O empresário Fabrizio Fasano Junior trocou o mundo de agência de publicidade por uma vida mais família e com o prazer de fazer o que realmente curte. Nessa mudança de rumo a fotografia foi um dos novos universos a ser explorado. Da paixão pela arte de fotografar, que vem da época em que era criança até chegar na fase adulta a expor em grandes galerias. De sua paixão por cavalos de raça até chegar a sua atual fase como apresentador de TV, como um dos jurados do “Bake Off Brasil”, no SBT, e a gastronomia.
Você trabalhou durante anos em uma das principais agências de publicidade do Brasil. O que o fez deixar de lado? A publicidade toma um tempo absurdo dos profissionais que são envolvidos com ela, reuniões, apresentações e viagens. Enquanto isso, meus filhos cresciam e eu optei por acompanhar mais de perto esse crescimento.
Sabemos da sua paixão pela fotografia, inclusive você já lançou livros mostrando um pouco dessa arte. Quando foi que descobriu que você tinha essa sensibilidade aguçada? O que mais gosta de fotografar? Sempre fotografei desde pequeno, numa época em que a fotografia era uma coisa bem mais complicada do que é hoje. Adoro a natureza e os animais, já fiz editoriais com pessoas, mas prefiro me envolver com os bichos e com uma fotografia de arte onde você cria e faz exatamente aquilo que você quer e pensa sem necessariamente ter que seguir um briefing.
Já chegou a expor seus trabalhos em algum lugar? Sim, já expus em lugares muito bacanas tipo “Monica Filgueiras”, “SP Arte” entre outros.
O que você considera ser uma fotografia perfeita? A fotografia perfeita pra mim é aquela que toca emoção e o coração de quem a vê.
Além de publicitário e fotógrafo, você também se descobriu como apresentador. Como surgiu esse convite? O convite surgiu porque eu apresentei um programa em outra emissora (O “Nestlé com Você”, na Rede TV), fiquei lá durante oito meses, com um programa diário, de segunda sexta. Daí fui convidado pra fazer um teste e aprovado para ser jurado do “Bake Off”.
Como é o clima das gravações do programa? O clima das gravações é incrível! Temos um entrosamento ótimo. Lógico que uma hora ou outra um estresse acontece, o que é absolutamente normal, mas de forma geral é muito tranquilo.
Você pensa em comandar novamente um programa só seu? Tem algum projeto em vista? Apresentar é algo que adoro, então acho que se surgisse uma oportunidade eu faria com o maior prazer. Quanto ao projeto, tenho sim, um programa chamado “Parceiros”, fala sobre a relação que se cria com pessoas durante uma viagem.
Como é a sua relação com seus filhos? Você é um pai rígido ou é daqueles que faz tudo o que eles querem? A minha relação com eles é muito boa! Lógico que existem crise e discussões, são dois meninos de 17 anos, e não poderia deixar de ser diferente. Sou rígido, mas muitas vezes cedo mais do que deveria.
Você dá palestras sobre gestão e gastronomia. O que esses temas tem em comum? Na confecção de um prato gastronômico qualquer ingrediente que se coloque errado pode estragar ele de forma absoluta. Assim acontece na formação de uma equipe todos e qualquer um tem uma importância incrível!
Você gosta de cozinhar? Se sim, qual é a sua especialidade? Gosto muito de cozinhar, principalmente para amigos, tenho algumas especialidades como risotos, faço um bacalhau fantástico, alguns doces, massas, mas nada em específico.
Você vem de uma família tradicional com uma história na gastronomia. Você nunca pensou em enveredar para essa área? Essa área é uma área bastante difícil, onde você basicamente tem que ser apaixonado pela noite, o que não é o meu caso. Sou apaixonado pelo dia e costumo brincar e dizer que à meia-noite virou abóbora, risos.
Os realities culinários vem sendo um grande sucesso na TV. Na sua opinião, por que as pessoas estão cada vez mais consumindo esse tipo de programa? Quando se cozinha pra alguém que gosta, num namoro, casamento ou em ocasiões especiais como Natal ou Réveillon, sempre existe uma pressão muito grande para que aquilo seja, de certa forma, muito apreciado. Nos realities de culinária é basicamente isso o que acontece. As pessoas de casa se colocam muito na situação em que os competidores estão e de uma certa maneira passam a torcer por elas.