Há alguns anos atrás durante um leilão um comprador anônimo desembolsou nada mais, nada menos que US$ 40 milhões (equivalente a R$ 85 milhões). Daí nos perguntamos o que faz desse carro algo tão especial para custa tudo isso? O Bugatti Type 57SC Atlantic de 1936 desde então, o automóvel – o mais caro da história – se encontra em exibição no Museu Mullin de Automóveis, em Oxnard, na Califórnia. Mas esse não é simplesmente um carro qualquer, antes de mais nada ele é uma peça rara de design único, uma espécie de Picasso para os amantes das quatro rodas. Essa raridade possui um motor de oito cilindros e atinge até 200 km/h.
O desenho do Type 57SC Atlantic é obra de Jean Bugatti, primogênito de Ettore Bugatti, criador da marca, dizem que o próprio Jean teria montado e soldado os painéis de alumínio na lataria. Tendo como base o Type 57, produzido em “larga escala” na época (685 unidades) e com motor de oito cilindros em linha capaz de produzir 135 cavalos de potência. Das três unidades produzidas na década de 30, apenas duas sobreviveram ao tempo: a que se encontra no museu californiano e uma que pertence a Ralph Lauren, estilista norte-americano e colecionador de carros.
“Este carro tem tudo a seu favor. Além da sofisticação técnica, foi o mais modelo mais futurista construído até aquele momento. Ele é o carro ideal para colecionadores. É lindo, faz bem, muito bem construído, e raro”, disse Leslie Kendall, curador do museu Petersen Automotive, em Los Angeles. O Mullin Automotive Museum, foi fundado em 1930 por Peter Mulin para preservação da cultura francesa e de carros clássicos, como o Delahaye, Delage, Talbot Lago, e o Bugatti. Segundo o estilista Ralph Lauren “o veículo mais belo do mundo”.