Fotos Iaponã (@neuronha) / Assistente Heloísa Nadal
Quem conhece Felipe Roque mais de perto sabe bem que esse título lhe cai super bem. Divertido, educado, atencioso e dedicado ao que se propõe, Felipe é um cara cativante. Talvez por tudo isso sua conexão com Fernando de Noronha tenha sido tão instantânea e forte. Da primeira vez que pisou na Ilha, aos 16 anos, até hoje já se vão diversas vezes e inúmeras conexões com a Ilha e com quem mora por lá. Felipe é um velho parceiro nosso que já fez de tudo um pouco na MENSCH. E mais recentemente participou do nosso podcast, gravado onde? Em Fernando de Noronha, claro! Felipe é a cara de Noronha, com sua liberdade de ser quem é e o astral de quem tem a alma da Ilha.
Felipe, como e quando foi sua primeira ida para Fernando de Noronha? Em julho de 2004. Eu trabalhei durante dois anos em uma casa de festas infantil e consegui juntar o dinheiro da passagem, meus pais me ajudaram com o resto e fui com 16 anos pela primeira vez. Me apaixonei.
Hoje em dia você é um habitué de Fernando de Noronha, já se considera um nativo? (risos) Qual a sua relação com a ilha? Eu sou apaixonado pela ilha e principalmente pelo seu povo. A galera que mora lá vê o mundo de uma forma que eu muito me identifico. Minha relação é de amor, cuidado e respeito acima de tudo com a ilha.
O que essa ilha tem que você não encontra em lugar algum? São muitas coisas, mas o que mais chama minha atenção é a educação em relação ao meio ambiente. A ilha tinha um programa que contemplava a todos que chegavam na ilha em 2004 e acho que isso deixou um legado super importante. A ilha é referência de educação ambiental no Brasil graças a esse tipo de projeto que hoje não funciona da mesma maneira.
Qual seu roteiro preferido quando está em Noronha? Que lugar ou programa mais te encantam? Cada dia na ilha é uma surpresa diferente, e isso depende da época do ano também. Mas sempre tem uma praia paradisíaca, como Cacimba ou Cachorro, Bar do Meio, uma passada na Neuronha, festival do Zé e assistir o nascer da lua no Museu do Tubarão.
Que conselhos você daria para quem está indo conhecer Noronha pela primeira vez? Me liga, tenho dicas ótimas! Vá tranquilo, não se preocupe, foque em se divertir respeitando a natureza e a ilha.
Você é um cara mais do dia, que curte uma praia e a natureza ou da noite? Como você se vê? Eu curto tudo, em Noronha quanto menos dormir mais a gente aproveita. Eu sou completamente apaixonado pela ilha e por meus amigos que moram lá.
Durante nosso bate-papo no Podcast MENSCH você comentou que antes de se tornar ator seus pais te pediram para fazer algum curso tradicional. E só depois investiram na sua carreira de ator. Hoje, como você avalia isso? Na verdade, eu comecei a fazer teatro na escola. E sou eternamente grato e privilegiado por meus pais cuidarem tão bem de mim. Meu pai pôde pagar meu curso profissionalizante porque eu passei pra uma faculdade federal, antes eu estudava em um colégio particular, que era um alto custo para a nossa família.
Falando no seu trabalho como ator, recentemente você viajou para a Bahia para gravar um filme. O que pode nos adiantar sobre esse novo projeto para o cinema? De Volta a Bahia é um filme lindo que rodamos em Salvador juntamente com meus colegas de malhação, Bárbara França e Juliano Laham, além do meu querido Lucca Picon. Foi um prazer enorme conhecer a diretora e roteirista Joana di Carso, ela realmente deu nó em pingo d’água, e fez um filme lindo que breve estará disponível para vocês!
Você é um cara alto astral, boa praça e de bem com a vida. Onde recarrega suas energias? No meu templo que é junto a e com meus amigos e família que são meu bem mais precioso.
Em matéria de viagens… que destinos pretende para 2025? Espero conhecer o mundo inteiro, sem pressa, aos pouquinhos e pelas beiradas! (risos).
Assista o making of das fotos e o podcast feito com Felipe em Noronha: