VAIDADE MASCULINA: O CORTE DA VEZ – OS ESTILOS MAIS ATUAIS DE CORTE DE CABELO

Hoje, cada vez mais, os homens estão preocupados com o seu visual e, para isso, investem bastante na área da beleza, seja em academias, tratamentos estéticos e no corte de cabelo, claro. E estilos não faltam para agradar à ala masculina. Conversamos com o instrutor dos cursos de barbeiro e cabeleireiro do Instituto Embelleze, Fernando Giarini, para conhecer e saber mais sobre os mais indicados cortes de cabelo masculinos.

Preocupação com os cabelos é “coisa” de mulher. Foi-se o tempo! Hoje, cada vez mais, os homens dão atenção especial ao visual, o que inclui um corte de cabelo estiloso e uma barba bem feita. Acabou, definitivamente, a era dos “homens da caverna”.  Não é à toa que o número de barbearias cresce a cada dia.

NA LINHA POMPADOUR 

De acordo com Fernando Giarini, os topetes, também chamados de pompadour, estão em alta, sendo os mais pedidos pelo time masculino. Ele explica que eles podem ser clássicos (classic pompadour), onde o corte do cabelo no topo é feito com tesoura e as mechas guias são mistas. “Uma é fixa e a outra é variável. O corte é feito de trás para frente, para promover um suave aumento de volume.”
Já os topetes longos (long pompadour), possuem a mecha guia fixa. A ideia é aumentar o ângulo, proporcionando maior volume no topo, em direção à frente. “Muitos homens optam por este corte para prender atrás e fazer o coque samurai”, comenta o instrutor, ao citar que outro modelo que também faz sucesso é o “desmanchado arrumado” (Messi Pompadour), que obedece aos mesmos procedimentos dos anteriores, porém, faz-se uma texturização diferente, podendo ser, por meio da técnica de picotar as pontas com a tesoura, desfiá-las com a mesma ferramenta, com a navalha ou outra técnica conveniente para o tipo de cabelo.

UNDERCUT EM ALTA

Giarini revela que neste tipo de corte, também bastante solicitado, tradicionalmente são raspadas as laterais, deixando o topo volumoso. “Há uma variação deste modelo, para o ‘corte graduado com maquina’, também chamados de Fade, onde, de acordo com o gosto do cliente, haverá um sombreado na parte alta, média ou baixa nas laterais da cabeça.”
Segundo o profissional, no Undercut pode ser utilizado apenas uma numeração para máquina. Já no Fade, primeiro decide-se a altura e, então, inicia-se pelo número de pente mais alto. “Depois, define-se o número mais baixo até a altura pretendida para iniciar o sombreamento. A etapa seguinte é utilizar a máquina/pente da numeração mais alta para a mais baixa entre as escolhidas inicialmente, no espaço do sombreamento.” Para não deixar a indesejada marca/linha, Giarini relata que deve-se utilizar um pente intermediário para “apagar” a linha.

QUAL ESCOLHER?

Para o instrutor, antes de escolher o corte, é preciso, primeiramente, definir com o cliente a expectativa dele dentro do contexto do visagismo, pois, assim, é possível saber se a pessoa procura por harmonia, por meio de quebra de ângulos acentuados, ou por estilo, ressaltando os ângulos do seu rosto. “Costumo indicar a estrutura de corte que o cliente se sentirá ele mesmo. Mas, para aqueles que deixam nas mãos do profissional de barbearia, o melhor é trabalhar a harmonia.”

Ele conta que para um rosto quadrado, as laterais podem ter uma pequena graduação, com suave arredondamento no topo, por meio de um corte a 90º. Já para um redondo, Giarini sugere que as laterais tenham um corte quadrado, mas tudo dependerá não apenas da parte exterior do rosto, como também da parte inferior. “Para cada caso será uma técnica diferente, única, devendo adaptá-las para superar as expectativas do cliente”, afirma, ao enfatizar que para o cabelo afro masculino, o Fade é a melhor opção, pois permite um design completo, onde o corte e o acabamento são ressaltados pela precisão das linhas e das sombras.