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Versátil, Rafael Infante descobriu sua veia para o humor e saiu se desafiando em vários formatos no audiovisual. Da novela Bom Sucesso ao humorístico Porta dos Fundos, do programa de auditório Divertics ao Dança dos Famosos. Sempre com muito humor e um sorrisão no rosto. Sua versatilidade é tanta que neste ensaio exclusivo para MENSCH ele ousou e abusou com muito estilo. E sempre, com muita simpatia, disposição e humor. Ou seja, um querido onde o papo rende sem ver a hora passar. Confere aqui…
Sempre soube que o audiovisual era o que lhe encantava? Como surgiu tudo isso? Sim, eu sempre soube que o audiovisual me encantava. Fiz faculdade de cinema, mas, lá, eu fiquei muito mexido com tudo que envolvia atuação. Então, no meio da faculdade de cinema, eu fui fazer a de teatro. Então, eu estava aprendendo o que aprendi dentro do audiovisual com o meu sonho que era fazer e estudar teatro.
O humor sempre foi uma característica sua ou foi surgindo à medida que você se identificava como artista? O humor sempre foi algo natural na minha vida e depois, eu vi que isso poderia se tornar minha profissão. Então, eu fui adentrando mais esse universo e fui me encontrando.
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Sua estreia na frente das câmeras foi com o filme Podecrer. Que lembrança guarda dessa estreia. Imaginava que seria o início de muitos outros trabalhos? Eu comecei como figurante nessa produção e foi uma experiência muito legal, pois eu vi muita gente que eu admirava trabalhando e eu estava nessa transição, de começar a estudar teatro. Então, naquele momento, foi quando eu vi o audiovisual e a atuação em um só lugar. Algo que eu guardo para a minha vida.
Rafael, indo para o inicio…como foi que surgiu o grupo Avacalhados? O que ficou de experiência daquela época? Eu fiz um teste na época que era para preencher uma vaga de um grupo de improviso que estavam formando e foi muito divertido fazer porque, ali eu entendi que umas das minhas identificações no palco sempre foi o improviso. Então, eu fiquei muito feliz. O que ficou da experiência foi poder viajar para diferentes lugares do Brasil, fazendo o que eu adorava, além do treino de ter o raciocínio rápido, que é muito necessário, e fazer grandes amigos.
Você já fez de tudo um pouco, de seriado a novela, de filme a peça, de Porta dos Fundos a Dança dos Famosos. Onde se sentiu mais desafiado até agora? O que lhe desafia mais? Todos foram momento únicos, que ficaram guardados na minha carreira e vida. Todos foram um desafio pra mim, eu acredito que a cada projeto eu mergulho em um novo universo, onde me permito descobrir e ter um novo olhar sobre mim e sobre a vida.
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Quando sentiu que conquistou seu espaço e as pessoas já lhe enxergavam como artista? Isso é uma coisa que acontece todos os dias comigo – a cada passo, mesmo aqueles que já foram há algum tempo, vieram me trazendo até esse lugar. Eu sou muito agradecido a tudo isso e a essa resposta, tanto do público quanto de profissionais que eu admiro.
Em Porta dos Fundos você teve a oportunidade de criar vários personagens. O que nasceu primeiro com você, o humor ou a facilidade de criar personagens? Eu acho que sempre o que vem primeiro é a criatividade, pois cada personagem te traz uma criatividade, formas de mostrar a arte e as várias facetas. Uma ideia muito maravilhosa faz nascer um ótimo personagem.
Quais suas referências do humor no passado e na atualidade? Caramba isso é uma pergunta difícil, pois eu sou uma mistura de tudo, desde Charles Chaplin, passando por Jim Carrey, o Chaves, eu gosto muito de roteiro. Então é um pouco de tudo e até hoje me surpreendo com grandes nomes do humor.
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Dentro do humor existe algo proibido ou não favorável de se falar? Eu acredito que seja proibido de falar quando se torna uma agressão a alguém, pois isso não tem a menor graça, e quando é crime.
Na TV aberta você já fez de tudo um pouco, de novela ao humorístico Vai Que Cola e Divertics. Esses vários formatos são desafios constantes que vão revelando um Rafael mais versátil. Concorda? Quando se sente mais desafiado? Eu concordo que gosto de passear por trabalhos que mostram a minha versatilidade e eu sempre me sinto mais afiado para o próximo trabalho – tenho esse olhar de ser o próximo e a continuar a me desafiar sempre.
E fazer novela, Bom Sucesso, foi um bom desafio? O que lhe marcou mais? Fazer novela foi um momento maravilhoso. O que mais me impactou foi ver uma equipe gigante, super concentrados, a serviço de contar aquela história. Isso foi muito legal de ver, pois a novela é uma grande contação de histórias, tudo em um só projeto e isso é muito lindo, eu conheci pessoas maravilhosas.
E falando em desafios, o Dança dos Famosos parece ser um baita desafio. Como tem sido a experiência? Que ritmo lhe encanta mais? Sim, o Dança dos famosos tem sido um grande desafio, tem sido uma grande experiência. É um processo de autoconhecimento, sem contar que trouxe pessoas, na verdade amigos, para a vida. Além disso, você se vê é muito legal, pois tá sendo filmado para o público, mas depois a gente se vê e isso é muito especial. O ritmo que mais me encanta são todos que são brasileiros.
Você perece ser um cara leve e de bem com a vida. É isso mesmo? Eu sou sim (risos). Claro que tem horas que temos que entender que as coisas a nossa volta são densas, mas eu tento contornar tudo com muita leveza.
Hora de relaxar, o que faz mais seu estilo? Eu gosto muito de natureza, de ler e cultura.
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Diretor de arte Marco Antônio Ferraz
Foto i.a.n
Styling Aline sanson
Beauty Graciane Vazquez