Você sabia que diante do desconforto, diante de uma quebra de expectativa, existem diferentes padrões de resposta? Cada pessoa reage de um jeito. Algumas, vão pelo caminho mais fácil, reclamando. Essa pessoa acha que a reclamação, internamente, faz bem quando na verdade, só piora as coisas. A reclamação é uma energia tóxica que destrói quando a pessoa acha que está construindo.
“A simples presença de um reclamão em uma sala contamina o ambiente, piora as relações. Se você tem essa conduta da reclamação como resposta às situações desconfortáveis, você provavelmente treina seu cérebro para responder assim. Tudo é treino”, explica André Buric, criador da academia cerebral Brainpower e do método Reprograme seu cérebro. Seus vídeos, podcasts, postagens, treinamentos e palestras fazem sucesso desde 2014, permitindo que as pessoas entendam o funcionamento do cérebro e recondicionam seus padrões cerebrais, como preguiça, procrastinação, falta de foco, ansiedade, estresse, dentre outros para uma vida de mais controle e impacto pessoal.
Alguém que treina o cérebro para a rota da solução, dificilmente reclama porque ela sequer consegue. Quando acontece algo ruim, uma quebra de expectativa, essa pessoa canaliza a energia para algo construtivo, para a solução. No entanto, é claro que ela não nasceu assim. Ela aprendeu. Muitas coisas a gente não faz porque nem consegue conceber e, enquanto você não aprende, certas atitudes nem passam pela sua cabeça como uma possibilidade de resposta, agimos no automático.
“Se você treinou o seu cérebro para explodir de raiva quando suas expectativas são quebradas, talvez você nem imagine que algumas pessoas aproveitam essa mesma raiva para alcançarem resultados ainda melhores que as expectativas que tinham”, diz Buric.
E, de fato, não é só ele que diz isso. Sigmund Freud, criador da Psicanálise, já havia conceituado em 1905 o termo “sublimação”, que explica um tipo de mecanismo de defesa maduro, no qual impulsos ou idealizações socialmente inaceitáveis são transformados em ações ou comportamentos socialmente aceitáveis, como arte e coisas construtivas. Em outras palavras, é possível “sublimar” a raiva, em trabalho que vai te levar adiante.
“Quanto mais você aprende, mais você se torna capaz de construir padrões cerebrais que transformam problemas em oportunidades. É assim que a reclamação dá espaço para a descoberta de soluções e inovação”, finaliza o especialista do BrainPower.
Então, fica a pergunta: Quantos por cento da sua vida você usou para aprender sobre o seu cérebro e seus padrões cerebrais? Será que isso não responde muito sobre os comportamentos que não deseja ter? A academia cerebral pode te ajudar a treinar o seu cérebro contra os padrões já estabelecidos. Para quem procura ajuda neste sentido, André Buric está fazendo conteúdos diários no Instagram e Telegram para desmistificar a neurociência e ajudar a tornar esse seu treino cerebral mais direcionado e estratégico (@brainpowerbr).