Você adora aquele docinho após o almoço ou no fim da tarde? Conheça um pouco sobre as consequências do consumo exagerado desse tipo de alimento em nosso corpo. A utilização de açúcar tornou-se aumentada com a evolução da indústria, onde se multiplicou a produção de produtos processados tanto pela praticidade quanto pelo sabor que eles promoviam.
Acontece que o consumo de açúcar não é essencial às nossas vidas. Consumimos muito mais por uma questão cultural. O açúcar promove a liberação de dopamina (hormônio que provoca bem-estar). O efeito rebote ao bem-estar que o açúcar promoveu será o sentimento de tristeza e a irritabilidade fazendo com que comamos mais e, por isso, tenhamos maior facilidade para viciar no sabor doce.
O consumo exagerado e constante de açúcar também estimula o aumento na liberação de insulina, podendo provocar resistência a esse hormônio que, se não for corrigida a tempo, desencadeará o diabetes. A glicose aumentada pode se ligar às células, provocando danos em diversos tecidos e órgãos. Altas doses de açúcar também estão relacionadas com prejuízos à memória e maior risco de demência. Para evitar todos esses males, podemos incialmente cortar o açúcar que costumamos adicionar em cafés, sucos e chás. Que tal aproveitar o sabor real dos alimentos?
NATURAL E MAIS SAUDÁVEL
Outro ponto importante é observarmos o rótulo dos alimentos: eles podem apresentar açúcares de forma mascarada (xarope de glicose, xarope de milho, açúcar invertido, maltodextrina…). É bom ficarmos atentos! Quanto menos processados forem os alimentos, mais nutritivos eles serão.
Vale lembrar que quanto menos adoçarmos os alimentos, mais despertaremos o paladar para outros sabores. Se, nesse processo de transição, for preciso ainda adoçar, dê preferência ao adoçante 100% stévia ou erythritol ou xilitol (mas sempre com moderação), até que você se adapte ao sabor natural. As frutas in natura, frutas secas, chips de coco, creme de abacate com cacau, iogurtes naturais e chocolates amargos (70% cacau) são exemplos de alimentos podem ajudar a matar aquele desejo de uma forma bem mais consciente do que tortas, sorvetes, biscoitos e outros.