CINEMA: Batman vs. Superman: A Origem da Justiça – Um épico dos quadrinhos se torna um dos filmes mais esperados do ano

Um dos filmes mais esperados do ano finalmente chega ao cinema essa semana, nesta quarta-feira (23/3), apenas em sessões à noite, a estreia oficial é na quinta (24/3), trazendo o confronto histórico entre Homem-Morcego e o Homem de Aço. Nós da MENSCH assistimos à pré-estreia de “Batman vs. Superman: A Origem da Justiça” ontem e podemos resumir dizendo que o filme é um épico dentro do universo de filmes de super-heróis. Daqueles de fazer a plateia aplaudir e fazer você pular da cadeira em alguns momentos mais empolgantes. Um daqueles filmes que fazem você não querer ler as legendas apenas para contemplar o visual incrível (assista numa sala tipo IMAX, a experiência é outra).

Tudo é grandioso no filme. Das cenas de explosões ao Batmóvel, da loucura (bem conhecida) de Lex Luthor ao grande Apocalypse, da batalha final. O diretor Zack Snyder (“O Homem de Aço”) não poupou esforços ao assinar “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”, e torna-lo incrível do começo ao fim. Dessa vez o filme traz o ator com Ben Affleck (“Argo”) atuando como Batman/Bruce Wayne e Henry Cavill, repetindo seu papel como Superman/Clark Kent. O roteiro parte do princípio da preocupação com as ações de um super-herói com poderes quase divinos e sem restrições, o formidável e implacável vigilante de Gotham City enfrenta o mais adorado salvador de Metrópolis, enquanto todos se questionam sobre o tipo de herói que o mundo realmente precisa. E com Batman e Superman em guerra um com o outro, surge uma nova ameaça, colocando a humanidade sob um risco maior do que jamais conheceu.

Com elenco estelar, o filme conta ainda com a indicada ao Oscar Amy Adams (“Trapaça”, “O Homem de Aço”) como Lois Lane, Jesse Eisenberg (“A Rede Social”) como Lex Luthor, Diane Lane (“Infidelidade”, “O Homem de Aço”) como Martha Kent e Laurence Fishburne (“Tina”, “O Homem de Aço”) como Perry White; os vencedores do Oscar Jeremy Irons (“O Reverso da Fortuna”) como Alfred, e Holly Hunter (“O Piano”) como a Senadora Finch; e Gal Gadot (filmes “Velozes e Furiosos”) como a Mulher-Maravilha/Diana Prince. Além de uma participação do ator Kevin Costner, como pai de Clark Kent.

Dirigido a partir do roteiro de Chris Terrio e David S. Goyer, baseados nos personagens da DC Comics, incluindo Batman, criado por Bob Kane juntamente com Bill Finger, e Superman, criado por Jerry Siegel e Joe Shuster. O longa coloca os dois super-heróis mais queridos da DC Comics frente a frente para uma grande batalha. Para os fãs dos quadrinhos isso não chega a ser uma novidade, já que desde de 1952 os dois já cultivam alguma desavenças quando dividiram uma cabine de trem. Nos gibis eles já foram para a porrada em várias histórias, especialmente na graphic novel “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, de Frank Miller, um clássico que foi publicada em 1986 e serviu de inspiração para as versões cinematográfica mais sombrias do Homem-morcego.

 

O filme também é uma forma da DC/Warner se posicionar no mercado cinematográfico de filmes de ação com Super-heróis, coisa que a MARVEL/Disney tem feito com maestria com franquias de sucesso como “X-Men”, “Vingadores” e em breve “Capitão América” (que estreia em abril), reunindo grande heróis dos quadrinhos em outra briga de cachorro grande. Uma forma de ensaio do que vem pela frente nos filmes de heróis da DC, trazendo à tona personagens queridos como a Mulher-Maravilha. A ideia é dar o start e aos poucos trazer toda a “Liga da Justiça” para as telonas e conquistar os fãs. Por falar em Mulher-Maravilha, sem dúvida ela rouba a cena na reta final do filme com sua participação, além de linda, a garota mostra que de sexo frágil ela não tem nada.

Com final surpreendente, “Batman vs. Superman: A Origem da Justiça” ainda traz uma trilha sonora empolgante e muito boa, daquelas de criar o clima perfeito para cenas de ação, suspense e até terror. O filme, de classificação 12 anos, realmente não é coisa de criança. E até cogita-se uma versão estendida e mais violenta em Blu-ray. Se você ainda não viu ou ouviu nada, confere aqui em baixo um pouco e corra para o cinema. É óculos 3D no rosto, pipoca na mão e muita emoção do começo ao fim.