Podemos dizer que antes de tudo o ator Marco Pigossi é um cara de muita sorte. Sorte por ter se descoberto que como ator ele poderia trocar a timidez pela descoberta de algo que mudaria sua vida para sempre: ser ator. Desde que entrou na TV Globo, Marco só foi acumulando sucessos. Sorte por ter encontrado esses personagens tão diversos e instigantes que se tornaram um desafio pessoal antes de tudo. Marco vem de uma sequencia de papéis de sucesso que só revelam ao grande público sua grande versatilidade e compromisso com a verdade ao atuar. E tudo isso aos 23 anos apenas. A sua maturidade ao encarnar o bad boy que se regenera na novela Fina Estampa mais uma vez chamou atenção do público e da crítica, e de nós aqui da MENSCH também. Portanto nada mais justo que conhecer um pouco mais sobre ele com essa ótima entrevista. Que com certeza, será mais um dos campões de sucesso de Marco Pigossi.
Voltando um pouco no tempo… Como você era quando criança? Já dava indícios que seria ator? Como surgiu essa vocação para atuar? Quando eu era muito criança não pensava em ser ator, queria ser bombeiro. (risos). Até que um dia, me chamaram para fazer um teste para uma campanha do Mc Donalds. Foi um desastre, descobri que eu era super tímido e travado. Resolvi entrar num curso de teatro para me entender melhor com aquilo. Na minha primeira aula, com treze anos, me apaixonei pelo teatro e nunca mais pensei em fazer outra coisa. Fui muito feliz de descobrir o que queria da vida cedo, veja amigos que sofrem com isso, é uma decisão muito importante e ela deve ser feita muito cedo.
Na Globo desde 2004, você chegou à participar de importantes produções como as séries “Um Só Coração” e “Queridos Amigos”. Mas só foi ficar conhecido do grande público depois do sucesso de “Caras e Bocas” em 2009. Acha que demorou ou foi importante pra seu crescimento como ator ter tido essas experiências antes de cair na mídia de vez? Acho que as coisas têm vida. Tudo tem seu tempo e acontece porque tem que acontecer. Com certeza, quando entrei na Globo, não estava preparado para fazer personagens maiores, com mais peso. Acho que ainda não estou, pois nunca estamos prontos, mas com experiência e dedicação pode-se chegar mais próximo disso. Meu caminho dentro da Globo tem sido muito bom, personagens bons em obras boas. Estou muito feliz com esse lado!
Seus três trabalhos mais recentes na TV são de certa forma polêmicos e muito marcante. Em Caras e Bocas você era um gay afetadíssimo, em TiTiTi uma playboy egoísta e odiado e agora em Fina Estampa um cara desonesto. Em comum, uma grande interpretação digna de atores com anos de experiência. Como você se avalia nesses três papeis? Não sei se polêmicos é a palavra certa, mas são personagens muito distintos. Isso é muito valioso para o ator, e é isso que eu sempre busco personagens completos. O Cássio foi um grande aprendizado e uma alavanca para minha carreira talvez. Aprendi muito, aprendi inclusive a me divertir em cena, coisa que é extremamente importante. Depois o Pedro foi um personagem mais pesado, mais egoísta. E hoje com o Rafael, um personagem completo em todos os sentidos, com transformação de caráter através do amor. Uma coisa muito boa para passar para o público. Não sei me avaliar, acho que tudo pode melhorar, sou um pouco perfeccionista no meu trabalho. Só sei que dei o máximo de mim nesses três personagens e quando olho para trás relembro com muito carinho deles.
Com esses papéis de destaque a projeção na mídia é maior. O assédio das fãs atrapalha na hora de ter um relacionamento sério? Acho que não. É preciso dividir as coisas e o tempo. Saber dedicar tempo a pessoa que você ama, e ao seu trabalho e também aos fãs. Eles são muito importantes no trabalho do ator, não se pode menosprezar o público nunca. É o maior retorno que um ator pode ter.
Interpretar papéis tão distintos, do mais romântico ao mais egoísta, influencia em algo nos seus relacionamentos? Acho que não. Não sou de levar o personagem para casa. É importante saber dividir.
E o que todo homem deveria saber sobre as mulheres? As mulheres são mais complexas, questionam mais e precisam de mais cuidados.
Qual seu programa predileto com os amigos: uma partida de futebol, uma conversa em mesa de bar ou uma balada à noite? Uma conversa em um bar, ou casa de amigos. Ou na minha própria casa.
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