Com mais de 20 anos de carreira, marcados com importantes atuações em TV, teatro e cinema, Monique Alfradique vive novo momento na carreira, na qual participa pelo segundo ano consecutivo como apresentadora no programa “Mestre do Sabor”, atração global comandada por Claude Troisgros e João Batista. Mas para quem não lembra, Monique iniciou sua carreira no teatro infantil e fazendo campanhas publicitárias. Logo depois iniciou na TV como uma das paquitas do “Programa da Xuxa’’, exibido na Rede Globo. Sua estreia como atriz foi em “Malhação’’, em 2003, depois atuou na novela “Agora é que são elas’’, ambas na emissora global e daí em diante não parou mais. Entre um desafio e outro, Monique segue sua trajetória fazendo e contando histórias. E vem mais por aí, em breve nas telas de cinema.
Você teve alguns de seus trabalhos ou personagens que foram fundamentais em sua carreira como atriz? Quais? É sempre difícil responder essa pergunta, porque cada personagem teve importância em cada fase de minha vida e foram amadurecendo junto comigo. Mas para falar de algum, teve a minha última novela que foi bem desafiadora, quando eu vivi a policial investigadora em “A Dona do Pedaço”. E adoro as obras de Nelson Rodrigues, então destaco a peça “A mentira” e também meu monólogo “Como ter uma vida quase normal”, com direção Rafael Primot. No cinema, vou destacar meu último longa “Bem Vinda a Quixeramobim” de Halder Gomes.
O que procura e o que te desafia a cada novo trabalho? Eu busco fazer trabalhos que me desafiem, que me coloquem em outro lugar, que eu possa mostrar outras possibilidades minhas como atriz… Mas o que me encanta no novo trabalho, é paixão por contar aquela história.
O Mestre do Sabor, no qual você está pelo segundo ano consecutivo, é um belo desafio onde você participa como apresentadora. Como tem sido a experiência? Tem sido um desafio e uma experiência incrível, em que aprendo todos os dias. É bem desafiador estar ali no palco como “Monique’’ e não como personagem. Sair da posição de entrevistada e ser a entrevistadora requer um domínio do que vai ser abordado, conhecimento dos temas e agilidade em contornar qualquer situação. Tem sido uma fase incrível, de muitas descobertas, e estou adorando me ver nesse lugar.
Você é boa na cozinha? Já pegou dicas com Claude e Batista? Eu estou aprendendo e melhorando. Desde que comecei a fazer parte do programa, tenho me arriscado mais na cozinha, e tem muitos pratos que saem bons e outras nem tanto assim, (risos). Mas tem sido bacana e eu sempre tento fazer uma receita que os chefes me passam, eles sempre me dão dicas! Tem um prato do Claude que eu amo que é o peixe com banana, eu reproduzi…mas o dele ficou melhor, sem dúvida! (risos)
Nos bastidores chega a torcer por algum participante? E provar algo, acontece? Ou fica que nem o telespectador, vendo só pela telinha? Não tem como torcer só pra um. É uma competição com tanta pluralidade, com tantos chefes incríveis, com histórias tão especiais, com aquela diversidade da cultura gastronômica e eu torço pra todos e vibro junto com eles. Sobre provar, poxa, eu fico que nem o telespectador, só na vontade, (risos). Os pratos são somente para os mestres, não sobra nada pra gente, (risos).
Como apresentadora que desafios encara? Apresentar é bem diferente de atuar. Eu estou ali no palco me mostrando mais, tem muito mais de mim, existe um timing diferente, atenção e domínio de palco.
Como surgiu o convite para participar de Mestre do Sabor? Recebi uma ligação da direção e, prontamente, aceitei! Eu já assistia o programa e adorava, além de que, apresentar, seria um desafio novo.
E onde e como se sente mais desafiada como atriz? Todo novo projeto me desafia. Como contar aquela história, quem é aquele personagem… toda essa busca requer dedicação, estudo, é um trabalho cuidadoso. Buscar referências, ler livros, assistir filmes/séries, frequentar possíveis lugares que possa me “alimentar” na composição.
Nesses tempos de pandemia o que mudou em sua vida e como tem contornado isso? Muita coisa mudou, mas me sinto privilegiada por ter enfrentado esse período ao lado dos meus pais, trabalhando remotamente, estudando, meditando para equilibrar as emoções… Perder pessoas especiais, como o Paulo, foi muito doloroso e difícil de encarar.
Monique, ao longo do tempo você foi ficando ainda mais bonita e charmosa. O quanto é cuidadosa da beleza e o quanto é entregue às ações naturais do tempo sem qualquer nóia? Ah, obrigada! Eu acredito muito na beleza que vem de dentro pra fora, parece clichê, mas faz total sentido. Quando cuidamos da mente e do espiritual, as coisas fluem e elas transcendem para o externo. Claro que cuido do corpo, gosto de me exercitar, me alimentar bem, faço tratamentos estéticos, mas nada disso funciona quando você não está bem internamente, quando você não cuida do equilíbrio entre mente, corpo e espírito.
Onde está a real beleza? E como você a vê em você? Acho que é um pouco do que falei, a beleza está em nos aceitar mais como somos, em nos respeitar, e nos cuidar.
Qual é o seu maior pecado? A que não resiste? A gula, amo chocolate.
Para este ano ainda, quais os planos de trabalho que vem por ai? Tenho três longas que devem estrear em breve – “Virando à mesa”, “Reação em cadeia” e “Bem vinda a Quixeramobim”. Este último, rodei no fim do ano passado. Faço a Aimé, uma digital influencer que perde tudo e vai atrás de conhecer suas raízes e terras da família, no sertão do Ceará. É uma comédia de Halder Gomes com uma pitada de crítica social e emoção.
Para conquistar Monique precisa… Ter humor.
Foto @marcosduartephoto
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