O cinismo masculino é pauta de todo encontro de Luluzinhas que se prezam. A capacidade que eles têm de nos oferecer respostas absurdas para nossas afirmações (eu quis dizer indagações) é de se aplaudir de pé, se não fôssemos nós mesmas as vítimas.
Que ninguém perde a visão por estar comprometido com o outro é fato. Mesmo inebriado com o mais profundo e verdadeiro amor nosso olhar pode desviar para alguém que nos chame a atenção, e sinceramente, não vejo nenhum grande mal nisso. Olhar não tira pedaço, paquerar e deixar de nos dar atenção por conta disso, aí sim, tira um bom pedaço da nossa calma e bom humor.
Agora pior do que olhar é dizer que não olhou. Isso não só tira pedaço como nos provoca uma tendência de ataque homicida sem precedentes. Vamos lá camaradas, sejam homens de fato, assumam! Pior que ser safado é ser safado e sonso! Negar o óbvio é pior que olhar para um “rabo de saia” na rua.
Outro dia ouvi de uma amiga que o noivo, ao reparar em uma big loira que passeava com um cachorro, saiu com a seguinte pérola ao ser questionado sobre o ocorrido: “ô amor, eu só olhei da coleira pra baixo. Reparou que graça o cachorro?!” Ha Ha Ha. Essa foi boa, não?
O sujeito abusou do direito masculino de ser sonso e cínico em uma única frase. Nem mesmo seus pares, outros homens que estavam no recinto quando a história foi contada, conseguiram ir em defesa do criativo amante dos caninos.
Na boa, é verdade que nem sempre quando a gente diz que quer a verdade, a gente quer de verdade a verdade, mas daí a nos julgar ocas de qualquer resquício de perspicácia, inteligência e percepção do mundo que nos rodeia… aí já é demais, até porque não somos nós que estamos da coleira pra baixo.
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