Criativo, divertido, irreverente e multiartista, esse é Diego Campagnolli. Um ator que ao longo de sua trajetória foi se desdobrando em várias funções diante dos desafios que foram propostos a ele. Como por exemplo, interpretar Dercy Gonçalves e Russo no teatro e Mamy Muda na TV! Daí veio novelas, humorísticos e o trabalho como repórter. E já que é Carnaval, Diego não ficaria de fora. Além de trazer toda sua alegria para essa matéria de capa especial, ele começa hoje sua maratona como repórter contratado do Portal Terra para cobrir ao vivo todos os bastidores dos famosos, trios elétricos e foliões na Bahia.
Diego, quando percebeu sua veia cômica e como isso te impulsionou na carreira? Meus pais me contavam que eu era pequeno (tipo 3 pra 4 anos, não tenho memória dessa época) eu imitava o personagem Sassá Mutema do Lima Duarte na novela “O Salvador da Pátria”! Então talvez já estivesse na veia e só aflorou quando entrei no teatro no ano 2000, antes disso eu era um bicho do mato na barra da saia da mãe e da vó. Acredito que aflorei a véia cômica no dia a dia com amigos, eu adorava filmar momentos com uma câmera filmadora bem antiga (risos) e cheguei a criar o quadro “Na cama com Diego”, onde eu entrevistava meus amigos e amigas e perguntava coisas picantes (até um pouco além da época pra adolescentes dos anos 90/2000 rs fazer o que né ? Sempre me vi a frente da minha época (risos). A comédia tem um lugar especial no meu coração e na memória porque através de personagens cômicos cheguei onde estou, como Dercy Gonçalves e Russo no teatro e Mamy Muda na TV!
No início dos anos 2000 você estreou no teatro e daí em diante não parou mais. Como foi esse início? Consigo fechar os olhos e lembrar exatamente como foi o meu primeiro teste para decorar um texto e entrar para o grupo de teatro da escola! Eu me tremia todo, não entendia muito bem o que estava fazendo ali (eu estava na 7ª série do colégio – antigamente ginásio) e só pensava em como seria legal conviver com gente mais velha que eu. O start pra querer entrar no grupo de teatro do Colégio Magister em SP, onde me formei e estudei por 11 anos consecutivos como bolsista, foi quando o grupo passou na sala divulgando a peça que eles estariam em cartaz naquele mês, em horário de aula, de sala em sala! Eu pensei “Ué, eles tão perdendo aula pra fazer teatro? Adorei, também quero” (risos). Eu não gostava de estudar (perdoem os professores de química, física e matemática principalmente). (risos)
Quando entrei pro grupo pelo teste que decorei o texto etc, me senti grande, alguém no mundo, pensei “tô aqui por minha causa, por mais ninguém”, foi muito maior do que perder aula! Dali em diante, a convivência com gente mais velha, outros estilos e papos me abriu muito a mente! Foi uma escola da escola. Amor à primeira vista quando subi no palco de um teatro (Teatro Paulo Eiró em SP). Ver aquela plateia toda, aplaudindo, vibrando e eu de cima de um palco onde eu ficava gigante (sim, hoje tenho 1.70 na época eu devia ter 1.40 pra menos (risos) sei lá): eu pirei! Como dizem “o bichinho do teatro me picou” e eu gostei!
O teatro realmente foi sua grande escola? Como te influenciou na carreira? Juroooo que não li todas as perguntas antes (risos), parece que o que digo na anterior acaba vindo a tona na pergunta seguinte (risos)! Adorando! O teatro foi, é e sempre será minha escola da VIDA! Não me vejo hoje sem teatro! Não me vejo nos dias atuais, nesta sociedade, se eu não tivesse vivido tudo que vivi, cresci, aprendi, troquei e amadureci no teatro. Meu pai e minha mãe (já falecida) sempre me apoiaram, muito inclusive, mas até a página 2 (risos) explico! Me davam apoio moral, meu pai ia me ver em toda peça com minha irmã e avó paterna (mãe não ia pois tinha esclerose múltipla e viveu 26 anos na cadeira de rodas. Só tenho memórias praticamente dela sem andar a minha vida toda, limitada e cresci assim) mas acho que de fato NUNCA acreditaram que eu seguiria carreira. Então eu tinha apoio em casa (e sou muito grato), mas sempre fiz “meus corres” sozinho. Minha avó Maria apoiava mais na parte prática da coisa, passando texto comigo, fazia figurinos e cenários de tecido quando eu pedia.
Então tudo começou no teatro: lá me criei, lá eu me fiz, lá eu descobri quem eu sou hoje! O teatro me traz paz, sensação de lar, de desafio, onde misturo todos os sentimentos possíveis e impossíveis e deixo de ser o Diego para ceder espaço para o outro brilhar em cena. O outro = os personagens! Não posso esquecer de citar que quase repeti de ano (única vez que fiquei de recuperação e fui pro conselho de classe , quase pra repetir real do 2º pro 3º colegial). Ali meu pai disse “larga tudo, esquece, vai fazer teatro. Não é isso que você gosta? Pronto larga tudo e vai viver”, mas num tom de ironia, me desafiando, porque ele sabia que eu entendia que sem formação na escola eu não seria ninguém. Aquilo me deu impulso para seguir, finalizar o último ano da escola e quando passei com louvor (notas altas até em matemática (risos) ele até pagou meu curso de formação de atores com gosto! Me formei no colégio em 2004 e na oficina de atores Nilton Travesso em 2006 já obtendo meu DRT!
Depois veio a TV e você participou de novelas a programas humorísticos. Que momentos destacaria? TODOS, pode? (risos) Todos estão no coração em locais especiais (e tem lugar pra vários outros inclusive que vão vir), mas Mamy Muda em Xilindró foi e será especial pra sempre . Minha primeira aparição na TV como ator (vale ressaltar que antes de estudar teatro profissionalmente eu só queria ser famoso pela fama, então já tinha ido em diversos programas de TV dançar no DANDE O CLIPE da MTV com Cicarelli, arrumar namorada no Celso Portillo SBT e Rodrigo Faro na Record, etc (risos), meu passado me condena e eu amo (risos).
Então ter o convite do meu amigo eterno Caike Luna (faleceu em 2021) numa mesa tomando cerveja em um karaokê foi incrível! Ele avisou “é uma participação só, um episódio, uma travesti muda num projeto novo. Topa?” Eu topei na hora. Fizemos 3 temporadas de sucesso, a personagem crescia a cada ano e eu ficava feliz demais com o retorno do público! Acho que uma coisa puxa a outra, então graças a Mamy Muda no Multishow fiz outro personagem no canal com Tom Cavalcante, novela na Globo, novela no SBT e filmes! Todos especiais demais!
E como foi interpretar Dercy Gonçalves no filme sobre Chacrinha no teatro? Eu interpretei a Dercy Gonçalves em Chacrinha o musical por 4 anos (2014 a 2017)! Foi meu divisor de águas né? Meio clichê, mas é a real: por conta de estar neste espetáculo, morando em Copacabana, acabei ficando amigo do Caike Luna (citado na pergunta anterior) que estava em cartaz com Elis – a musical, produzido pela mesma produtora do Chacrinha! Logo, nossos caminhos cruzaram e acabei indo pra TV! Mas voltando pra Dercy: surgiu do nadaaa acredita? Na sala de ensaio de musica. Estávamos passando as canções do 2º ato do musical e o roteiro chegou com os cantores famosos da época que teriam. Nunca passou na minha cabeça interpreta-la! Passei nos testes para “ensemble” vulgo CORO (que faz diversos personagens no espetáculo). Na hora de dividir os personagens, a diretora musical não me deu a Dercy, deu para outro ator, o Saulo Rodrigues! Ele virou e falou “Diego pega a Dercy porque já faço o Boni e não vai dar tempo de me trocar pra cena seguinte!” Eu falei “TÁ!” e foi ali (risos): fiz uma voz que eu julguei próxima a Dercy, cantei a perereca da vizinha (estava no texto) e todos se acabaram de rir. Pronto, ela me escolheu. Dercy veio até mim como um presente do destino e da vida! Era uma homenagem linda e hilária, a plateia amava e eu mais ainda!
Alias, você também participou do filme / série “Chacrinha – O Velho Guerreiro”. É um universo que fala muito a sua língua? Chacrinha foi meu limão: me deram 1 e eu fiz limonada, suco detox, caipirinha, tomei em jejum, temperei comida e espremo ele até hoje (risos)! Falando sério: o universo Chacrinha fala muito do Diego sim, principalmente a linguagem popular, as cores, plumas e paetês das roupas que usava e a forma como encarava seu trabalho como algo vital, divino, intocável e primordial (sou assim). Amo o jeito que um dos maiores comunicadores fazia e acontecia ao vivo. Ele editava o programa ali, no palco, dirigia, roteirizava, improvisava, dava pitaco em tudo, queria saber e entender de tudo que rolava ao seu redor, dava esporro quando não saia do jeito dele, queria comandar tudo. Ele era visionário e além do seu tempo (lembra que falei no começo da entrevista sobre isso? Então, olha aí as ligações). Hoje sei que nada é por acaso e pude descobri que tenho mais de Chacrinha e Dercy do que eu imaginava!
Fazer o musical, o filme e depois virar série foi incrível e muito agregador. Estudei por anos o universo dele para sempre estar preparado pro que der e vier. Mergulhei de cabeça na vida fora e na frente das câmeras do Abelardo Barbosa, fiquei amigo da família (netos e filho), pude conviver e apreciar de perto quem era o ícone da TV que faleceu 1 ano após eu nascer (eu nasci em 87 e ele faleceu em 88). Não tinha como nossos caminhos cruzarem, eis que o teatro nos une de forma tão genuína e intensa! Valeu, Seu Abelardo!
Você já fez de tudo um pouco como ator. Que personagem ou tipo ainda sonha fazer? Eu amo os vilões e vilãs né? Já interpretei um maníaco no teatro que morria (Homens de Papel de Plinio Marcos) ele era vilão, mas era teatro né? Começo, meio e fim em 1h todos os dias (risos)! Quero fazer um vilão em uma novela ou série, que possa mostrar as garras aos poucos e ir crescendo na maldade, mas aqueles vilões bem maléficos mesmo que o povo vai amar odiar! São esses que amo e sou louco pra fazer um ou vários! Tem quem peça nudes, eu peço vilões (risos)!
Na sequência vieram as coberturas e o seu trabalho como repórter em camarotes. O que mais te instiga nessa função? Direto e reto: CONHECER PESSOAS E HISTORIAS! Eu amooo conhecer gente, conversar, saber da vida, histórias pessoais, engraçadas ou tristes, não importa! Gosto de conteúdo, isso acaba sendo material para meu trabalho de ator, tá tudo interligado! Meu trabalho de improviso no teatro eu utilizo na profissão de repórter, na dança, no humor, etc! Eu disse que amo conhecer histórias né? Mas eu amo também contar histórias. Faço isso no meu Instagram (stories) lógico que tem dia que só reposto coisas e não tô a fim de mostrar o rosto (risos) normal! Mas quando eu começo a mostrar um camarote, um festival ou uma festa: eu conto a história daquele dia pela minha visão! Eu amo poder mostrar para pessoas um local / espaço / festa que na teoria seria comum mas na minha visão, fica diferenciado, especial, com detalhes e uma pitada de humor! Amo apresentar e fazer reportagens também! Uma vez um jornalista me intitulou carinhosamente como “uma figura, um artista multifacetado” e eu aderi pra vida. Me sinto múltiplo, me sinto plural!
E com o instagram você encontrou um campo fértil para trabalhar. Como lida com as redes sociais? Lido muitíssimo bem e sempre foi assim! Amavaaaa ICQ, Orkut, MSN (sim sou dessa época (risos). Tenho certo receio com ‘novidades’ ao mesmo tempo que amo, não gosto logo de cara (risos) vai entender (risos)! Mas digo isso porque quando o Instagram surgiu, não tive dúvidas que ia amar um álbum de fotos para mostrar minha visão de coisas, pessoas e lugares! Já o Twitter eu fui devagar: me mostraram, não gostei, não entendi (risos) e demorei pra “engrenar”. Utilizei muito por anos mas não é minha ferramenta principal. Fui pro YouTube, fiz 2 temporadas de um programa de humor, entrevistas e personagens. Amei, mas meu coração sempre esteve no Instagram! TikTok? Criei o username pra ter o meu dicampagnolli em todas as redes mas nunca postei nada! Comecei a usar tem 3 semanas (risos) JU ROOOO! Entendi que os dias atuais pedem, então, tô me esforçando e até gostando!
Mas o Instagram: amor eterno, a primeira vista e sigo acompanhando as mudanças e transformações que ele sofre ano após ano! Lido bem com hater, com elogios, amo trocar ideias em comentários de posts, me posicionar seja por qualquer assunto em qualquer perfil. A rede social tá ali pra TROCAR informação e não atacar. Quando me atacam, eu retribuo com alguma ironia, deboche ou humor, sempre com “luz e coração” e na sequência, bloqueio a pessoa (risos)! Não levo pro coração e muito menos pro travesseiro! Sei separar bem minha vida virtual da pessoal/ profissional nos dias de hoje! Consigo filmar e postar tudo depois com detalhes, fazer que tá assistindo se sentir vivo e presente nos meus momentos mas ao mesmo tempo sei viver o off, que é uma delícia também! Antes eu me sentia obrigado a postar em real time, hoje em dia jamais! A não ser que seja um cliente ou publi que preciso subir na hora tudo! De resto, vivo, curto e posto depois! É libertador!
No fundo você se vê mais como um grande comunicador? Eu sou ator e sempre serei. Essa é minha base. Mas num paralelo acabo sendo um comunicador sim em diversas áreas (o “grande” foi por sua conta (risos) obrigado) Tanto que não utilizo a nomenclatura “influenciador digital” para uma das minhas outras várias funções. Me considero um comunicador digital (digital por enquanto, até eu ter meu programa na TV aberta (risos) oremos). Mas é isso, amo me comunicar no ao vivo, na internet, nos palcos, na TV, no dia a dia, nas telas do cinema, enfim, a comunicação é essencial para tudo na vida (inclusive para as relações) e na minha se faz presente 25h por dia (faz até hora extra aqui).
Que pessoas mais te influenciaram na carreira até hoje? Quem te inspira? Na carreira de ator quem me inspira: Robin Williams, Tony Ramos, Paulo Gustavo. Na carreira musical: Amy Winehouse, Lady Gaga, Beyonce e Pabllo Vittar. Na carreira de comunicador / apresentador: Chacrinha, Pedro Bial, Tata Werneck. Nos looks: Sabrina Sato, Harry Styles, Claudia Raia, e Ivete Sangalo. Mas minhas MAIORES E MELHORES inspirações diárias para minha carreira fluir bem são meu pai (meu herói), minha mãe (minha guerreira), minha irmã (carinhosa e companheira), minha avó Maria (2ª mãe, 2x guerreira) e meu sobrinho / afilhado (coração fora do peito que me ensina com seus 3 anos de idade só)!
E agora no Carnaval, o que vem por aí? Sabe a famosa frase “vem muito aí”? Então, vem mesmo (risos). Hoje (16) estou partindo para um super desafio em Salvador, pelo meu 12º ano da folia baiana e com exclusividade estou contando pra vocês em primeira mão (e de quebra pros leitores de vocês) que sou o repórter contratado do Portal Terra para cobrir ao vivo todos os babados, bastidores dos famosos, trios elétricos e foliões na Bahia ao lado do também ator Luís Miranda. Serão seis dias de carnaval, 5 ao vivo e pela primeira vez como repórter na cidade. Já estive há 11 anos trabalhando como relações públicas (RP, convidando artistas para os camarotes) e como influenciador contratado para cobrir os camarotes. Estou radiante, me sentindo realizado e com ‘borboletas no estômago’ (risos) tudo junto! E isso diz muito do tema do meu carnaval que eu mesmo criei para poder contar essa nova história na minha carreira: vem aí o #CarnavalDiSalvador. Mas antes já teve o pré carnaval: Baile da Vogue (onde criei a personagem, uma boneca chamada “Baby DollDi” para o tema Sonho de uma noite de verão no Copacabana Palace), teve o Bloco / Trio da amiga Lexa em SP, Festival de Verão de Salvador (onde fui contratado para mostrar no meu Instagram todos os bastidores do festival). Meu carnaval começou em Janeiro, aliás, em 1987 quando nasci: EU SOU O CARNAVAL em pessoa.
Qual sua fantasia para este momento? Serão 7 looks inéditos e exclusivos feitos pelo stylist André Von Schimonsky. Para contar essa história neste carnaval de 2023 (inclusive com ele que comecei a usar paetê em 2017 e nunca mais parei rs . Tudo começou com ele e agora estamos celebrando essa minha nova empreitada / fase com looks icônicos). O tema criado por mim foi “Os 7 sentimentos capitais” parafraseando os pecados capitais! Quis escolher um tema este carnaval por ser uma edição especial: o grande retorno do carnaval de salvador após 2 anos sem por conta da pandemia e o 1º na data oficial (fevereiro) após a pandemia. Então eu tenho certeza que vou me emocionar quando eu pisar na barra – ondina e ver a multidão pulando com o trio elétrico! Por isso o dia 1 (hoje) não podia ser outro sentimento: EMOÇÃO. E na sequência os sentimentos completam as fantasias / figurinos: dia 2: empolgação, dia 3: animação, dia 4: paixão, dia 5: dedicação, dia 6: inclusão e dia 7: saudade. Cada dia tem uma cor que prevalece e no dia da inclusão vocês podem esperar UM SHOW DE CORES!
O dia 7 eu estarei no Rio de Janeiro para curtir, celebrar e vibrar os desfiles das campeãs. Vou me dividir nos camarotes Allegria, Quem, Folia Tropical e Nosso Camarote em 1 único dia. Haja fôlego (risos), mas isso tenho de sobra. Me sinto pronto! No meu Instagram @dicampagnolli vocês poderão esperar e conferir 1 conteúdo inédito todo dia mostrando os looks, as makes e curiosidades com detalhes antes de entrar ao vivo’.
Para conquistar Diego basta… Ser real, gente de verdade, sabe? Basta ser uma pessoa sincera, transparente e que goste de beber, sair e dançar! Se a pessoa for adepta do amor livre e que ame viver intensamente: ganha mais pontos ainda comigo! Se não se importar pro que os outros dizem / pensem e me aceite assim bem crazy e diferentão: eu até penso em casar na monogamia (risos)!
Fotos: Stevamm @stevamm2
Beleza Dicko Lorenzo @dickolorenzo
Assistente beleza Wagner Rosa @wagnerrosa
Direção criativa André Von Schimonsky @vonschimonsky e Diego Campagnolli
Nail arts Gabi Bruxona @bruxonadasunhas
Figurino André Von Schimonsky @vonschimonsky
Acessórios Tuzi acessórios @tuziacessorios
Filmmaker Vini Souza @zvinisouza
Filmmaker bastidores Thiago Grossi @thgrossi
Plumas Marabu Plumas @marabuplumas
Botas Lucas Regal @lucasregalbootsnbelts
Óculos Rebel Glass @rebel.glass
Locação Birô House @birohousebr
Catering Tahin e Tônicas Prata @restaurantetahin @pratamixers
Assessoria de imprensa JR assessoria e produções @jrassessoriabr
Assistente de produção Thiago Grossi
Agenciamento artístico Aura Agência @auraagencia
Agradecimentos Flávia Mesquita , equipe Portal Terra , Agência M3 Social @flaviamesquita_ @terrabrasil @agenciam3social