Mesmo com pouco tempo na TV brasileira, Bruno Cabrerizo, já caiu no gosto do público e autores tendo conquistado seu lugar de merecimento. Em sua segunda novela, Bruno que morou um bom tempo da vida em Portugal e Itália, acaba de interpretar o personagem Hussein em “Órfãos da Terra”, em mais uma missão cumprida com louvor. “Estou há pouco tempo na televisão brasileira, mas já sinto um carinho enorme do público”, comentou ele em entrevista para MENSCH. Dedicado e talentoso, ele agora segue em viagem para ver os filhos em Portugal onde recarrega as baterias e se prepara para o que vier pela frente.
Bruno do nosso último papo em 2018 para cá muita coisa aconteceu… Trabalho novo, namorada nova e seu nome ainda mais forte na TV brasileira. Como avalia tudo isso? Fico muito feliz com a repercussão do meu trabalho. Estou há pouco tempo na televisão brasileira, mas já sinto um carinho enorme do público. Foram duas novelas com personagens bem diferentes, para os quais me preparei bastante e ver o resultado disso tudo me deixa ainda mais animado para os próximos. 2019 foi um ano de trabalho bastante produtivo e ainda não acabou.
Você acaba de encerrar seu trabalho em “Órfãos da Terra”, onde seu personagem Hussein teve mil emoções ao longo da trama. Como foi participar dessa novela? O que te trouxe de novo? Foi um trabalho incrível, acho que de uma importância muito grande para todos os envolvidos e para o público. Contamos uma história inspirada na realidade de muitos refugiados pelo mundo. Cada trabalho tem um significado diferente, traz uma carga de responsabilidade e aprendizado. O Hussein me deixa um exemplo de homem íntegro e que luta para realizar seus sonhos, sempre com um senso de justiça e solidariedade.
Como brasileiro que morou muito tempo no exterior que avaliação faz desse tema abordado na trama sobre os refugiados? Qual a importância pra você? Eu ainda moro na Itália. Estou lá há 15 anos e venho ao Brasil para trabalhar. Já vi de perto a situação de refugiados na Europa. É muito triste. São pessoas que estão em busca de sobrevivência, não é uma escolha de vida. Acho que o brasileiro não tem a real noção dessa situação em que vivem milhares de pessoas pelo mundo. Que bom que o Brasil é um país aberto a ajudar.
De Inácio de “Tempo de Amar” para agora como vê sua evolução como ator? Já se sente mais em casa trabalhando aqui no Brasil? A cada trabalho, seja na TV, no cinema ou no teatro, o ator evolui e aprende. Estamos sempre nesse processo. Quanto a trabalhar no Brasil, aqui também é minha casa, me sinto bem acolhido pelo povo brasileiro, tenho meus amigos e família por perto, além de uma infraestrutura de trabalho invejável para qualquer país.
Em Portugal você chegou a ser apresentador. Ainda é um desejo seu ou ser ator é o seu real ofício? Meu desejo é estar sempre trabalhando e com muita saúde. Aceito desafios sempre, seja como ator ou como apresentador. Eu sou ator, estudo pra isso, mas acredito que sempre podemos experimentar outras formas de atuação.
Agora é férias, o que vai fazer e quais os planos na volta? Agora, vou para Milão curtir meus filhos. Sempre que termino um trabalho, meu tempo é deles. Vida de pai, full time. E descansar também.
O que te desafia mais como ator e como homem? O desconhecido. Gosto de desvendar o novo, sair do lugar comum, da zona de conforto.
O que a arte de interpretar faz por você? Faz com que eu mergulhe mais dentro de mim, conheça minhas possibilidades, me desafie a ser outras pessoas e continuar sendo eu mesmo.
E esse encontro com Carol Castro deve ter sido uma grata surpresa. Como está o coração no momento? Torcemos muito por vocês que são dois queridos. Fizemos dois trabalhos incríveis esse ano, a novela e o filme “O Garoto”, que estreia em 2020. Foi um encontro feliz.
Recentemente você declarou que não era um homem romântico. Isso procede? E quando tenta ser, como isso aflora? Não sou aquele romântico tradicional, que manda flores e faz declarações. Mas também não sou um ogro, né (risos)? Sou romântico à minha maneira, demonstro meus sentimentos e vivo os momentos.
Qual o seu pecado favorito? Por que? A gula. Porque comer é bom demais (risos), mas precisamos ter cuidado para não exagerar.
O que uma mulher deve ter para chamar sua atenção e conquistar sua admiração? Deve ser uma pessoa de bem com a vida, com alto astral, divertida. Ninguém quer estar ao lado de uma pessoa que só reclama, né?
E o que não pode faltar numa relação para se manter estável? Companheirismo, parceria, sinceridade nos sentimentos.
Nas horas vagas o futebol ainda tem espaço na sua rotina? O que representa pra você? O esporte sempre tem espaço na minha rotina. Futebol é uma paixão antiga, mas agora também descobri o surf. Atualmente, a bola tem me perdido para a prancha (risos). Esporte faz parte da minha vida, da minha criação e da minha base. Tenho grandes amigos até hoje que cresceram jogando futebol comigo.
Como lida com vaidade? Seja da profissão, seja com o espelho? Sou vaidoso na medida certa, sem exageros. Cuido da minha alimentação, do corpo, quero estar bem comigo mesmo e, principalmente, com saúde.
Para conquistar Bruno basta… Ser você mesmo.
Fotos Dessa Pires
Styling Samantha Szczerb
Beleza Marcelo Hicho
Agradecimentos Amil Confecções, Eduardo Guinle, Vert, J´Adore Luxe