PERFUME: HUGO BOSS TRAZ FRESCOR E INTENSIDADE COM O LANÇAMENTO DO BOSS BOTTLED BOLD CITRUS

Hugo Boss, marca do portfólio Coty, lança BOSS Bottled Bold Citrus, nova Eau de Parfum em edição limitada que convida a mergulhar em um universo vibrante e energizante. A fragrância chega com uma explosão de notas cítricas, que trazem um toque ousado e inesperado à assinatura já consagrada de BOSS Bottled. O frescor intenso dos cítricos se combina ao fundo amadeirado característico da linha, criando uma composição impactante e sofisticada. Inspirado na confiança do homem BOSS e em seus momentos de lazer durante os dias mais quentes, o novo perfume traduz uma expressão revigorante de frescor, feita para marcar presença com elegância.

Criado pelas perfumistas Sophie Labbé e Honorine Blanc, da casa de fragrâncias Firmenich, BOSS Bottled Bold Citrus se abre com notas intensas de Limão Primofiore e Bergamota. No coração, o extrato de Elemi e a essência verde e brilhante de Gerânio Bourbon elevam ainda mais a vibração da composição. Patchouli e Vetiver finalizam a criação com textura e profundidade, trazendo de volta o toque amadeirado que é marca registrada da linha.

Para acompanhar o lançamento, a campanha visual traz imagens hiper-realistas inspiradas na obra do artista americano Dennis Wojtkiewicz, com cenários de frutas cítricas em tamanho exagerado. O frasco clássico de BOSS Bottled também foi repaginado especialmente para o verão, agora com acabamento verde vibrante em dupla camada de laca e tampa preta brilhante.

BOSS Bottled Bold Citrus estará disponível a partir de 14 de julho de 2025 nas versões de 50ml (R$ 599) e 100ml (R$ 749).

P&R Dennis Wojtkiewicz – BOSS Bottled Bold Citrus

Dennis Wojtkiewicz (@dwojtki) é professor de arte na Bowling Green State University, onde leciona pintura e desenho desde 1988. Obteve seu mestrado em belas artes pela Southern Illinois University em Carbondale em 1981 e também estudou no Atelier Neo-Medici, na França, sob a direção de Patrick Betaudier em 1978 e 1983. É mais conhecido por suas pinturas marcantes de frutas e flores em grande escala, nas quais o tema é encapsulado e transfixado por uma abordagem intensificada ao realismo. Seu trabalho foi exibido em feiras de arte internacionais em Bridgehampton, Chicago, Los Angeles, Miami, Palm Beach, Santa Fé, Taipei e Toronto, bem como em inúmeras galerias e exposições nos Estados Unidos. Ele já recebeu duas bolsas individuais do Ohio Arts Council, com pinturas e desenhos representados em importantes coleções públicas, privadas e corporativas. 

Há quanto tempo você pinta e como começou? A primeira pintura que criei foi a partir de um kit de pintar guiado por números que minha mãe comprou para mim quando eu tinha cerca de dez anos. Lembro de adorar o cheiro da tinta a óleo e do solvente, assim como a satisfação de saber que, se eu seguisse as instruções e prestasse atenção nos detalhes, terminaria com uma pintura que pareceria exatamente com a imagem de referência. Avançando dez anos, no começo dos meus estudos universitários, fui exposto à vasta história da arte — um entendimento que eu lamentavelmente não tinha antes. Felizmente, encontrei professores que reconheceram meu talento e escolheram me orientar. Comecei a levar a história da arte a sério quando entrei na pós-graduação e descobri o mundo profissional das galerias, curadores, publicações e museus. Meus estudos expandiram tanto meu conhecimento artístico quanto meu senso de identidade como artista.

Como você definiria seu estilo? E quais são suas maiores influências artísticas? Descreveria meu estilo artístico como hiper-realismo. Busco criar imagens que pareçam vivas, cheias de emoção e atmosfera. Meu objetivo é trazer uma qualidade pessoal, quase cinematográfica, ao meu trabalho, capturando a tensão entre beleza e impermanência. Admiro artistas que dominaram tanto a técnica quanto o sentimento. As cores vibrantes de Bonnard transmitem energia, o uso da luz por Vermeer cria um clima atemporal, e a técnica refinada de Ticiano eleva sua obra a algo verdadeiramente transcendente. Grande técnica nunca deve ser o objetivo final; ela deve servir a uma visão artística mais profunda, algo que ressoe com as pessoas em um nível emocional.

Onde você encontra inspiração? Inspiração pode vir de qualquer lugar e de qualquer coisa. Quando comecei a trabalhar com natureza-morta como tema, minhas pinturas podiam ser facilmente vistas como arranjos tradicionais de mesa. Eram bem executadas, mas convencionais. Sempre que eu olhava o que meus contemporâneos produziam, notava composições surpreendentemente semelhantes. Embora habilmente criadas, essas pinturas eram quase intercambiáveis. Isso me forçou a encarar uma verdade desconfortável: tinha me acomodado em uma fórmula, em vez de me desafiar a descobrir uma abordagem mais pessoal e distinta. Eu sabia que precisava reavaliar não apenas o que queria dizer, mas como dizer. A busca por uma nova direção foi frustrante, cheia de tentativas e erros. Experimentei diferentes formas e materiais, esperando por um avanço. Finalmente, a inspiração veio. Um dia, estava cortando várias frutas e me perguntando se seus interiores poderiam revelar algo invisível do lado de fora. Coloquei uma fatia de limão no parapeito da janela e vi a luz do sol atravessar sua carne translúcida. A forma ganhou vida: radiante, brilhante, transformada. Foi uma revelação. Aquele momento marcou um novo caminho. Foi só porque me abri à mudança que a mudança pôde acontecer. Inspiração não é algo que podemos forçar, mas podemos criar as condições para que ela surja. Ela aparece quando estamos dispostos a questionar, explorar e ficar abertos a novas possibilidades.

De onde vem sua paixão por frutas cítricas? Frutas cítricas, especialmente limões e limas, são um tema pelo qual sou atraído há anos. É uma fonte interminável de fascínio. Há algo hipnotizante na maneira como a luz interage com a fruta, atravessando sua carne para criar um efeito translúcido e caleidoscópico. Depois, há o cheiro fresco e vibrante, que enche o estúdio assim que começo a trabalhar. Em busca da referência perfeita, corto dezenas de frutas e examino obsessivamente cada uma em busca do formato, estrutura e cor certos. Procuro variações inesperadas: diferenças sutis na forma como os gomos se dividem, como as veias se torcem e se esticam, como a casca se curva. Deixo meus instintos me guiarem até aquela que parece certa. À medida que as fatias descartadas se acumulam, seu aroma cítrico se intensifica, preenchendo o ar. É uma experiência sensorial tanto quanto visual, e gosto de pensar que essa energia se transfere para o meu processo de pintura. Não se trata apenas de capturar a aparência do cítrico, mas também sua essência, sua vivacidade, sua beleza.

Essa é sua primeira colaboração com uma marca? Essa colaboração é um marco único e empolgante na minha carreira artística. Enquanto minhas interações anteriores com marcas geralmente envolviam o uso de obras existentes, esse processo foi nitidamente diferente. Pela primeira vez — e com a BOSS, nada menos — fui convidado a participar do desenvolvimento da identidade visual da nova fragrância. Desafiei a mim mesmo a criar uma pintura que fosse mais do que um complemento visual ao BOSS Bottled Bold Citrus. Quis criar um elemento visual definidor que ajudasse os consumidores a identificar e se conectar com o perfume. Tem sido uma jornada gratificante e transformadora — uma rara oportunidade de ver minha arte como um componente dinâmico de uma história maior, que espero ser vista por milhares, senão milhões, de pessoas.

Como você definiria a marca BOSS? Penso na BOSS como uma marca icônica que representa uma dualidade na moda de luxo: descolada, mas altamente profissional. Sua reputação no artesanal, junto com o compromisso com linhas limpas e uma abordagem minimalista, porém detalhada no design, diferenciam a marca. Esses elementos fundamentais da identidade da BOSS refletem os princípios estéticos do meu próprio trabalho. Minhas pinturas, como os designs da marca, exploram o equilíbrio delicado entre simplicidade e complexidade. A atenção aos detalhes e o foco na precisão da marca são qualidades que ressoam profundamente comigo e se refletem no que faço.

Quais técnicas você usou para criar a obra e quanto tempo levou? A pintura que criei precisava ser compreendida objetivamente e, ao mesmo tempo, levar o espectador a um lugar inesperado em sua mente. O limão não só parece, mas é sentido como um limão? Evoca seu aroma? Quem vê consegue captar a brisa no céu ou o calor do sol? Penso no artista como um mágico que pode transportar quem aprecia a obra de uma dimensão para outra. Meu objetivo é infundir cada pintura com uma essência única, criando algo que ressoe em um nível sensorial. Pretendo ir além das limitações de uma tela plana e capturar as características essenciais e qualidades emocionais de um objeto. Isso é alcançado por meio de um processo chamado veladura (glazing), onde camadas finas de cor são aplicadas umas sobre as outras, criando profundidade e luminosidade incomparáveis.

O que o BOSS Bottled Bold Citrus te lembra? O que você gosta nessa campanha? Para chegar à referência da pintura, cortei vários limões em fatias e os posicionei cuidadosamente no parapeito da janela, encorajando a luz do sol a passar através deles. Isso criou um efeito luminoso que, no momento certo, deu vida às suas formas. A fatia que escolhi estava vibrante e brilhando sob a luz do verão. Havia um toque cítrico no ar que era ao mesmo tempo revigorante e energizante. Quando fiquei imerso nesse processo, senti meus sentidos despertarem. Acho que a fragrância demonstra como o perfume, assim como a arte, pode conter memórias e trazê-las vividamente à tona. Fiquei mais do que satisfeito por BOSS ter escolhido usar uma obra original, criada de forma tradicional. Pinturas são criadas com o tempo, envolvem revisões, investimento emocional e camadas de significado. Como uma fragrância, uma pintura é profundamente pessoal e tem um senso de individualidade e atemporalidade.

Qual conselho você daria ao artista que você era há 20 anos? Não seja tão duro consigo mesmo. Trabalhe duro, permaneça fiel ao que você é criativamente e não se distraia com o que está em alta.