Atletas, recordes, superação, raça, decepções, medalhas. Tivemos tudo isso na primeira semana dos Jogos Olímpicos de Londres. A capital inglesa, na primeira semana do evento, movimentou o mundo e as expectativas de todas as pessoas. Para começar, a cerimônia de abertura saiu totalmente do script, substituindo as grandes coreografias pelo teatro e a cultura popular pela cultura pop, mostrando as grandes contribuições dos britânicos para a humanidade, como a revolução industrial, os clássicos da literatura infantil e o rock and roll e sua evolução através das décadas. Melhor do que isso, só o fechamento, com Sir Paul McCartney liderando o coro de mais de 80 mil vozes com Hey Jude.
Mas mesmo antes da abertura, o primeiro mico. A organização colocou a bandeira da Coréia do Sul no jogo de futebol feminino da Coréia do Norte, e as atletas se recusaram a entrar em campo. Uma hora de atraso, pedido de desculpas e seguem os jogos. E quem não sofreu junto com a esgrimista sul-coreana Shin Lam, que esperou mais de uma hora na pista de competição, sob holofotes e câmeras, seu técnico tentar um recurso contra a sua injusta eliminação. No fim, final infeliz e lágrimas, e uma história digna de Olimpíadas.Nas arenas de competição, o destaque da primeira metade dos jogos foi Michael Phelps. O nadador americano tornou-se o maior medalhista olímpico da história, acumulando vinte e duas medalhas, sendo dezessete de ouro, batendo o recorde da ginasta russa Larissa Latynina. De quebra, sagrou-se tricampeão olímpico dos 200 metros medley, o primeiro da história a conseguir tal marca. Nosso César Cielo não conseguiu repetir o desempenho de Pequim e só voltou para casa com o bronze nos cinquenta metros livres. E Thiago Pereira trouxe a prata nos quatrocentos metros medley, a sua primeira e o nosso melhor resultado nas piscinas.
Outra vedete da primeira semana foi o judô, e o Brasil brilhou. Foram quatro medalhas: ouro com Sarah Menezes e bronze com Felipe Kitadai, Mayra Aguiar e Rafael Silva. Nossa melhor participação em uma edição dos Jogos. Dos pequenos aos gigantes, lutas sensacionais fizeram o público delirar no tatami brtânico. Em outros esportes, tivemos algumas decepções, como a eliminação precoce do basquete feminino, do futebol feminino, da ginástica olímpica e de Fabiana Murer, no salto com vara. Mas o Brasil segue na luta, com boas chances de medalha, na vela, no handebol feminino, no vôlei de praia masculino e feminino, futebol, vôlei, basquete masculino e atletismo. A segunda semana dos Jogos Olímpicos de Londres ainda prometem muito. Vamos torcer e ver que emoções nos aguardam.
QUADRO DE MEDALHAS (03/08)
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