De boa e de bem com a vida Alexandre Slaviero é sorriso no rosto porque encara tanto os momentos difíceis como os importantes para o amadurecimento e aprendizado. Disposto e esforçado sabe se doar a carreira que abraçou e também estar preparado para as instabilidades dela. Da Malhação às novelas e cinema Alexandre está só começando (como ele mesmo fala aqui) a nos presentear com seu talento.
Que boas lembranças você traz do início da sua carreira? Acredito que todas as dificuldades passadas se tornaram boas lembranças, quando paro e vejo tudo que aprendi e evolui daquele tempo pra cá. Apesar de considerar que ainda estou no começo da minha carreira.
Além da sua aparência física, que outras qualidades também merecem atenção à mulher amada? Acho que meus valores. Além de ser uma pessoa verdadeira, também curto tudo relacionado à natureza e procuro levar uma vida saudável.
Você fez Malhação em 2003 e voltou em 2012. Quase 10 anos depois quem era o Alexandre de 2003 e o de 2012, o que mudou e o que permaneceu igual? O Alexandre é o mesmo, agora em 2012 com um pouco mais de experiência profissional e também a vivencia de vida que tive nesse tempo. As dúvidas, as inseguranças, os objetivos continuam, agora um pouco diferentes. Naquela época era um jovem de 18 anos, saindo da adolescência e começando uma carreira; hoje sou ainda um jovem de 29 anos, um pouco mais maduro e buscando consolidar-se na profissão. Assim como na vida pessoal.
Fora a carreira de ator você é também empresário. Acha importante para o artista ter outras atividades paralelas pela instabilidade da profissão? Acho sim muito importante, pois nós nunca temos a certeza de que estaremos com alguma peça em cartaz, filme ou com algum trabalho na TV. E as contas chegam mesmo você trabalhando ou não. Portanto, sempre aconselho para, quando possível, buscar outras formas de investimentos para constituir uma renda mensal que te permita passar pelas “vacas magras” sem muitas dificuldades. Além de, com isso, você poder selecionar trabalhos que condizem melhor com seus objetivos profissionais e pessoais. Nem sempre isso é possível, principalmente no início de carreira ou, como no meu caso.
Você é primo do piloto de Stock Car Lico Kaesemodel. Gosta de pilotar? Sim, inclusive quando criança cheguei a treinar Kart, até na mesma época que o Lico; chegamos a nos cruzar algumas vezes pelo kartódromo de Curitiba. Meu primo seguiu a profissão, já eu desisti, e hoje sabemos aonde vim parar.
Você fez várias novelas praticamente uma seguida da outra. Como consegue aliar com outros projetos? É aquela coisa, quando a gente quer a gente acha tempo pra tudo. E também normalmente quando você tem um trabalho, outros sempre aparecem, e às vezes deixamos de fazer tudo que queremos realmente por falta de tempo. Mas com uma boa organização de seus horários, e um pouco de sorte também, tem como levar dois, três ou mais projetos ao mesmo tempo. Claro, sempre quando esse acúmulo de projetos não afeta o rendimento de um ou outro.
O que ficou da participação do Circo do Faustão? Uma grande vivência. Ter conhecido melhor e mais a fundo o circo e seus artistas, suas rotinas de atleta, suas técnicas. E claro todas as modalidades do circo que aprendi. Todo acúmulo de técnicas e linguagens vai nos tornando um ator melhor, e com certeza essa bagagem circense já me ajudou em outros personagens, e espero poder continuar usando e usufruindo do que aprendi, para meus personagens e minha vida.
Como gosta de levar a vida? Numa boa, na paz. Ela está aí para ser vivida. Levo uma vida normal, junto dos meus amigos, da minha família, da minha namorada. Procuro olhar o passado com alegria, viver o presente intensamente nunca deixando de pensar no futuro.
Qual tipo de mulher te encanta e qual despreza? Para me encantar tem que ser uma mulher verdadeira, bem humorada, tem que gostar de natureza, não ser vulgar, ter opinião própria, ser educada, saber rir de si mesma. Sendo o oposto disso é o tipo de mulher que não me chama a atenção.
Viver várias personagens leva a viver vários sentimentos, mesmo que na fantasia, como lida com isso tudo? Da mesma maneira com que lidamos com os vários sentimentos que temos também durante a própria vida. Tentando aprender, evoluir, amadurecer, às vezes controlar. Buscando sempre aprender sobre nós mesmos e cada vez nos descobrir e entender melhor.
Seu sorriso é praticamente sua marca registrada. Como manter o bom humor mesmo em momentos difíceis? Olha, não é fácil. A vida nos prega cada peça, mas acho que temos sempre que pensar que depois da tempestade vem o sol, a bonança. Mesmo que nem sempre consiga, é assim que procuro manter meu humor. Os percalços e as dificuldades da vida nos tornam seres humanos melhores, então procuro sempre aprender com os momentos difíceis.
Que grande personagem da dramaturgia gostaria de interpretar? Hoje não penso em um personagem específico da dramaturgia que gostaria de fazer, mas sim em personagens que sejam distantes do meu eu. Na TV talvez um vilão, no teatro um bobo da corte ou um personagem dos grandes dramaturgos (Ibsen, Beckett, Shakespeare etc.), e no cinema gostaria de fazer um filme de ação, que ainda não fiz, ou algo do gênero. Quero mesmo personagens que me tragam desafios, sejam eles quais forem.
Fotos Rodrigo Lopes
Direção Criativa e de Produção Executiva – Márcia Dornelles www.mdproducoes.com
Beauty – Pâmella Swinka
Alexandre Slaviero veste BASE – www.basejeans.com.br
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