Na verdade tudo começou com o engenheiro Nicolas Hayek, o criador dos relógios de pulso Swatch. Nicolas tinha um desejo de conceber um carro pequeno que fosse econômico, responsável ambientalmente e fácil de estacionar em espaços pequenos. Vale frisar que no transito caótico cotidiano, quanto menos espaço na pista melhor, além disso, já pensou que engraçado; você e sua esposa talvez possam dividir a mesma vaga da garagem.
O Fortwo 2013 já chegou ao chegou ao Brasil e continua com as suas dimensões consideradas ideais, inclusive comprovadas por estudos, para os grandes centros urbanos. São menos de 2,70 de cumprimento que acaba surpreendendo internamente, para se ter uma noção, o bagageiro surpreendentemente comporta até 340 litros. As mudanças no design começaram pela parte frontal, o novo logo agora está localizado na grade central, as dianteiras receberam novas entradas de ar e linhas tridimensionais. Os faróis, agora com luzes de LEDs, ganharam um desenho muito bonito, que apesar de pequeno, combinam perfeitamente com o tamanho do carro.
As rodas estão mais largas, de liga leve e 15 polegadas, agradaram bem mais que a versão antiga, e vem personalizada para cada versão. Houve mudanças significativas também na traseira e no pára-choque, que ficou mais uniforme e harmônico. No interior há novos acabamentos em três cores; preto, vermelho ou bege. Nos itens, há coisas interessantes, como; airbags, sistema de áudio navegação multimídia, computador de bordo com uma tela touch screen de 6,5 polegadas, reprodutor de CD e DVD, entrada para cabo USB e conexão Bluetooth. Um detalhe legal, que o GPS já vem com o mapeamento do território brasileiro e em português.
A segurança é uma preocupação da Mercedez, que pôs no carro um controle de estabilidade e freios especiais para situações de emergência. Quanto ao câmbio é automatizado, de cinco marchas, que na versão turbo, as marchas poderão ser trocadas por borboletas no volante. Aliás, o carro conta com o sistema start/stop, que desliga automaticamente o motor quando ele não for necessário ser utilizado, como na parada dos semáforos, o que lhe garante ainda mais economia (redução de gasto de 4,7 litros de combustível a cada 100 km rodado), seu bolso e o meio ambiente agradecem.
O motor que é instalado sobre o eixo traseiro, não recebeu mudanças. Conta com apenas três cilindros de 1.0 litro e rende 71 cv na versão mhd e 84 cv nas outras versões, já que conta com o turbo. O torque é de 9,3 kgfm a 2.800 rpm e 12,2 kfgm a 3.250 rotações respectivamente. Deste modo, o modelo consegue atingir de zero a 100 km/h em 13,7 segundos (a versão com o turbo chega à 10,9 segundos). Vale salientar, que por questões de segurança, a velocidade máxima é limitada eletronicamente a 145 km/h.
Infelizmente esta ideia econômica e ecologicamente correta custa caro no Brasil, já que a versão mais barata chega a R$ 53.000,00, ou seja, o mesmo que sedãs médios como o Ford Focus ou o Golf, que atendem a toda uma família com uma certa medida de conforto e podem encarar uma estrada.
É certo que a vendas de carros supercompactos como este no Brasil não deve ser coisa das mais fáceis, afinal, teoricamente você teria que tê-lo exclusivamente para transitar pela cidade, que por sinal, tem condições muito mais precárias que na Europa, que também tem um transporte público mais evoluído, que possibilita ao dono do Smart deixá-lo na garagem quando necessário e só usá-lo para pequenas necessidades do dia-dia.
“(…) o asfalto ruim das ruas e avenidas de São Paulo maltrata bastante o carrinho – e seus ocupantes. Mesmo pequenas ondulações já são capazes de sacolejar bastante o interior e buracos maiores são repassados sem cerimônia às colunas do motorista e do passageiro. Pelo menos, a boa qualidade construtiva não transparece fragilidade. Já em pisos melhores, como o das rodovias Anchieta e Imigrantes, a firmeza se traduz em razoável segurança e estabilidade para acompanhar ritmos de estrada – ainda que não pareça conveniente passar muito dos 120 km/h”. motordream.uol.com.br (em recente teste drive realizado).
A ideia do Smart é sensacional, mas infelizmente desenvolvida para um contexto socioeconômico longe dos padrões brasileiros, talvez, para quem pode se dar ao luxo de ter um carro de “brinquedo” e outro mais funcional. E para quem está podendo, sem duvida, esta é uma bela aquisição.
Motor: versão mhd – A gasolina, traseiro, transversal, 999 cm³, três cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico. Versão turbo – A gasolina, traseiro, transversal, 999 cm³, três cilindros em linha, turbo, quatro válvulas por cilindro. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio automatizado de cinco velocidades à frente e uma a ré.
Potência máxima: versão mhd – 71 cv a 5.800 rpm. Versão Turbo – 84 cv a 5.250 rpm
Aceleração: 0-100 km/h: mhd – 13,7 s. Turbo – 10,9 segundos
Velocidade máxima: 145 km/h
Torque máximo: mhd: 9,3 kgfm a 2.800 rpm. Turbo: 12,2 kgfm a 3.250 rpm
Diâmetro e curso: 72,0 mm x 81,8 mm. Taxa de compressão: 11,4:1
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira por barra de torção, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Oferece controle eletrônico de estabilidade de série.
Pneus: 175/55 R15 na frente e 195/50 R15 atrás.
Freios: Discos ventilados na frente e tambores atrás. Oferece ABS com EBD.
Carroceria: Monovolume em monobloco, com duas portas e dois lugares. Com 2,69 metros de comprimento, 1,55 m de largura, 1,54 m de altura e 1,87 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais e laterais de série.
Peso: Mhd – 750 kg. Turbo – 800 kg
Capacidade do porta-malas: 220 litros
Tanque de combustível: 33 litros
Produção: Hambach, França.
Lançamento mundial: 2012
Mhd – R$ 52.500;
Turbo Coupé – R$ 68.500;
Turbo Cabrio – R$ 72.500;
Turbo Cabrio Tritop – R$ 72.900.
Site oficial
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