Por mais relativa que seja a beleza, sempre há um detalhe que mudaríamos no nosso próprio corpo. Um desejo que, ao ser projetado na região do rosto, merece o devido cuidado de um profissional atento às características do traço masculino e no tratamento adequado para as transformações na face. Contexto em que atua a clínica do Dr. Cláudio Dias, no Recife e em São Paulo, carioca, formado em Medicina pela Universidade de Pernambuco, pós-graduado em São Paulo, Cláudio Dias está sempre de olho na particularidade estética e de saúde dos seus pacientes.
Dessa forma, esqueça a palavra harmonização facial no modo em que ela é divulgada pela internet. A banalização no assunto trouxe efeitos distorcidos à proposta de melhorar e valorizar alguns pontos estéticos. “O rosto masculino tem traços bem específicos, sendo bem diferente do feminino. Ele tem proporções e projeções diferentes. Ao tratar o homem, a gente tem que ressaltar esses traços que remetem ao masculino e ao jovial”, adianta Dr. Cláudio, lembrando que pode existir médicos com menor experiência no tratamento desse público que acabam inserindo características femininas.
“A gente pode trabalhar o ângulo da mandíbula, dando uma melhor divisão entre o rosto e o pescoço, por exemplo. Aliás, nesse ângulo, podemos dar um aspecto mais pesado na porção inferior do rosto. O que é um aspecto desejado no homem. Ele almeja ter essa característica, ter a parte inferior mais pesada, mais quadrada, até porque se consegue botar uma barba e remeter ainda mais ao masculino”, completa. Outra opção é a famosa projeção do queixo. Ao ser projetado para frente, cria-se um aspecto de rosto emagrecido, disfarçando ainda mais o aspecto da temida papada.
TÉCNICAS UTILIZADAS
“Aqui temos o ácido hialurônico, procedimento realizado com pequenas injeções. Fica um pouco inchado uns dois dias, mas nada impede de trabalhar ou ir para a academia. A harmonização facial, na verdade, hoje em dia, é um tratamento pouco compreendido, porque as pessoas acham que harmonizar um rosto é botar apenas muito ácido. E não é. Harmonizar um rosto é trabalhar diversas características dele, com diversos produtos e técnicas. Não só em injeções, mas laser, toxinas e outras técnicas mais para melhorar o rosto”, explica Dr. Cláudio. Quando se fala em dar um “up”, fala-se de pessoas que não têm um grau de flacidez expressiva e nem estigmas de idade. Dessa forma, trabalhar a remodelação pode ser o suficiente.
Ainda segundo o especialista, quando chega em uma certa idade, principalmente após os 30, o rosto começa a apresentar sinais de flacidez, sendo necessário usar de outros artifícios além da remodelação, como trabalhar manchas e outras questões. “A gente vai procurar no paciente itens que podem acrescentar beleza e que seja compatível ao que é desejado. Se é ter o rosto mais forte, se é esconder a idade ou melhorar a flacidez, respeitando as características do feminino e do masculino”, argumenta. Nesse processo, o botox também pode ser recomendando. “Mas as pessoas ainda confundem muito esse quesito. Botox é nome de marca da Toxina Botulínica. Ele é diferente de um ácido hialurônico, de um preenchimento. Nem tudo o que a gente coloca no rosto é botox. Este é um líquido para diminuir a atividade do músculo, assim diminuímos ruga em testa, lateral dos olhos e expressão entre as sobrancelhas”, detalha. O procedimento vem ganhando cada vez mais espaço no consultório, especialmente pelo público masculino. A primeira conversa é, de fato, entender as necessidades, a depender de vários aspectos. Para aqueles que apresentam maior flacidez, pode ser indicado outra substância que melhore a elasticidade da pele, não só a do rosto, mas também a do pescoço.