Nós, mulheres, somos as rainhas do drama. Não adianta, é sempre assim: choramos, indagamos, fazemos elucubrações sobre a vida, o relacionamento, os ex. Temos crises existenciais e a bendita TPM. Mas a culpa é dos hormônios, dizem. Ufa! Quem dera fosse só isso. É da natureza feminina esse envolvimento emocional duplicado, a necessidade de buscar um não sei o quê que nunca virá. Talvez, pela nossa própria criação, constantemente confundimos sonhos/idealizações com a realidade. Colocamos um no lugar do outro e ai a bagunça está feita.
E os homens? Será se para eles tudo é mais fácil mesmo? Para quem está de fora, eles são mais pragmáticos, preto no branco, mais diretos. Misturam menos as coisas e ai tudo fica mais simples! Ai eu me pergunto: para onde vão as crises existenciais? Os rompantes? As erupções dramáticas? A indecisão? O passado revisitado freqüentemente? Ah! Que inveja…
É claro que essa lei não é absoluta e existem muitas mulheres inquebráveis e muitos homens prontos para se virarem pelo avesso. Na verdade são nuances, os tons de emoção e razão que perpassam os dois gêneros e que dão graça e cor ao relacionamento. O drama, na dose certa, é o tempero (o danado é acertar a medida!).
Ainda me pergunto para onde escoam as emoções masculinas, mas, quer saber? Vamos assumir: nós, mulheres, amamos um bom enredo! O bom é se conhecer e se permitir experimentar, mais sábios seremos se cada um aprender um pouco com o outro lado. Fica o recado: less drama, more passion!