A Ferrari revelou recentemente no Palácio El Badi, no Marrocos, uma atualização verdadeiramente notável, o Roma Spider 2024, que é a versão contemporânea da marca do “estilo de vida italiano chique e prazeroso dos anos 1950 e 60”. O Roma Spider marcou o retorno das capotas de lona à linha GT com motor dianteiro da Ferrari. A marca italiana não fabrica uma capota com motor dianteiro desde a Ferrari 365 GTS4 de 1969.
O lançamento do Roma Spider também marcou a aposentadoria da Ferrari Portofino M conversível. O novo modelo não se afasta muito de seu irmão cupê, pois ambos compartilham as mesmas linhas e recursos de design, além de manter o estilo, o manuseio e o desempenho adorados do cupê Roma. Todo o protagonismo é tomado pelo teto de lona. Segundo a própria marca, o novo conversível, que foi desenhado pelo Centro Stile da Ferrari sob a direção de Flavio Manzoni, pretende “levar o conceito do Novo Dolce Vita para além do contexto da cidade, para um ambiente de elegância e indiferença ao ar livre”.
A Ferrari anunciou um tempo de abertura e fechamento do teto de apenas 13,5 segundos em uma operação que pode ser realizada a uma velocidade máxima de 60 km/h. Uma vez dobrada no compartimento traseiro, a capota ocupa 220 mm de espaço, deixando ainda uma capacidade útil de 225 litros. Com a tampa aberta a capacidade total do porta-malas do cupê é de 255 litros.
Além disso, a capota é totalmente personalizável com tonalidades vermelhas e é feita num total de cinco camadas que servem para reduzir o som vindo do exterior. Toda a geometria da traseira precisou ser modificada devido ao teto removível. A traseira foi projetada para esconder a capota em viagens ao ar livre e existe um spoiler traseiro móvel, que pode ser inclinado em até três posições para otimizar o desempenho aerodinâmico.
DESIGN E POTÊNCIA
O veículo também é 84 kg mais pesado devido aos mecanismos extras envolvidos na abertura e fechamento do teto junto com o novo defletor de vento que está integrado no encosto do banco traseiro. A cabine apresenta o mesmo visual sofisticado do Roma original, com o cockpit sendo separado em dois espaços para o motorista e o passageiro da frente. Apresenta um painel de instrumentos digitais e uma central multimídia de 8,4″ que controla as funções de infoentretenimento, com conexão Apple CarPlay e Android Auto sem fio e controle climático do veículo. Há ainda um volante diferente graças a um novo design dos comandos secundários, para facilitar o uso e o botão Iniciar agora brilha em vermelho.
Conta ainda com uma placa seletora de marchas de metal cercada por couro exuberante e camurça sintética. Mecanicamente, o Ferrari Roma Spider tem o mesmo motor do Roma Cupê. Trata-se do motor V8 biturbo de 3,9 litros que fornece potência de 620 cv e 77,5 kgfm de torque, combinado com uma caixa de câmbio de dupla embreagem DCT de oito velocidades. O conversível é capaz de acelerar de 0 aos 100 km/h em apenas 3,2 segundos e registar uma velocidade máxima de 320 km/h. Entre as inovações está uma nova bomba de óleo que diminui em 70% o tempo necessário para atingir os valores ideais a frio e oferece maior vazão na faixa intermediária. Nenhum preço para a Ferrari Roma Spider foi fornecido, mas em comparação com o preço base do cupê de US$ 247.310 (algo em torno de R$ 1.295.162,470), estima-se que começará em torno de US$ 280.000, aproximadamente R$ 1.466.332,00. A Ferrari também não especificou quando o Roma Spider estará à venda nos principais mercados automotivos, a previsão é de que seja perto do final do ano.