Cássio Scapin é versátil. Ele vai de Olavo Bilac a Santos Dumont como quem brinca de roda. É talentoso, observador e consciente do papel do artista para a cultura de um país. Formado pela Escola de Arte Dramática de São Paulo, atua, dirige, faz novela, apesar de achar um trabalho difícil e árduo, teatro e cinema. Adora uma comédia, mas não o humor escrachado, que denigre o outro. Para ele humor precisa de inteligência. Interpretou o personagem Nino na série Castelo Rá-Tim-Bum, que este ano completa 18 anos. O menino esperto é sucesso até hoje e muito do público que acompanha Scapin cresceu vendo as aventuras de Nino e seus amigos. Scapin sabe da importância de Nino na sua carreira, mas também sabe que há muitos outros personagens a serem interpretados por sua genialidade. Conheça um pouco mais do ator que está em cartaz na pele de um libertino em conflito.
O que torna um personagem ruim ou bom para o ator? É ótimo quando encontramos personagens onde possamos explorar vários aspectos! Que tenha misturado humor e drama!
Você já interpretou Olavo Bilac e Santos Dumont, que outro grande vulto brasileiro gostaria de interpretar? Também fiz Bráz Cubas de Machado de Assis adaptação para o teatro em forma de um monólogo musical, apesar de ser um personagem ficcional fala muito do caráter do brasileiro! Adoraria fazer algo sobre Noel Rosa. Ou Glauber Rocha. Já disseram que sou parecido com ele de fisionomia.
O que a arte pode fazer por um país? A arte aliada à educação é um instrumento poderoso para estabelecer padrões de dignidade e cidadania, transformar o que é bruto em humano o que é predatório em cultivo! Enfim posso falar horas sobre isso me agrada!
Com essa segmentação da TV em produto de massa (TV aberta) e de “elite” (TV por assinatura), você acha que é um caminho natural ou isso só irá agravar as diferenças sociais? Acredito que não, com a ascensão das classes a TV por assinatura também se tornou um sonho de consumo um status e a TV por assinatura também tem corrido para contemplar esse público que não é elite!
O que te envaidece mais como artista e como homem? Bem, me envaidece quando alguém diz: “Nossa você é completamente diferente do personagem!” Fico duplamente envaidecido!
Das relações humanas o que mais te encanta e o que você menos suporta? Me encanta a generosidade, odeio o egoísmo!
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