A cada dia, nós temos tido mais acesso a informações sobre práticas alimentares e medicamentosas que prometem resultados rápidos. São dicas, receitas, suplementos, medicamentos, alimentos milagrosos ou indispensáveis… Por outro lado, também vem crescendo o número de obesos e de pessoas com distúrbios alimentares.
Acontece que, na maior parte das vezes, uma estratégia divulgada numa rede social ou mesmo algo que deu certo com um amigo pode não trazer o resultado esperado para nós a longo prazo e até colocar em risco a nossa saúde.
Seguir uma prescrição alimentar que não foi elaborada para as suas necessidades pode trazer consequências indesejadas, como carências nutricionais diversas e desequilíbrios hormonais que provocam queda da imunidade, diminuição da disposição, alteração na função intestinal, aumento do desejo por doces, diminuição na qualidade do sono, retenção de líquidos, unhas quebradiças, queda de cabelo, entre outras.
Além disso, se for feita uma “dieta restritiva”, é possível que, posteriormente, acabe por ganhar todo o peso que se perdeu. Isso porque fazer grandes restrições promove perda de massa muscular (o que deixa o metabolismo mais lento) e aumento no estresse (que pode ocasionar uma compulsão alimentar).
Ao aplicar uma estratégia alimentar ou usar qualquer medicamento, é preciso que antes tenhamos passado por uma análise individual com o profissional habilitado a fim de identificar a melhor conduta para as suas necessidades. O nutricionista deve fazer uma avaliação aprofundada do seu histórico, rotina, hábitos alimentares, prática de exercícios físicos e sono.
Seja para redução de gordura, seja para aumento da massa muscular ou qualquer outro objetivo, o ideal é manter os resultados obtidos com saúde e qualidade de vida. Para isso, não há outro caminho do que a paciência e a disciplina. Como costumamos dizer: “A direção é mais importante que a velocidade”.
