Lá nos anos 60, a Jaguar inovou e lançou o E-Type, considerado por muitos até então como o carro esportivo mais bonito já fabricado. E como a marca inglesa gosta de surpreender, traz agora ao Brasil o F-Type, herdeiro de toda a sua tecnologia, design e, claro, potência no motor. Com um custo variando de R$ 436 mil e R$ 609 mil, essa versão do tradicional esportivo inglês vem resgatar o seu pioneirismo e charme dos carros de dois lugares. Se o E-Type marcou toda uma geração, o F-Type vem em busca do mesmo impacto, agregando sua tecnologia a um design tanto conservador quanto arrojado. A versão Coupé é uma combinação perfeita entre beleza e desempenho, ampliando a sensação de poder de quem está atrás do volante. Quando a 260 km por hora a bordo desta máquina, não há quem não se empolgue e sinta uma grande sensação de liberdade.
O Jaguar F-Type Coupé é impulsionado por um motor de três litros V6, chamado de Supercharged 340, que acelera de 0 a 100 km/h em incríveis 5,3 segundos. Este motor inteligente garante tanto a velocidade final quanto a performance nas curvas, tornando agradável e ao mesmo tempo desafiante a experiência de dirigir. E o controle desse avanço sobre o tempo e o espaço é feito com as oito marchas do câmbio Quickshift, com sua precisão na rotação e na troca das marchas nas borboletas atrás do volante. Para garantir a estabilidade e o efeito solo diante de tanta potência, o F-Type já vem com aerofólio retrátil de série, que aciona sozinho ao atingir os 100 km/h. Design, aliás, é um dos diferenciais desta máquina. As curvas conservadoras do seu desenho proporcionam continuidade e suavidade, que junto com os detalhes fazem dele um carro cobiçado. Os faróis são bifuncionais com uma linha fina de LED, as maçanetas são retráteis e o teto panorâmico é a garantia de luz natural para iluminar seu sofisticado interior (que oferece até catorze temas e cores diferentes). Nos detalhes, o F-Type vai se diferenciado dos seus concorrentes.
O lançamento do F-Type no Brasil também sinaliza o voo solo da Jaguar, que passa a controlar ela mesma as operações da marca no país, com expectativa de venda de cinquenta unidades no primeiro ano. Segundo os executivos da empresa (hoje controlada pela indiana Tata Motors), o carro será posicionado no mercado de luxo, crescente no Brasil, na tentativa de resgatar a identidade dos esportivos da marca. Pelo visto, o Jaguar vai ser muito encontrado e admirado nas ruas das cidades brasileiras em breve.
Ronco dos motores – Um dos “problemas” que a Fórmula 1 tem enfrentado este ano é a reclamação do público da queda dos decibéis do ruído dos motores V6 1.6, que nem de longe se assemelham ao ronco que sempre caracterizou a categoria máxima do automobilismo. Para resolver, a FIA propôs conectar uma espécie de corneta na saída do escapamento, para aumentar o ruído e a sensação de potência e velocidade, pelo menos aos ouvidos dos fãs. Uma solução mais engenhosa está presente no F-Type. Com apenas o acionamento de um botão no painel, o volume do ronco do motor aumenta, e a sensação de estar correndo se torna cada vez mais real. Talvez seja apenas um acessório, mas o que não se torna essencial numa máquina tão elegante e potente?