Transformação dos equipamentos urbanos, espírito de comunidade e tecnologia para promover um novo jeito de viver. O YOLO Coliving, nova brand do mercado imobiliário que traz o selo de qualidade da Fundamento Incorporações, é o primeiro empreendimento do Nordeste inspirado nos colivings europeus e traz para a região o que há de mais inovador em modelos de moradia com espaços compartilhados. A unidade de estreia da rede ficará no Recife Antigo (PE), no ecossistema tecnológico do Porto Digital, e já prevê expansão para outras capitais, como Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Florianópolis (SC).
O primeiro empreendimento da marca receberá um aporte inicial de R$ 55 milhões e será construído em localização estratégica no histórico Bairro do Recife, na Avenida Cais do Apolo, com vista para o Rio Capibaribe e também para o Atlântico. O modelo de negócio foi inspirado nos principais equipamentos em funcionamento em países como Inglaterra, Holanda e França e conta com um funding de investidores e plataforma tecnológica própria. A solução foi idealizada pelos sócios e founders do YOLO, Yves Nogueira, Italo Nogueira e Diogo Nogueira, empreendedores seriais e investidores-anjo em mais de 60 startups no país.
“Especialmente para os Millenials e as gerações mais novas, o mais importante não é ser dono do imóvel, mas colecionar boas experiências e nutrir o sentimento de pertencimento a uma comunidade com valores similares aos seus. É exatamente isso que queremos oferecer no Yolo, um empreendimento que nascerá baseado em construir relações humanas e oferecer facilidade de serviços aos seus hóspedes.”, destaca Yves Nogueira, co-founder e Relações com Investidores (R.I) do YOLO.
A primeira unidade da rede, em Pernambuco, oferecerá área privativa de mais de 7 mil metros quadrados, dividida em 225 unidades habitacionais, e cerca de 4 mil metros quadrados de área comum, que contará com 14 lojas. As unidades individuais terão quarto, banheiro e salas privativas. Já nas áreas comuns, haverá lavanderia, cozinha coletiva, piscina, churrasqueira, salão de jogos, área de estar, sala de leitura, coworking e academia de ginástica, por exemplo. Com prazo estimado em projeto para construção de 24 meses, com início das obras previsto para o segundo semestre de 2022.
A proptech segura contará com uma plataforma tecnológica própria de gestão integrada, que tem como foco a experiência do usuário, conectividade, eficiência e senso de comunidade. Ao acessá-la, o cliente poderá optar por estadias de curta ou longa duração (short stay ou long stay), inclusive com a possibilidade de vivenciar apenas algumas diárias.
“Nossa plataforma vai cuidar de toda a jornada da estadia – antes, durante e depois -, garantindo a melhor e mais completa experiência em moradia para nosso público”, acrescenta Diogo Nogueira, CEO da nova empresa e também da Fundamento Incorporações.
O executivo explica que, além de verificar informações sobre reservas e disponibilidade, como a maioria dos aplicativos de hospedagem já oferece, a plataforma do YOLO vai permitir acesso automatizado às dependências do imóvel, solicitação de serviços e reclamações, informações sobre eventos, wi-fi, dentre outras facilidades.
O aplicativo será capaz de analisar o perfil do usuário para escolher a solução mais adequada para aquele cliente, além de monitorar toda a sua jornada no coliving – desde orientações sobre bagagem e transporte até o check-in, que será desburocratizado. A contratação do serviço será totalmente online e com vários métodos entre as opções de pagamento, informam os executivos e sócios da rede.
“Entendemos que dois dos nossos maiores ativos são, primeiro, o DNA de inovação, e segundo o entendimento como poucos do mundo do capital empreendedor e venture capital. Levaremos o YOLO para resultados fantásticos”, comemora o sócio, co-fundador e presidente da Federação Assespro, Italo Nogueira. A entidade nacional possui mais de 2,5 mil empresas de tecnologia associadas.
O pagamento único mensal dos apartamentos inclui a locação, o condomínio, o IPTU, água, luz, Wi-Fi, enxoval e limpeza. Os espaços comerciais serão alugados para academias, lavanderias, lojas e restaurantes. “Esse tipo de empreendimento já é comum nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa e vem ganhando adeptos no Brasil. Mas até o surgimento do YOLO Coliving, era inédito no mercado nordestino”, ressalta Yves Nogueira.
O YOLO Coliving já nasce com a proposta de se tornar referência nacional no segmento, sobretudo porque prospecta a construção de suas unidades onde há polos tecnológicos consolidados ou em expansão no país. Caso do Recife Antigo, onde há, no ecossistema do Porto Digital, mais de 350 empresas de tecnologia e economia criativa embarcadas. No ano passado, o faturamento de todas as empresas do parque de TIC pernambucano ultrapassou os R$ 3,67 bilhões.
Para isso, sua primeira unidade pretende impactar positivamente o bairro, promovendo a requalificação do espaço urbano do entorno e inserindo a habitação como uma função possível e plausível para a ilha, que hoje é vista basicamente como centro corporativo e de turismo e lazer.
Do investimento inicial previsto, de R$ 55 milhões, 80% provêm de captação no mercado e 20% serão recursos próprios. A expectativa é que sejam gerados de 250 a 300 empregos diretos somente com o projeto-piloto. “Desde o início, temos nos preocupado em formas de inserir o trabalhador do entorno e fomentar oportunidades também na vizinhança do empreendimento. Queremos garantir o aproveitamento de mão de obra em comunidades próximas, como a do Pilar”, explica o CEO Diogo Nogueira, em referência a uma das comunidades mais carentes da capital pernambucana, situada no histórico Bairro do Recife.
TIME DE ELITE NA CONSULTORIA E CONSELHO
Para garantir a excelência do YOLO, dois dos principais especialistas do mercado europeu fizeram um trabalho de imersão exclusivo em Pernambuco. A empresa contratou a consultoria de Christian Schmitz, líder global em coliving na SALTO Systems, na Alemanha, e Gui Perdrix, referência mundial no assunto e diretor da francesa Co-Liv, fundador da Art of Co e co-fundador da Co-living Insights.
O Conselho do YOLO também conta com executivos de peso do mercado nacional, entre os quais estão Eduardo Gouveia (ex-CEO da Cielo), Jayro Poggi (ex-Iron House) e Brunno Bagnariolli, sócio da Mauá Capital, empresa com mais de R$ 6 bilhões em ativos sob gestão.
A nova marca é um acrônimo da expressão em inglês You Only Live Once (“você só vive uma vez”) e começou a ser estruturada pelos irmãos e sócios Diogo Nogueira, Yves Nogueira e Italo Nogueira pouco tempo antes da pandemia, quando Diogo, engenheiro civil e CEO do braço imobiliário do grupo, partiu para uma imersão internacional em cima do modelo de negócio.
O empresário visitou oito equipamentos de referência em moradia compartilhada na Europa, nas cidades de Paris, Amsterdã e Londres, para chegar ao atual projeto, que promete “fit” total com o ecossistema de TIC e com a cultura dos “nômades digitais” – que ganhou ainda mais força com a flexibilização dos ambientes de trabalho e a popularização do conceito de anywhere office.
“Importamos o modelo europeu porque ele valoriza boas práticas de comunidade, a troca de experiências e as conexões humanas, e não somente o retorno financeiro. Mas com todo o cuidado em atender as demandas culturais do nosso país e região”, afirma o CEO.
A principal proposta desse tipo de empreendimento é entregar uma solução Living as a Service (LaaS) – um novo conceito já bastante difundido na Europa, nos Estados Unidos e na China, em que a moradia deixa de ser prioridade enquanto alto investimento financeiro, e passa a ser encarada como um serviço. Essa mudança é observada especialmente entre as novas gerações, que preferem investir tempo e dinheiro em viagens e cursos, por exemplo.
Mas esse produto imobiliário vem também a reboque das novas dinâmicas sociais. Segundo projeções do Deloitte, IBGE e da ONU, até 2040 o percentual de pessoas solteiras no mundo deve pular de 49% para 57% e o percentual de divórcios deve aumentar de 6% para 9%. As mesmas pesquisas ainda apontam diminuição na taxa de fecundidade (1,77 para 1,69) e aumento da urbanização (87% para 91%) como propulsores das novas formas de encarar o hábito de morar. Com isso, o perfil das unidades habitacionais também deve mudar, deixando de ser estruturas com muitos cômodos para propostas mais slim, que se adequem às novas necessidades. Esses conceitos ganharam ainda mais força com a pandemia da Covid-19, que colocou o home office e o trabalho assíncrono como possibilidade na vida profissional de parcela da população.