Naturalmente sexy, lindamente sensual. Isso logo nos vem à cabeça quando assistimos Monique Alfradique interpretando a espevitada Tina em “A Regra do Jogo”. Não tem como passar despercebida diante de nós. E além de tudo Monique ainda traz um humor natural que encanta a todos. Se voltarmos no tempo ainda lembramos dela como Paquita no “Xou da Xuxa”. Porém já foram tantos outros personagens na TV e no teatro de lá para cá que só mostra o quanto ela é versátil e talentosa. Prova disso também é esse belo ensaio para a MENSCH, Monique mostra que também tem sua porção mulherão e nos conquista de vez. Conheça um pouco mais dessa querida atriz que ainda vai nos encantar muitas vezes.
Você está na TV Globo há quase 20 anos. Já fez de drama à comédia, da menininha ao mulherão. Como avalia sua trajetória até hoje? Não tem esse peso. Não cheguei nem perto do que ainda quero e posso produzir. Só fiz personagens contemporâneos na TV, nunca fiz nada de época. Além da minha experiência com a comédia que está apenas começando.
Que personagem ainda não fez e que adoraria fazer? Muitos!! Tenho apenas 29 anos, ainda tenho uma longa caminhada… Gostaria de fazer mais cinema.
Ser Paquita já era uma vontade de seguir carreira artística ou somente viver aquela febre do momento sem pensar mais para a frente? Como foi esse começo na TV? Descobri que queria ser atriz aos 9 anos quando fiz minha primeira peça de teatro e ganhei meu primeiro cache. Entendi que era uma profissão. A partir disso já pude começar a caminhar para atuação com apoio dos meus pais. Fiz alguns cursos e participações em novela. Aos 12 surgiu a possibilidade de trabalhar com a Xuxa. Achei uma oportunidade de poder me ajudar na profissão de atriz e não foi diferente disso. Tive uma grande experiência com TV, além de fazer cinema. Entre outros cursos que foram proporcionados. Foram 3 anos de experiência que só agregaram para continuar minha caminhada.
As pessoas ainda lembram dessa sua fase de Paquita ou as demais personagens que vieram depois já ocuparam esse espaço? A minha geração é pouco lembrada porque foi a última a estar com ela. Tenho um grande reconhecimento nas ruas pelas novelas. Trabalhar com a Xuxa fez parte da minha história não me incomodo se as pessoas lembrarem, sinal de que estão acompanhando minha trajetória.
Você já passou pela “Dança no Gelo” e a “Dança dos Famosos” no Faustão. O que foi mais difícil? O que guarda de bom e de mais difícil dessas duas experiências? Foram experiências divertidas e de superação pessoal. “Dança do Gelo” foi mais difícil a desenvoltura em cima da lamina, além de perigoso. Na época conciliava a dança com “Malhação” e com o espetáculo “A Mentira” de Nelson Rodrigues em cartaz no Rio. “Dança dos Famosos” foi fantástico. Sempre fiz dança desde criança, ballet, jazz e sapateado. Mas tive contato com ritmos que nunca havia dançado. Na época estava em turnê com o musical “A Garota do Biquíni Vermelho” de Artur Xexeo. Lembro que pegava voos de madrugada no sábado, escutando a música que iria apresentar ao vivo no programa no domingo.
Agora em 2016 você completa 30 anos e ainda mantem esse ar de menina. A idade tem te dado uma importância maior, ou diferente, para algumas coisas? Tipo o que? Acredito que não tenho mais jeito de menina. Me sinto mais madura e mais segura pra tomar decisões na vida profissional e pessoal. Tenho mais certeza do que quero e vou em busca. Quero produzir minhas ideias e correr atrás para viabilizar. Aceito meu corpo e minhas medidas, tenho uma alimentação equilibrada sem ser radical. E digo “não” sem culpa, para coisas que não acredito. Estou em harmonia comigo mesma.
Sua personagem Tina, em “A Regra do Jogo”, é uma patricinha que vai parar no morro. Como você vê esse disparate de realidades? Tina se formou em moda e chegou a trabalhar como estilista em uma empresa. Mas com a crise que se instalou no país ela não consegue emprego fixo e nem freela. Ela em um primeiro momento foi intransigente e acomodada. Mas com a mudança para o Morro da Macaca e a situação financeira cada vez pior, ela visionou a possibilidade de ter a sua própria marca se fosse trabalhar com a Indira (Cris Viana) que tem seu próprio atelier. Com isso, ela aceitou ser babysitter dos filhos dela para se aproximar, mas pensando sempre na possibilidade de um dia ter seu próprio negócio.
Falando nisso, o que tem sido mais impressionante nessas duas realidades brasileiras atuais (a Zona Sul e o morro)? A novela fala da favela e do asfalto, dessa aproximação principalmente com a crise. Muita gente principalmente de classe média tem ido morar no morro já que é muito mais barato.
É muito divertido fazer Tina? Foge muito do seu jeito de encarar as coisas ou tem algo em comum? Apenas a personalidade forte. A Tina em um primeiro momento foi intransigente e acomodada, ficou desestabilizada emocionalmente. Eu consigo olhar o conflito com certa distância para poder contorna-lo e resolve-lo da melhor maneira.
Tina traiu o marido e segue nesse ritmo traindo o amante. Você acredita em casamento e fidelidade? Acredito em um relacionamento duradouro que a base seja respeito confiança e dialogo sempre.
Qual conselho daria aos nossos leitores no que tange a conquista feminina? Difícil responder por todas as mulheres. Mas acredito que o bom humor é fundamental.
E o que torna um homem atraente aos seus olhos? Acho que o que mais me chama atenção num homem é realmente o bom humor.
A amizade entre homem e mulher tem mais respeito? Tenho amigas e amigos e acredito que nos dois casos nos respeitamos igual.
É do tipo de mulher que toma atitude em relação a uma conquista ou não abre mão de ser conquistada? Nem um nem outro. Acredito na conquista em que ambos vão cedendo.
Para encerrar… Na hora de relaxar e se divertir o que curte? Adoro assistir séries, ir ao teatro e cinema, correr na praia…não vivo sem exercício. Me relaxa, desestressa.
Make-up Teodoro Junior
Fashion Editor Juliano e Zuel
Management Mariana Nogueira
PR Juliana Mattoni
Photo-assistant Lucas Mageste