Disfunção erétil, perda de desejo, ejaculação precoce, câncer de próstata, são alguns dos problemas mais comuns e temidos pelos homens. E embora sejam problemas sérios, nem todos eles sabem da importância do acompanhamento com médico especialista, o urologista. E, para reforçar e conscientizar a população masculina, foi criado em 1992, o Dia Nacional do Homem, lembrado nesta quinta-feira, 15 de julho.
Entre esses cuidados, é de fundamental importância manter a atenção para sintomas que podem indicar que algo não vai bem. “A falta de energia, disposição, queda na libido, principalmente após os 35-40 anos de idade, são alguns desses indícios. Contudo, o sinal de alerta para todo homem é a piora da qualidade da ereção, pois ela pode estar associada a outros distúrbios, além de aumentar a predisposição a doenças cardíacas”, explica Wellington Alves Epaminondas, médico urologista da Clínica Nutrimed.
A testosterona, principal hormônio masculino, atinge um pico de produção na adolescência e início da fase adulta. Porém, conforme os anos passam, os níveis da substância no corpo começam a cair. Com o envelhecimento, cerca de 20% dos homens desencadeiam o chamado hipogonadismo, ou seja, a parada de produção.
Para Aiessa Balest, consultora farmacêutica, da Farmacotécnica, a queda dos hormônios do homem também pode acarretar transtornos, que vão além da diminuição do interesse sexual. Ela comenta: “eles podem desenvolver sintomas depressivos, diminuição da densidade óssea, osteoporose, perda de massa muscular e a densidade óssea. Além de gerar problemas de concentração, memória e desorientação espacial”.
MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
O urologista pondera que a manipulação permite elaborar fórmulas personalizadas e direcionadas a cada paciente. “Um medicamento personalizado oferece ainda utilizarmos doses ideais dos ativos para cada um. Isto torna o tratamento mais eficaz, especialmente quando algumas fórmulas estão disponíveis em apenas uma apresentação na indústria farmacêutica em nosso país”, afirma.
A especialista, da Farmacotécnica, traz um exemplo: a utilização da via transdérmica para a reposição de hormônios bioidênticos, que tem proporcionado uma melhora na qualidade de vida dos homens. “Após avaliação criteriosa do médico, é possível utilizar a via transdérmica para veicular hormônios, como a testosterona bioidêntica, que imita a resposta biológica dos hormônios naturais”, pontua.
De acordo com Aiessa, pela via transdérmica, a administração dos hormônios se dá pela pele, diferentemente da reposição hormonal oral, a abordagem faz com que a substância não precise passar pelo sistema digestivo e hepático do paciente, o que evita efeitos adversos. “Uma vez atingidas as camadas subcutâneas, altamente vascularizadas, a absorção pelo organismo é completa. Pela via transdérmica o médico pode personalizar a dose do paciente conforme sua necessidade, é de fácil aplicação e segura”, comenta. Segundo a profissional, as bases transdérmicas são próprias para essa via, pois são de origem natural e isentas de parabenos, o que evita irritação na pele e alergias. Atenção, para isso, é importante procurar um médico especializado (urologista e/ou nutrólogo) para fazer um acompanhamento clínico do seu estado atual e do que se deseja atingir com essa reposição.