As redes sociais vêm, desde os anos 2000, pautando a forma como interagimos com as marcas e serviços. Na pandemia da covid-19, que culminou no isolamento social e o fechamento temporário de serviços não-essenciais, em 2020, as plataformas digitais tiveram um papel fundamental para estabelecer um vínculo mais orgânico e efetivo entre empresas, internautas e consumidores.
A reestruturação de mercado possibilitou um redirecionamento na interlocução com o público. O cenário permitiu que grandes empresas conseguissem bons resultados e que pequenos empreendedores tivessem a oportunidade de montar o seu próprio negócio, encontrar a sua voz e firmar-se com a sua audiência. E todo esse trâmite tornou-se possível, também, devido à adesão dos conceitos do marketing digital, que vem agregando cada vez mais às marcas, na comunicação dos seus serviços.
A pernambucana Nathália Vieira viu no marketing digital e no empreendedorismo as ferramentas necessárias para ajudar pequenas empreendedoras a firmarem os seus perfis de negócio nas redes sociais. Publicitária por formação, Nathália, desde a pandemia, alimenta o seu perfil no instagram – que hoje acumula mais de 24 mil seguidores – com dicas de criação, formatação e construção de identidade na internet.
“No Início da pandemia, muitas amigas acabaram perdendo o emprego e viram no digital a oportunidade de divulgar o seu próprio negócio. Despretensiosamente, comecei a ajudá-las em consultorias no WhatsApp e, com o tempo, esse grupo foi crescendo de forma impressionante. Me senti muito inspirada em contribuir para que mulheres conseguissem se posicionar e angariar o seu lugar na internet”, destaca Nathália.
Durante todo o processo – da construção do perfil às mentorias -, Nathália viu no empreendedorismo e no marketing digital a possibilidade de contribuir para que outras mulheres quebrassem a barreira do machismo e conquistassem o seu espaço e a sua voz no ambiente virtual.
“Somos julgadas e analisadas demais. O desafio para a mulher é maior, sim, e é exatamente por isso que eu iniciei todo esse projeto. O meu foco sempre foi ajudar mulheres a empreender e serem livres, porque uma mulher livre e empoderada é um ponto culminante para o nosso posicionamento no mercado e na vida”, pontua.
Foram mais de 600 atendimentos desde que despontou nas redes sociais. Em todas as interlocuções com clientes em agências e palestras, a empreendedora sempre viu na história do outro a oportunidade de se reinventar e se inspirar.
“O mercado está cada vez mais estreito e competitivo. Por isso, digo para qualquer mulher que deseja empreender, que ela seja guiada pelo ímpeto de crescer enquanto profissional e conquistar cada vez mais clientes. Uma boa presença de marca sempre vem acompanhada de uma história incrível e uma comunicação efetiva”, finaliza.