Edir De Oxossi é pura festa. Baiano arretado, saiu de Salvador e ganhou o mundo. Desde pequeno a música fazia parte da sua vida, até que numa mudança de rumo deixou a musica de lado e foi enveredando para eventos. Seu jeito de saber agregar pessoas, boa música e grandes festas, e belos negócios, fez dele um dos maiores produtores de festa do país. Louco por um bom desafio, seu projeto atual é o Circuito Brahma e o Brahma na Copa. Mas calma que nesse papo dele com a MENSCH Edir nos conta como tudo começou até hoje.
Edir onde nasceu e como foi sua infância? Nasci em Salvador / Bahia, tive uma infância simples, no bairro humildade da caixa d’água. Sempre cercado da família e de muita alegria. Minhas tias sempre foram animadas. Já tocava panela e lata de leite ninho em casa com tipo 7 ou 8 anos e dançava também… (risos).
Como foi o início da sua carreira? Entregava escultura de Orixá, que minha mãe fazia quando morávamos no Centro histórico. Eu escutava o Olodum tocando enquanto caminhava até o Mercado Modelo e logo entrei numa banda chamada Banda Sapeca, do bairro da Saúde, que tocava em festa de bairro e de largo, Foi assim que comecei. Tudo bem simples!
Quais eram suas atividades de trabalho e seu padrão de vida antes de começar na área de eventos? Eu sempre tive uma vida bem simples, mas sempre alegre e com a música sempre presente. Meu padrasto tinha coleção gigantesca de vinil onde passava a tarde escutando, era maravilhoso!
O que te fez querer investir no seguimento de eventos? As portas foram se abrindo naturalmente, parece que o negócio me chama. Até mesmo quando decidi parar com a música e fui para São Paulo trabalhar com produção de eventos na Diverti, acabei logo me envolvendo com a frente artística da empresa.
Quando você identificou que tinha o perfil de empreendedor? Você se inspirou em alguém? A Diverti me mostrou que os grandes desafios, as viradas de chave, como por exemplo o Circuito Brahma Live que realizamos na pandemia, me encantam! O desafio é o que me move.
O setor de eventos foi muito afetado nessa pandemia. Qual é a sua visão e perspectiva do futuro desse mercado? Voltamos muito mais fortes, mais preparados, com mais cuidado. É um mercado que está cada vez mais difícil, mais competitivo, mas onde os que estão mais prontos de verdade se destacam cada vez mais!
Edir, na sua caminhada qual o momento mais marcante da sua carreira? Foi num momento muito importante para a Diverti, momento em que estávamos construindo o Circuito Sertanejo e tínhamos que nos provar para o mercado e principalmente para a Ambev. Depois de um trabalho entregue com excelência na Expo Ingá, o Ricardinho (Ricardo Dias), então Vice Presidente de Marketing da Ambev, se ajoelhou aos meus pés e em seguida me levantou do chão em forma de agradecimento pelo que entregamos até ali. Foi foda! Coisa que é lembrada até hoje pelos presentes! (risos) foi bem bacana e especial.
Como lida com a concorrência? A gente mata no ninho (risos).
Estando a frente de um dos maiores camarotes do Brasil que é o camarote Brahma como administra sua equipe para atender a tantas pessoas e não haver erros? Vocês fazem treinamentos? Todos nós nos preparamos muito, com muito planejamento para garantir que o Camarote Brahma seja sempre o melhor lugar da festa, que nossos eventos proporcionem sempre a melhor experiência!
Quais habilidades contribuíram para se tornar um grande profissional de sucesso? Acredito que o principal seja tratar todo mundo bem! Todo mundo è igual né? Todos merecem ser bem tratados! Acho que essa é a minha maior virtude!
Com quais artistas você já trabalhou? São muitos, com destaque para os meus ídolos e amigos Zeca Pagodinho e Zé Neto & Cristiano…tem uma galera boa na lista!
Quais os principais desafios em trabalhar nesta área? Manter-se íntegro!
Os rodeios voltaram com força total, quais os próximos eventos? Os próximos grandes eventos são Barretos, Jaguariúna e Caldas Country, pra fechar o Circuito com chave de ouro.
Quais os projetos para esse semestre? Entregar os eventos do Circuito e as Fifa Fan Fests com a Brahma da Copa.
Se pudesse voltar ao início de tudo. O que você faria de melhor ou diferente? Quais erros não cometeria? Talvez teria estudado mais, mas não sei, também deu certo aprender fazendo.
Quais dicas você daria para alguém que quer seguir a carreira de eventos? Pra mim existem duas palavras que definem: dedicação e comprometimento…. Não é fácil, mais fica nessas duas palavras que você chega lá!
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