a ele. Talvez ele nem saiba disso pois a gente nunca mais se falou. Agora as minhas influências musicais eram fora do dominó. E eu ouvia muito Stevie Wonder, Michael Jackson e dessa coisa do pop muito bem cantado, compostos por artistas e excelentes cantores até o Rock & Roll, como Beatles, Guns n’ Roses, Bon Jovi, Nirvana, tudo do rock dos anos 80 e 90 influenciaram. E grandes letristas brasileiros, como Lulu Santos, Cazuza e Renato Russo, que são para mim os melhores letristas de rock do mundo, porque se você traduzir até músicas do rock internacional tem muita coisa que você diz “Nossa que letra fraca, a música é linda, mas ela é fraca”. Esses caras que eu citei não tem não tem letra fraca. Todas as letras que eles fizeram foram geniais.

Atualmente você também trabalha como produtor musical. Como surgiu isso? O produtor musical sempre existiu. Eu mesmo na época do “Dominó” me metia nos arranjos, nos tons das músicas aonde eu achava que deveria ter um solo de guitarra. Eu sempre tive essa coisa musical muito forte, mas depois que eu sai do grupo, eu fui obrigado a desenvolver isso para sobreviver, para ganhar dinheiro e viver disso. Hoje eu faço além das produções que todo mundo vê, muita coisa que ninguém sabe. Eu tenho cerca de 40 trilhas no SBT, por exemplo, se você ouvir o jornal do SBT, o programa do Roberto Cabrini, o programa da Maísa e todas aquelas aberturas foram produzidas aqui no meu estúdio. Eu tenho esse lado de música e de produtor que as pessoas realmente nem conhecem. A primeira vez que eu conto isso inclusive.

Como é o Afonso pai no meio de tantas atividades? Eu tive uma relação um pouco distante com meu pai. Um homem que hoje teria mais de 80 anos. Ele realmente tinha uma relação mais fria, era daquele homens mais de antigamente que não tinha muita conversa, aliás nunca sentamos para falar sobre carreira, sexo, dinheiro ou profissão. Nunca teve essa conversa e é uma coisa que eu senti muita falta e eu procuro hoje compensar isso e às vezes acho que às vezes eu até exageram com meu filho. Eu deveria ser um pouquinho mais duro com ele, pois eu acabo me tornando mais amigo do que pai e agora estou me policiando nisso porque ele tá com 9 anos e o que eu procuro é dar os melhores exemplos do mundo para ele. Errar nós vamos errar todos, sempre! Talvez coisas que meu pai acertou eu vá errar com meu filho, mas eu tento ser um grande pai sim, porque eu gostaria de ter vivido esse tipo de relação que eu tenho com meu filho hoje e com meu pai eu não tive.

Onde busca inspiração? A palavra já diz tudo né? Inspiração. Eu vinha de um momento muito técnico, sempre fui muito técnico e muito preocupado com a plasticidade da música, com afinação e com execução do instrumento. E aí eu acho que a quarentena me devolveu o lado mais lúdico, mais emocionante e a tal da Inspiração vindo no momento de dificuldade novamente para minha vida. Agora daqui para frente eu vou buscar o equilíbrio. A coisa técnica tem que ter sim no meu ponto de vista. Tem gente que acha que não, se emociona já está bom, mas para mim se emociona e não estiver desafinado para mim não, tá bom. Eu procuro a coisa da excelência técnica, mas agora eu vou deixar um pouco mais aberto o meu coração na hora das composições e “More Than Words” é a prova disso. A gente fez no celular com paixão e emoção em um momento de fragilidade emocional que a gente vinha vivendo e por isso que isso aconteceu. Você pode ter certeza. Se fosse feito de um jeito mais matemático, ela não teria virado o que virou.

PARA RODRIGO FARO

Você teve personagens em novelas marcantes como “O Cravo e a Roda”, “Chocolate com Pimenta” e “O Profeta”, todas na Globo. Depois algumas outras na Record até chegar a apresentador. Sente falta em atuar? Quais os momentos marcantes na carreira de ator? Ah, eu tive momentos incríveis na minha carreira de ator. Eu fiz mais de dez novelas na Globo, mas eu me encontrei como apresentador né? E o bacana quem sendo apresentador, eu consigo atuar, eu consigo cantar, então eu consigo… o meu programa de televisão, ele me possibilita também trabalhar como ator nas minhas caracterizações quando vou fazer uma surpresa para alguém, no “Dança Gatinho”, então no programa eu consigo fazer tudo. Eu consigo apresentar, atuar, dançar, cantar. Então eu acabou me completando como artista hoje, como apresentador.

Em 2008 você começou a atuar como apresentador com “Ídolos”. De lá pra cá o apresentador se sobrepôs ao ator. Digamos que você encontrou sua realização profissional? Sem dúvida eu me encontrei como apresentador né? As pessoas me receberam com muito carinho, com muito amor, muito respeito. Você entrar na casa das pessoas todos os domingos durante quatro horas e meia é muita coisa. Então realmente eu sou muito grato a todo o Brasil, a essas pessoas que me recebem todo domingo e posso dizer que eu me encontrei completamente como apresentador.

Hoje em dia você é um dos maiores apresentadores do país. Sente que chegou lá? Olha eu fico muito feliz de ter esse carinho das pessoas, a audiência… Mas eu tenho os pés no chão. Eu sei que amanhã vou ter que acordar cedo, continuar trabalhando, continuar me dedicando, continuar estudando… para crescer cada vez mais como comunicador. Para conseguir fazer cada vez mais um programa interessante, que tenha alegria, a minha maneira de apresentar, a minha alegria, com entretenimento, com diversão para as pessoas. Então, quanto mais você vai crescendo, amadurecendo, buscando se aperfeiçoar, maior a responsabilidade. Então eu sinto a responsabilidade sempre aumentando. E o segredo para continuar crescendo cada vez mais é a humildade de trabalho, amor pelo que se faz, disciplina. Essa é a minha maneira de pensar.

Como procura passar para suas filhas o que você aprendeu com seus pais? Hoje é muito importante você passar para seus filhos bons valores né? E a maneira que eu faço isso é dando o exemplo, nunca dando uma posição autoritária. E sim um papo franco, olho no olho, sempre com argumentos, explicando, pondo limites, sempre ensinando a minhas filhas o verdadeiro sentido da palavra amor. Do que é o altruísmo, do que é a compaixão, do que é se importar com o outro. Elas saberem que elas nasceram, graças à Deus, numa família que tem condições, mas que nem todo mundo é assim. Então é muito importante elas aprenderem isso, que elas não estão sozinhas no mundo, que é importante elas olharem para o próximo, se preocuparem com os outros. E principalmente isso, entender o sentido da palavra amor. E o melhor jeito de passar isso para o filho é dando o exemplo, e se possível fazer isso olhando olho no olho.

Nas horas livres o que curte para relaxar? Quando eu não estou trabalhando, assim a melhor coisa que eu ano fazer é ficar com minhas meninas. Com a minha esposa, a Clara, a Maria, a Helena, as minhas três filhas. E brincar com elas, dançar com elas, ficar na piscina com elas, ficar brincando, fazer maquiagem, brincar de boneca. Eu sou um homem que vive num mundo feminino. Então quando não estou trabalhando estou com minha família. E eu estou aproveitando essa quarentena pra isso, pra curtir minha família, pra cuidar da minha família. A gente tem ficado 24 horas por dia juntos. E só alegria, nada de brica, só diversão. Um momento certo pra brincar, um momento certo pra estudar, cumprindo uma rotina. Essa quarentena está sendo muito importante pra gente resgatar os verdadeiros valores. O que é importante mesmo né? Deus, a nossa vida, a nossa família, e assim que a gente está passando esta fase.