ESTRELA: ANA CLARA – A ESTRELA DA VEZ

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Nossa estrela da vez, Ana Clara, é sem dúvida alguma a bola da vez. Com uma trajetória invejável que começou com sua participação do BBB 18 ao lado da família, e olhe que ela nem fez a inscrição, seu pai quem fez, e de lá para cá ela foi com carisma e talento para comunicação conquistando seu espaço. Hoje se tornou uma das maiores apostas da Globo ao estrear esta semana um reality show sob seu comando. Ana Clara é a verdadeira Estrela da Casa (fazendo uma alusão ao nome do programa que estreia dia 13) sem dúvida alguma. A MENSCH bateu um papo com a ruivinha do momento sobre sua jornada até aqui. Vida longa e próspera a estrela da vez.

Ana, nos últimos cinco anos, sua vida deu uma guinada surpreendente. Isso lhe assustou de alguma forma? Em que momento você começou a se sentir realizada? Não diria que me assustou, mas sim que me surpreendeu. A cada conquista que alcançamos, a cada passo que damos, nos surpreendemos de certa forma. Por mais que eu acredite muito no meu potencial e sempre tenha tido muita certeza de aonde queria chegar – quando acontece, a gente fica meio “meu Deus, realmente aconteceu?”, sabe? Comecei a me sentir realizada desde sempre, a partir do primeiro momento em que cruzei a porta da Globo como funcionária. Para  mim, já foi uma grande realização. 

Indo ao início de tudo… o que lhe levou a se inscrever no BBB 18, o prêmio em si ou a possibilidade de ganhar notoriedade e alçar novos voos? Na verdade, eu não me inscrevi no BBB18, foi meu pai que se inscreveu e eu fui com ele. Eu achava o programa legal, sempre gostei de televisão. Então, eu fui com ele. E veja só no que deu, né? 

Você foi a primeira participante a entrar no programa acompanhada da família. Isso, de certa forma, lhe deu uma segurança, mas certamente o lado familiar pesava nas decisões dentro da casa. Como foi manter esse equilíbrio entre jogo e família? Foi muito difícil entrar com a família e conseguir manter esse equilíbrio. É muito complicado. Na época, as pessoas achavam que meu pai me ajudava a ficar mais calma, a não sentir saudades da família. Mas, na verdade, eu ficava mais tensa, porque lembrava muito do mundo exterior toda vez que olhava para ele. Pensava na minha família, nos meus amigos, então era meio a meio, sabe? 

Após essa fase, você se tornou apresentadora, passando por festivais de música, Videoshow e dois programas na TV (no Multishow e Globo). Você se descobriu apresentadora ou a coisa foi se revelando aos poucos? Eu sempre soube que queria ser apresentadora, queria trabalhar na televisão, no audiovisual. Isso, não foi uma surpresa para mim, mas foi uma surpresa ter sido a partir do BBB. Eu não esperava que sairia de lá como apresentadora, nunca foi um objetivo, do tipo “vou para o Big Brother para ser apresentadora”. Não, foi uma coisa que surgiu. Mas, desde criança, eu sempre soube que trabalharia com televisão. 

E seu grande passo está prestes a acontecer agora com a estreia de Estrela da Casa, um reality de música. Como está sua expectativa para essa estreia? Minha expectativa para a estreia está enorme! Estou muito empolgada, muito feliz. Acho que as pessoas vão gostar muito. Isso me deixa muito realizada, sabe? Estou muito confiante. 

De que maneira seu início na TV, como apresentadora, lhe desafiou? O que lhe estimula a evoluir? Meu início na TV como apresentadora foi um desafio. Muita coisa mudou em relação à minha vida pessoal, e, é claro, isso reflete na profissional também. Aprender a ter mais paciência na minha vida profissional me fez ter mais paciência na minha vida pessoal – ter mais sabedoria para lidar com sentimentos, para me posicionar em certas situações. E minha vida profissional também refletiu na minha vida pessoal, sabe? Acho que as duas coisas foram caminhando juntas. O que me estimula a evoluir… Não sei, acho que a gente nunca está 100%, né? Sempre tem espaço para a evolução, para experimentar algo novo. 

Cada dia mais familiarizada com as câmeras e o ritmo da TV, como você se vê agora como apresentadora de um programa do porte de Estrela da Casa? Estou muito feliz por ter recebido esse desafio que é o Estrela da Casa. Estou muito grata e me sinto preparada e confiante para realizar tudo o que esperam de mim, tanto à Globo quanto ao público. 

Como surgiu o convite e como foi o processo de preparação? O convite veio do Boninho, que me ligou no Natal do ano passado e me deu esse presente. Foi  muito legal. Sobre o processo de preparação, a cada mês acompanhei a construção do programa, olhando de perto para entender como será cada dinâmica do jogo. Foi uma preparação mais nesse sentido. 

A música já era algo presente em sua vida? A música sempre foi muito presente na minha vida. Sempre gostei muito, desde criança. Sempre gostei de música, de cantar e de tentar tocar instrumentos. Tentar (risos), porque nisso não tenho talento. Mas sempre fez parte da minha vida. 

Quando não está gravando, o que gosta de fazer? Quando não estou gravando, adoro estar com meus amigos, sair para jantar, receber pessoas em casa, viajar com meu namorado. Fazer viagens curtas, sabe, porque não consigo me ausentar por muito tempo. 

Como lida com o espelho? Até onde vai sua vaidade? Ah, eu sou supervaidosa, mas também tenho meus dias. Acho que o ser humano é uma montanha-russa de emoções. Tem dias que a gente se sente linda, em outros a gente não se sente tão bonita. E nós, mulheres, ainda temos a questão do ciclo hormonal. Então, um dia a gente está muito feliz, depois está muito triste, menstrua, se sente mal, se sente feia, sente mais fome. Mas a gente vai aprendendo a lidar com isso. 

Com a fama vem o assédio, que deve ter aumentado infinitamente. Como distinguir o interesse pela Ana Clara da TV e a pessoa Ana Clara? Essa questão do assédio, da Ana Clara da TV e da Ana Clara pessoa, é muito louca, né? Isso é algo que se mistura muito, principalmente, porque acho que as pessoas têm uma curiosidade muito grande sobre minha vida pessoal, o que é normal, mas eu imponho limites, sempre impus. Mas isso é porque estou na televisão. Então, acho que é algo bom, algo positivo. Fico muito feliz quando as pessoas vêm falar comigo na rua. 

Sucesso nas redes sociais, como administra o que mostrar ou não? Sobre as redes sociais, acho que é muito de feeling. Vou até aonde me sinto confortável. Exponho até aonde acho que funciona para mim. Acho que não tem certo ou errado – é o que cada um se sente confortável em fazer ou não. 

O que não mereceria um like e o que vale cancelamento nessa vida virtual? Nada vale um cancelamento na vida virtual. Acho que ninguém tem direito de cancelar ninguém. Quando você cancela alguém, parte do princípio de que ninguém tem jeito, ninguém consegue evoluir, ninguém pode errar. Isso eu acho erradíssimo. Você pode cancelar atitudes, tipo… “Nossa, olha, isso aqui foi um vacilo, mas vamos seguir”. E o que eu não daria um like… Acho que eu não daria um like para hater, para quem propaga cancelamento. 

Para encerrar, o que lhe conquista?  Curtir a vida. Ser feliz fazendo o que você está fazendo. Sair, dar um passeio, ir para à praia, curtir a natureza. Curtir compras, curtir um jantar. Curtir os amigos, curtir a família. É isso, coisas que deixam a gente feliz. Trabalhar em algo que você gosta. Se surpreender consigo mesmo, se orgulhar do seu trabalho. Estabelecer objetivos e ter certeza de que você vai cumprir. Acho que é mais ou menos isso. 

Fotógrafo Hugo Barbiri (@hugobarbieri)

Ass de fotografia Lucca Aquino (@luccaaquino)

Stylist Milton Castanheira (@castanheiras)

Maquiagem Luciana Rech (@lurech)

ass de maquiagem Julia Andrade (@@juandradearaujo)

Produção/agenciamento Names agenciamento (@namesagenciamento)