Filha de uma mãe paraibana e um pai alemão, Erika Schneider faz o maior sucesso por onde passa. Seja nas redes sociais, programas de TV ou em plena Sapucaí, onde este ano desfila na Águia de Ouro, em São Paulo no sábado (10), e na Porto das Pedras, no Rio de Janeiro no (11). Nascida em Recife, mudou-se para São Roque ainda criança e aos 15 anos foi morar na Alemanha para estudar alemão. Quando retornou ao Brasil, cursou Gestão empresarial e Recursos Humanos, mas acabou seguindo a vida artística. Na sequência entrou para o balé do Domingão do Faustão onde ficou por quase oito anos. A loira faz sucesso também nas redes sociais onde possui 3,5 milhões de seguidores no Instagram. Este ano a bela será musa da Águia de Ouro pelo terceiro ano seguido. Em 2023, também foi musa da Mocidade Independente de Padre Miguel, no Rio. Este ano também foi anunciada como musa da Porto da Pedra. A MENSCH conversou com Erika para esquentar esse clima de folia.
Erika o que essa mistura entre Paraíba (por parte de mãe) e Alemanha (por parte de pai) trouxe de bom? Eu acho que o que trouxe de bom foi à diversidade. São culturas completamente diferentes e acho que eu tenho isso enraizado dentro de mim. Como o fato de sempre respeitar e tratar todo mundo da mesma forma, porque todo mundo é igual, independente de quem seja. Eu tenho esse exemplo dentro da minha casa, que é do o meu pai e minha mãe. Ainda mais porque mãe trabalhava na casa dos meus avós. Ela era empregada doméstica na casa dos meus avós. Eu tenho um exemplo dentro da minha casa de um homem e uma mulher incríveis.
Você nasceu na terra do frevo, Recife. Já passou o carnaval por lá ou já se arriscou em alguns passos de frevo? Quando eu era criança eu dançava muito frevo, agora não tanto, porque eu estou bem enferrujada, mas eu amo. Já passei vários carnavais em Recife, ultimamente eu não tenho passado mais porque como eu desfilo e acabo trabalhando na ponte aérea Rio-São Paulo, eu não tenho ido mais, mas eu amo de coração. O carnaval lá é maravilhoso.
No inicio da sua carreira como modelo você resolveu passar um tempo na Alemanha. No que essa experiência te trouxe de positivo? Tudo! Minha mãe fala que eu fui uma menininha e eu voltei uma mulher. Que eu aprendi a me virar sozinha, aprendi a fazer as coisas. Eu sempre fui muito tímida. Eu estudei em escola da igreja, então assim, eu sempre fui muito vergonhosa do nível de não usar nem short, diz que eu tinha vergonha da minha perna. Então eu era sempre muito tímida. Na escola, nunca tirava o casaco, eu era tímida de tudo. Minha mãe disse que eu fui morar fora e eu voltei uma outra pessoa, eu voltei muito mais experiente, vida, segura e confiante.
Alguns anos depois veio o convite para o balé do Domingão do Faustão (Globo) onde você ganhou mais destaque. Como foi a experiência? Essa experiência foi muito enriquecedora também. Aprendi muito estando lá. Foi uma escola de vida, né? Foram sete anos, quase oito anos que eu tive de Domingão do Faustão. Faustão é uma pessoa incrível, e tem um coração enorme. Eu sou muito grata a ele e tudo que eu aprendi. Ele vê e acredita no potencial das pessoas, além de ser um dos maiores comunicadores do Brasil. E também, pelo fato, de ser ao vivo, ainda mais com um grande apresentador, é uma loucura.
Como a dança entrou na sua vida? Eu sempre gostei de dançar. Mas nunca foi um trabalho, sempre foi um hobby. Só passou a ser profissional quando eu entrei no Domingão do Faustão. Eu tive que me dedicar mais à dança, a fazer aula de jazz. Foi muito enriquecedor.
Que ritmo mais te encanta? Eu sou muito eclética. Gosto de tudo um pouco. E ultimamente eu tô focando bastante nas aulas de samba. Eu tô me dedicando bem pra fazer bonito na Avenida. Mas amo rap, trap e reggaeton. Gosto de música boa.
Na TV você chegou a participar de vários outros programas como A Fazenda e TV Fama. Que recordações guarda dessas experiências? Tudo para mim é aprendizado, faz parte da minha história. E eu amo TV. Atualmente eu não estou na TV, mas eu tenho vontade, muita vontade de voltar pra TV. Com certeza de ter um programa, de repente, quem sabe um dia.
Para o Carnaval desde ano você vai vir como destaque na Porto da Pedra e Aguia de Ouro. Como foi a preparação? O que foi mais difícil? O mais difícil foi conciliar, já que uma é no Rio e outra em São Paulo. Os ensaios, os eventos, é uma correria, mas quando a gente faz o que a gente ama, a gente consegue. Mas não fiz nenhuma dieta e nem um treino específico para o carnaval. Treino quando consigo. Não tenho essa rotina que muitos têm de treinar tantos dias por semana. Às vezes não sei em que lugar estarei na semana seguinte. Mas tento me adaptar. Tento me alimentar bem e treinar não pelo corpo, mas para aguentar essa maratona, ter um bom condicionamento para os dias dos desfiles.
Quando você daria nota 10 para a evolução de um homem na apoteose de uma noite de amor? Que requisitos ele precisa ter? Eu acho que não é só numa noite de amor, mas acho que é pra vida, tem que ser um cara parceiro. Um cara que seja realmente, assim, meu parceiro em todos os sentidos, sabe? Tanto na vida pessoal como na profissional, acho que é um conjunto de coisas. Mas a parceria pra mim é muito importante.
É mais importante um homem que tem uma bela comissão de frente, um ritmo forte na bateria ou um belo carro alegórico? (risos) É um conjunto, um misto. Acho que é importante, sim, a comissão de frente, o ritmo forte também é bom, mas às vezes o ritmo lento também é bom. E é isso. Depende do que deseja no dia, mas é um conjunto.
Afinal, é importante para um casal curtir suas fantasias para apimentar a relação? Com toda certeza, por isso que eu falei de parceria, eu acho que o casal tem que ser muito parceiro, conversar muito, ser entrosado, acho que isso que vale um relacionamento e ter muito respeito, claro.
E onde irá recarregar as baterias após a folia? Ainda não sei. Não programei porque eu tenho trabalho logo em seguida. Tem uma campanha em Goiânia, depois tem um outro trabalho também. Então ainda não tem uma data que eu vou recarregar as minhas energias, mas eu tô doida pra já marcar em breve!
Para conquistar Erika basta… Eu gosto de homem que tem senso de humor. Claro que tem que ter responsabilidade e tudo mais, mas com uma leveza. Até porque tudo é hoje em dia tão difícil. E se a gente não tiver essa leveza assim na vida, acho que é complicado Claro, um cara leve, também esforçado, um cara engraçado, um cara respeitador e detalhista. Será que eu acho esse homem, meu Deus? (risos)
Fotos Leandro Muller (@photzmuller)
Make João Cerqueira (@joaocerqueiramakeup)
Assessoria Thiago Freitas (@thiago_mdf)