Em meio a um cenário musical das grandes divas que começou com Amy Winehouse e tem em Adele a grande estrela atual, foram surgindo músicas e notinhas sobre uma “nova Adele”. Cheia de estilo próprio, como as demais citadas, Lana Del Rey foi aparecendo cada vez mais nas redes sociais e parte do próprio álbum “vazado” na íntegra logo antes do lançamento oficial, contribuindo para sua chegada ao topo. Porém o mais interessante é como Lana é símbolo da nostalgia que toma conta dos EUA. Músicas como “Videogames” e “Blue Jeans” evocam uma América do passado, cheia de glamour.
A bela cantora de ar nostálgico nasceu em 21 de junho de 1986 e seu nome artístico é uma combinação do nome da atriz Lana Turner com o carro Ford Del Rey. Foi em 2012 que Lana lançou seu primeiro trabalho profissional, um EP chamado Kill Kill, produzido por ela, e lançado sob o nome Lizzy Grant por uma gravadora independente, a 5 Points Records. O EP foi posto à venda no iTunes por um curto período e depois foi retirado de circulação.

BORN TO DIE

Assista o vídeo de Born to Die:
No final do ano passado, durante uma entrevista ao programa francês Taratata, Lana revelou que teria o nome de Born to Die, com data de lançamento mundial prevista para o dia 31 de janeiro. E assim, em janeiro desse ano seu primeiro álbum chegou às lojas e já chegou como um dos lançamentos mais esperados do ano. Porém, e talvez até por causa disso, a recepção foi tépida. Vítima da própria imagem criada em torno de si mesma, principalmente em cima de um único sucesso, “Video games”, a expectativa para “Born to die” era quase impossível de ser recompensada. Mesmo antes de poder ser avaliada, Lana já estava “apanhando” da crítica. Vítima do seu próprio sucesso por antecipação, Lana Del Rey foi cruelmente descartada como uma artista menos séria. Mas para muitos, Lana Del Rey ainda é uma aposta promissora dentro do cenário musical.