O Vittori Turbio foi oficialmente apresentado no início do mês e deu o que falar no círculo muito fechado dos hipercarros. Por detrás das suas espetaculares linhas Pininfarina, esconde-se um projeto ambicioso, conduzido por uma jovem marca californiana, a Palo Alto, mas com um coração e um know-how profundamente italianos. Movido por um V12 de 6,8 litros de aspiração natural (o mesmo que no Giamaro Katla), acoplado a um motor elétrico na frente. O conjunto produz cerca de 1.100 cv, que são transmitidos às quatro rodas. Embora a marca continue a ser discreta quanto aos números finais, podemos esperar um desempenho de classe superior: 0 a 100 km/h em menos de 2,5 segundos e uma velocidade máxima superior a 350 km/h.
A frente recorda certos códigos da Alfa Romeo e da Bugatti, enquanto a traseira impressiona com as suas luzes futuristas e o seu difusor maciço, e o conjunto é sublimado pelo toque de Pininfarina, que consegue mais uma vez conjugar elegância e performance. Com exterior projetado por inteligência artificial e refinado pela Pininfarina, o Turbio é o primeiro hipercarro do mundo criado com a ajuda da tecnologia de IA. Apesar disso, o cupê é excepcionalmente rígido e tem uma relação de arrasto extremamente baixa. Algumas peças, como o sistema de escapamento de titânio, foram impressas em uma impressora 3D.
A asa traseira ajusta automaticamente seu ângulo de ataque para facilitar as curvas e se retrai completamente em linha reta. As lanternas traseiras têm formato de asa porque as emoções ao dirigir o carro supostamente são “semelhantes às de voar”, segundo a empresa. Uma olhada no interior revela um interior revestido em couro com mostradores digitais instalados ao lado de medidores analógicos e um console alto separando o banco do motorista do do passageiro.
O conjunto propulsor é da Italtecnica, empresa italiana de engenharia renomada por seus inúmeros projetos de carros de corrida, alguns encomendados pela Maserati e pela Ferrari. Ele incorpora um V12 de 6,8 litros e um motor elétrico de eixo dianteiro único. A potência ainda não foi revelada, mas Vittori prometeu pelo menos 1.110 cv (1.095 cv / 816 kW) antes. Com essa potência à disposição, o Turbio deve superar facilmente o Lamborghini Revuelto, de tamanho semelhante.
Embora a sede da Vittori esteja nos Estados Unidos, toda a produção será realizada por uma fábrica em Modena, na Itália. O site oficial da empresa afirma que ela pretende fabricar aeronaves de decolagem e pouso vertical totalmente elétricas (eVTOLs) e até mesmo jatos elétricos. Mesmo com a marca sediada na Califórnia, o Vittori será produzido na Itália. Serão produzidas no máximo 50 unidades, com preços a partir de US$ 2,5 milhões quando forem lançadas no último trimestre de 2027. Tudo isto contribui para a sua exclusividade.
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