ono de um talento incrível, habilidade nata de criar e feeling apurado para negócios, Ricardo Almeida é o estilista referência na alfaiataria masculina brasileira e mundial. Veste artistas, empresários, presidentes, sheiks em todo o mundo. Em entrevista realizada na inauguração de sua segunda flagship no Brasil, contou que escolheu a região Nordeste por ser um mercado muito forte. Indiscutivelmente, o trabalho desenvolvido por este amante da velocidade possui um time perfeito com o mercado, assim como, suas peças de modelagens impecáveis, de caimento sob medida para os consumidores que buscam alta qualidade e exclusividade. De corredor de moto a estilista renomado conseguiu construir uma história sólida no mundo da moda – a marca RA, que possui uma identidade construída ao longo de uma pista equipada de empreendedorismo, tecnologia e sobre tudo, humanização nas relações. Trabalha um conceito diferenciado para formar e apresentar o código da marca de um jeito inovador, buscando oferecer uma experiência tão agradável que a compra ganhe outro nível de motivação. O ambiente e o atendimento são pensados para estimular os sentidos e transformar a compra em um momento de prazer.
Quem influenciou seu amor por velocidade e quais as primeiras lembranças dessa época? Como aconteceu a transição de corredor de moto a estilista? Meu pai corria de carro, corredor amador – é uma história de família. Ele influenciou meu amor a motor, a velocidade, dando os primeiros ensinamentos. Na fazenda do meu avô, guardo as melhores lembranças dessa época. Meu pai me ensinou a dirigir e, em paralelo, a ter responsabilidade. Quando era criança, vivi um universo sempre envolvido com veículos de bicicleta a carrinho de rolemã, de carro a moto. Foi na busca de patrocínio para corridas de motocicleta que acabei ganhando um emprego de representante comercial de uma camisaria, foi o início da experiência com roupa. Já no comércio desde 11 anos, ajudava meu pai nas férias em sua loja de cama, mesa e banho, realizando atividade como etiquetar, conferir estoques, compras e pedidos. Aprendi a parte comercial e fiscal, assim como a composição de tecidos e tudo que envolvia esse tipo de negócio. Período de grande importância para formação da minha capacidade gestora, me ajudou a ter uma visão geral de uma empresa e com isso, poder entender as pessoas e processos que estão dando resultado. Desde criança sou ligado à parte de criação, eu não costuro, eu idealizo tudo – das lojas às peças. Nasci com ideia de espaço, cor, proporção… Quando mexia em moto era um constante exercício de memória, criatividade de montagem e customização da máquina, proporcionando um elo de ligação que trouxe para a criação das peças, essa memória de desconstrução e reconstrução.
Como e quando surgiu a ideia de montar uma estrutura para fazer moda? Comecei em 1977 a comprar tecidos diferenciados, padronagens diferentes na empresa que trabalhava para vender mais. Depois, comecei a sugerir modelos aos proprietários que me deram apoio e liberdade de criação, aumentei números de modelos e tecidos, foi quando me colocaram junto à modelista da empresa onde aprendi como se fazia os moldes, cortes e tantas outras técnicas para poder entender o que podia ou não ser realizado de fato nas condições reais de um pátio de fábrica. Em 1979, entrei de sócio de uma marca que fazia calça. Eu não queria fazer camisa porque assim eu ia virar concorrente do meu patrão que me deixou fazer as inovações, os experimentos que me deram a segurança na trajetória do meu aprendizado, os clientes eram meus, daí iria prejudicá-lo. A primeira coleção, fiz na minha casa na década de 1980 e com o final da sociedade em 1983, criei a Ricardo Almeida.
O que queria ser quando criança? Que sonhos realizou e quais ainda deseja realizar pessoal e profissionalmente? Quando criança sonhava correr de carro por causa de pai e fazendeiro, por causa de meu avô. A realizar… Eu já estou no lucro, alcancei bem mais do que imaginei ter, até porque sempre fui uma criança fora da curva. Os professores, na época, não conseguiam me entender por conta desse lado de criação, minha família me achava avoado, vivia em outro mundo, no meu mundo. Sou um profissional inquieto, a cada coleção busco o melhor. A vida vai mostrando que às vezes não é a quantidade, e sim a qualidade do que você tem que de fato importa. Não adianta ter um monte de dinheiro e não ter a qualidade de gastar esse dinheiro.
Qual a estrutura da marca RA atualmente? A marca conta com uma super estrutura – são 3 fábricas, 800 funcionários, 24 lojas próprias, 8.000 m² de fábrica em expansão. Tínhamos, no teto de uma das fábricas, um campo de futebol e uma quadra de tênis, mas como eram pouco usadas, foram transformadas em um novo espaço de lazer e transferimos o refeitório, churrasqueira, sinuca, ping pong, salão de beleza, aula de dança para um espaço que é uma área de diversão. É muito importante para nós proporcionarmos momentos felizes, somos muito voltados para o funcionário, me preocupo em dar retorno para o colaborador, que muitas vezes não tem esse tempo para si fora do ambiente de trabalho, penso que tem que dar uma condição boa de vida para eles.
Você é um empreendedor estilista ou um estilista empreendedor? Depende do dia, as duas precisam andar juntas, porque você precisa de investimento para colocar tua criação em prática, sem um você não tem o outro. Não adianta ser só criativo, fazer algo muito criativo que pouquíssimas pessoas vão consumir e entender, daí você não ter dinheiro para continuar a fazer o que você gosta, é preciso ambos para andar. A exemplo dos grupos que compraram marcas e são banqueiros, eles não entendem da moda em si. Então, eles cortam, tolhem coisas na criatividade porque não entendem e acham que não vai dar resultado.
Você é um empreendedor de natureza inquieta, sempre em busca de inovação para desenvolvimento de novas matérias, tecnologias e processos, como funciona essa curadoria para seleção de fornecedores? Eu participo de toda a parte de compra de tecido, porque o primeiro ponto da criação, para mim, é o tecido e a modelagem. Se você comprar o tecido certo, vai vender. Se tiver vestibilidade, o molde certo vai vender – é o principal. A parte de criação, hoje tenho uma equipe que me ajuda. Há quatro anos atrás eu cuidava dessa parte sozinho, hoje é minha diretora Flávia quem cuida da criação. Quando vamos comprar os tecidos, já passo uma diretriz do que quero, como quero, da forma que quero. Ela me compreende muito bem, já trabalha há 24 anos comigo. Então, deixo o modelo na mão dela. Todavia, a parte de modelagem, continuo fazendo.
Quais qualidades que um bom estilista precisa ter para se sobre sair no mercado? Ter uma noção forte de economia e administração, bases muito importantes para entender seu negócio e o mercado, até onde você pode ir. O que pode fazer, por exemplo, para ter mais condições de vendas. Ter um corte correto para ganhar mais, otimizando sua mateira prima e por ai vai, percorrendo toda a cadeia do negócio. Se essas bases não estiverem atreladas a sua criação, ao retorno financeiro, você quebra. Tem que ter ideia de business para fazer a marca crescer, tomar cuidado para não ser só criativo. E sobretudo, o que irá fazer você ser bom na vida, é praticar. Tudo que você pratica, tem condições de lhe tornar ainda melhor, no que você faz.
Como acontece seu processo criativo? O que lhe inspira? Prefere o dia ou a noite para trabalhar? Depende do dia. Quem cria, não tem horário na real. Bate o olho em algo e vem a ideia. Porém, de manhã cedo, antes de levantar sabe quando você ainda está em seu outro mundo, aquele momento de transe entre dormir e despertar, eu consigo inventar coisas. É uma hora sem interrupções, uma condição melhor de criar, de materializar ideias. Meu processo de criação depende do projeto em que vou trabalhar – mais clássico ou arrojado. Não me prendo a uma cor por exemplo, tenho nas lojas um número de peças maior de azul, mas não porque esteja condicionando a RA para esta cor. Vem de um estudo de mercado que mostra que o consumo mundial de azul é expressivo. É a cor mais vendida para o homem, sendo 40% da venda de camisa branca, 20% azul e os 40% restantes para todas as outras cores, estampas, padronagens, uma infinidade de possibilidades dentro de um percentual de consumo muito pequeno. O foco, é na questão comercial. Se pensarmos, até mesmo por questões culturais, que desde criança somos condicionados a acreditar que azul é cor de menino. Hoje, isso está mudando, tem muito essa história de roupa unissex, tanto de modelagem, quanto de cor. Esse é o motivo dos consumidores encontrarem tantas possibilidades de azuis em nossas lojas. Por mim, gosto pessoal, adoro marrom – marrom escuro, acho chiquérrimo. Misturar marrom com azul marinho, acho incrível. Gosto de mostarda, magenta… Toda cor é linda, só tem que saber harmonizar para ficar diferente do normal, do que as pessoas estão acostumadas a ver.
Como definir estilo, coerência e elegância? Estilo é como cada um quer se mostrar para os outros, individualiza a pessoa. Elegância é como você se comportar no lugar onde está, trata-se da relação do que estou usando com o lugar a que estou indo. Tem a ver com coerência, com os espaço, com as pessoas, com tudo, ser coerente tem a ver com ser elegante.
Quais tendências você destaca na evolução do consumo no segmento de luxo masculino? O que a RA está fazendo para se adequar aos novos movimentos, é transformar a experiência do nosso consumidor para que eu possa perdurar com minha marca e dar mais exclusividade para o meu cliente que quer ser exclusivo. Ele quer ser e ter uma experiência exclusiva, ele vai comprar para ele, para uma experiência individualizada com a marca, ele não precisa dizer que está usando RA para a sociedade. Ele irá usar as peças para uma autorealização, autoprazer, pela qualidade e, principalmente, por conhecer a história do produto. Nosso consumidor não compra nossa peça pela logomarca. Quero amadurecer essa relação cada vez mais – a ideia é que ele compre porque está bem informado. As pessoas estão mais atentas, sabem o que é bom, o que vai vestir bem, buscam serem bem atendidos, um custo benéfico diferenciado do resto do mundo. Querem se diferenciar através da exclusividade, mesmo que em um ambiente tenha 30 camisas azuis as peças, terão sua peculiaridade, não serão iguais. É isso que os nossos consumidores sinalizam, e o que nós estamos trabalhando para adequar. Além da reformulação de nossa logo, temos as fashion shirts, camisas mais diferenciadas, peças produzidas para atingir pessoas que tem poder aquisitivo alto e querem coisas mais exclusivas, que poucas pessoas irão ter acesso àquele item. Nós trabalhamos com duas peças por loja. Aqui, na loja do RioMar, teremos quatro peças por tamanho, no mercado NE. Nosso consumidor deseja um atendimento diferenciado, uma história por trás do que ele está comprando. Não é só o produto, compra uma história da marca. Um cliente que quer dar uma lembrança de final de ano a alguém, não irá dar apenas uma polo, ela dará uma polo RA. Está implícito, agregada a um nome ao histórico dessa marca, a construção da imagem da marca.
Você foi eleito embaixador da linha AMG da Mercedez, marcas reconhecidas no mercado por produzirem joias prezando pelo design, ousadia e atitude. Fale sobre como essa associação de marcas é importante para o business de ambas. Conte um pouco sobre a concepção da primeira coleção cápsula para a Mercedes-Benz Collection, inspirada no automóvel AMG CLS 53 e dedicada aos amantes do esporte e da alta performance. Poucas pessoas sabem, mas o carro AMG pode ser customizado, podemos escolher cor, o pespontado dos bancos, enfim, igualmente a fazer um terno sob medida – as marcas têm sinergia entre si e os consumidores de luxo, entendem, querem e esperam coisas diferentes. Fui eleito Embaixador da linha AMG, a equipe viu meu trabalho e fui aprovado por uma comitiva na Alemanha. A coleção é inspirada nos carros AMG, a primeira coleção cápsula é composta por cinco peças – na próxima, iremos aumentar. Na última edição da F1 no Brasil, entregamos a Lewis Hamilton as peças. Ele é muito ligado em moda, ficou impressionado, adorou os pespostos de cores diferentes, analisou toda a peça por dentro e por fora. Ele sacou, de imediato, que as peças tinham identificação com a linha AMG. A pessoa que entende de carro, entende de roupa, vai entender a sinergia entre as marcas. Essa parceria durará 2 anos. Devido à excelente resposta do público vendemos muito rápido as peças em São Paulo – primeiro local a chegar os produtos. A criação de novas peças não está atrelada a estações, estou livre para criar durante todo esse período.
A RA é reconhecida por seus investimentos em tecnologia e qualidade de matérias primas – a parceria com a marca de luxo italiana fornecedora de tecidos nobres Loro Piana é um exemplo disso. Tanto que a RA tem exclusividade na América Latina de tecidos raros. Fale um pouco sobre essa sua relação com a marca e como o uso se transformou em um diferencial de mercado importante na construção do código da marca RA. Trabalho com as matérias primas da Loro Piana antes mesmo das importações no Brasil serem liberadas em 1991. São 28 anos caminhando juntos, temos uma relação de extrema confiança e troca de conhecimento mútuo. A Golden Collection é um lote especial de costumes que fora do Brasil chegam a custar 7.500 euros. Nós, da RA, não pensamos que o preço é o ponto importante do produto, mas nos preocupamos em ter um preço melhor que lá fora para ajudar na percepção do nosso consumidor interno sobre nossos produtos, porque são mais caros em relação aos que são oferecidos no mercado nacional. Trabalho com tecidos importados, com os melhores fios do mundo – o acabamento é outro, pago taxa e imposto de importação altos. Se eu tiver um preço que para o mercado brasileiro pode ser mais alto – para o restante do mundo sou mais barato. As pessoas de dinheiro que viajam, sabem o que a RA tem aqui. O custo em relação ao que acontece mundialmente, nosso zenit por exemplo tem média de 6.000 euros – dá uma diferença de 9 a 10 mil reais a menos no custo da peça. Um costume que aqui sai por 23 a 27 mil reais, no mercado externo ele chega a 37 mil facilmente. A exclusividade na América Latina me ajuda e permite ter essa condição de melhor valor nos melhores artigos. Investimos muito na parte de maquinário, em produtos personalizados, cortados para o corpo brasileiro. Buscamos trabalhar os preços e humanizar o atendimento, como diferencial de mercado. A peça pode ser a mais básica, mas a matéria prima não é nada básica. Ela é muito sofisticada, diferenciada. Há uma explicação detalhada para o cliente no momento da apresentação do produto. Exemplo, se trabalhamos com um fio mais fino, é logico que usaremos mais algodão para dar o peso da peça. Consequentemente, o valor irá subir. Fora todo o cálculo de custo que incide sobre a produção da peça – como não fazemos um número grande dessas peças, um costume zenit custa 25 mil reais. Em contrapartida, temos na loja, opções de 3 mil reais.
Os lançamentos dos projetos desenvolvidos pela marca sempre foram marcos importantes, a exemplo da linha feminina aberta em 2012 e este ano inovando com a RA2. Fale sobre esses projetos. Nos últimos 5 anos, a linha feminina foi sacrificada devido à demanda em crescente alta do masculino. A prioridade é o comercial para fortalecer a base, solidificando a construção da marca. No próximo ano, a RA volta a investir pesado na expansão do segmento feminino, enquanto retrai um pouco o aumento do masculino, focando na exclusividade como diferencial de mercado. A RA2 é um projeto inspirado em meus filhos Ricardo e Arthur, hoje com 15 e 16 anos. A coleção cápsula da marca, está sendo construída junto com eles, eles participando da concepção dos produtos. A linha aposta em malharia e roupas casuais agenero. Naturalmente, eles estão ansiosos para fazer andar o projeto. Já fizemos algumas peças, várias modelagens… Contudo, há pouco, conversamos e alinhamos que, devido a essa trajetória do feminino ter sido sacrificada pelo masculino, eu precisava dar atenção, neste momento ao feminino. Estou aumentando, novamente, a fábrica para poder abastecer o mercado. Preciso fazer o feminino andar para depois, poder mergulhar de cabeça com meus filhos no projeto de início da carreira deles. Eles precisam de mentoria que exigiria um tempo significativo. A estrutura a ser montada é complexa. A ideia deles é muito boa, eles são muito bons e rápidos, têm a mão. É trabalhar de um jeito diferente da RA. A ideia é criar uma outra loja, outro conceito até porque é outro público, pegada, outro som, espaço deles. Nesse momento, não queria deixar o feminino novamente e ir direto para o deles, vamos posicionar o feminino no ano que vem.
A nova coleção tem como tema multiolhares, baseada nas diferentes percepções. Visa despertar sentidos, propondo novas experiências ao homem contemporâneo no momento do vestir. Conta um pouco mais sobre essa coleção. Nessa coleção, fora toda parte de ternos, costumes, gravatas, cintos, aumentamos as opções de jeans. Jeans de moleton que está em alta lá fora, aumentamos a linha de sapatos, tênis. Criamos uma linha de jaquetas, reeditadas dentro da leitura nossa de alfaiataria, com tecido e técnicas de alfaiataria. Em paralelo criamos uma linha fashion shirts – várias camisas em poucas quantidades com padronagens diferenciadas, trazendo um ar novo, para não ficar na mesmice.
Fale sobre as principais diferenças entre a primeira loja RA aberta em 1991 de visual futurista e o conceito do projeto da nova loja do RioMar Recife. A primeira loja para mim é a mais linda, inaugurada em 1991. Era um projeto muito visionário, provadores com portas igual à Enterprise, música individualizada nos provadores, planejamento e isolamento acústico… Era uma proposta pirante, manequins com cabeças de arame, balcão feito com asa de avião. Porém, era muito vanguarda para época. O gestor tem que entender o time das pessoas. Se elas não te entendem, você não vai conseguir vender, consequentemente, não vai ter o dinheiro que precisa para fazer o que gosta. Aquele dilema – ser criador e ter condições de monetizar. Hoje aposto em uma loja mais pé no chão, que iniba menos o homem para entrar na loja. Sim, porque o homem é mais medroso. Quando ele se depara com um cenário que não é o mundo dele, ele tende a não se permitir novas experiências. O projeto que passamos a usar nas lojas, deixa o homem mais à vontade para entrar e não se assustar. Optei, então, por uma loja com mais cara do universo masculino, trabalhando mais o preto. Um piso rústico, mas com ar sofisticado. Uma luz quente, tudo para não ficar uma proposta tão minimalista, aconchegante, buscando um equilíbrio. Uma loja mais humana.
A nova loja do Shopping RioMar, é um projeto ousado. A RA aposta muito na ampliação? Ressalte alguns pontos que fazem o mercado do Nordeste, ser tão promissor para a marca. O comportamento de consumo nordestino é muito interessante. A receptividade da marca, é ótima tanto que, não só ampliamos, mas optamos por montar um conceito flagship, a segunda da marca. A primeira, fica em São Paulo – ambas com a mesma área 300 m² de loja. Recife atende logisticamente o nordeste de forma eficiente. O equipamento RioMar concentra um conglomerado de grandes marcas internacionais- todos esses fatores, contribuíram para vislumbrarmos um futuro promissor para a RA no mercado local. Não sei se conseguirei vir tanto quanto gostaria para ficar perto da minha equipe, pois a agenda não permite, mas com certeza quando pensarmos nas ações para o próximo ano, tentarei adaptar essa realidade e vir mais vezes a esta unidade.
Depois de trabalhar, o que faz para relaxar e recarregar as baterias? Estou sempre ligado a esportes – jogo tênis, gosto de fazer wakeboard, sinuca, pebolim, ando de motocicleta até hoje… Adoro música, amo bichos, minha família, curto carros e motos antigos. Tenho essa história com motor, velocidade. Tenho carros que curto muito, entre eles, 2 AMGs bem legais, um CLS e um GTR conversível. Além de tudo isso, minhas baterias estão sempre carregadas, pois me divirto muito trabalhando. Isso mantém meu nível de energia sempre em alta. Não sou o que as pessoas acham que sou – as pessoas acham que pelos ambientes em que vivo e convivo, tenho hábitos comuns a esses ambientes. Não bebo, não fumo, não entendo nada de vinho, nada de charuto, não gosto de cigarro, sou mais ligado a esportes. Isso nunca combinou com meu estilo de vida, principalmente quem vive da velocidade. Adoro comer, gosto de coisas básicas – prefiro arroz, feijão, carnes, comidas de família, de fazenda, sou pelo básico. Tem a ver com a forma como fui criado.
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