O sucesso dos “mini” não é de agora, há muito tempo que eles têm seu espaço garantido pelos apaixonados por carro. Para ser mais exato, eles surgiram em 1957, numa criação do alemão Sir Alec Issigonis, que naquela época, para conseguir reduzir o espaço dos carros, foram alterados itens como; local do motor, suspensão, jantes, estrutura interna e etc. O objetivo principal era criar um carro engraçado, econômico e confortável.
Assim, surgiram os modelos Saloon, Mini Moke, Cooper 997, Cooper S 1071cc, entre outros. E apesar de todas as críticas, os “pequenos” tornaram-se um ícone desejado por todos. Não é a toa que despertaram o interesse de empresas como a Fiat, BMW e Audi. E foi no salão de automóveis de Tóquio que a Audi lançou pela primeira vez o seu tão esperado A1, que foi inspirado no conceito compacto da marca chamado metroproject quattro, que traz inspiração dos cupês hardtop, aqueles antigos modelos sem colunas centrais. Diferentemente das outras marcas, que fizeram uma releitura, a Audi inovou fazendo um modelo compacto, porém, sendo fiel a sua identidade.
O carro possui as seguintes proporções; (3,95m x 1,74 m x 1,48m), com traços que só de olhar percebe-se logo a presença da Audi, como os faróis, semelhante aos modelos A4, A6 e R8. Quem vê, pensa logo: esse é pequeno e invocado! O seu interior é bem esportivo, tem um acabamento perfeito, só pecou nas laterais traseiras que ficaram sem o acabamento de couro, contudo, lembra muito a do Audi TT. No centro do painel iremos encontrar a tela responsável pelo sistema de navegação e entretenimento, com sistema de controle de voz, tela retrátil e GPS.
Nos testes que foram realizados no veículo, foi verificada uma excelente suspensão, o que garante momentos de conforto para longas distâncias. No entanto o A1 perde para o Mini Cooper, no que diz respeito ao espaço interno dos bancos traseiros. O A1 é uma reunião de toda a “potência” dos carros da Audi, em um modelo menor, com o foco no público jovem, inferior a 30 anos. Recentemente a Audi divulgou que: “o A1 atende a necessidade de pessoas solteiras, jovens casais sem filho ou com filho pequeno, e casais mais velhos que já estão na fase de entregar a chave do carro na mão do filho”. Ou seja, é um carro para sair a dois.