MULHER EM FOCO: MONIQUE ELIAS

Formada em direito, empreendedora e influenciadora digital, a carioca Monique Elias ainda é mãe de quatro filhos. E nada segura essa mulher hiperativa! Atualmente Monique já se enxerga como comunicadora e segue exercitando esse propósito todos os dias ao falar para quase 900 mil pessoas que a seguem nas redes sociais. Sempre tentando motivar seus seguidores, Monique também lançou um livro intitulado “Eu Já Existia”. No seu livro ela deixa as câmeras de lado sempre mantendo a sinceridade. “Queria falar sobre a inquietude do coração de uma mulher que só é reconhecida por ser a esposa de alguém, eu não queria ser reduzida a isso.”

Como boa influencer que é, Monique também possui suas referências nas redes sociais. Que vão de Camilha Coelho, Evelyn Regly, a Bianca Andrade, a Boca Rosa, claro. “Gosto de ver como essas meninas que ainda são muito jovens, são aguerridas e trabalham pra caramba, dão a cara mesmo e fazem acontecer. Sou fã.” Ao longo desses anos, Monique já lida de uma maneira bem mais madura com o que mostra nas suas redes sociais. “Antes eu tinha um público que amava polêmica e sempre sofria muitos haters, isso vem melhorando bastante e espero que continue”. Em entrevista exclusiva para a MENSCH, Monique Elias conta mais sobre sua trajetória, cuidados com o corpo, família e muito mais.

Como iniciou seu amor pelo direito? Não acredito que foi amor. Foi estado de necessidade, ou ingressava no Direito, ou sucumbia a um casamento abusivo.

Atualmente você não advoga mais. Esse processo foi natural ou foi algo dolorido para você largar a advocacia? Totalmente natural. Eu não me vejo mais como advogada, eu sou comunicadora. 

Você tem uma enorme paixão por leitura, escrever seu próprio livro era um sonho muito antigo? Sempre foi um sonho antigo, mas não tinha um tema, não sabia sobre o que escrever. E de tanto falarem a respeito apenas do meu casamento, eu resolvi escrever para dizer, opa, peraí, eu não sou só a esposa de fulano…

Conta um pouco mais sobre o processo de escrever o “Eu Já Existia”. Queria falar sobre a inquietude do coração de uma mulher que só é reconhecida por ser a esposa de alguém, eu não queria ser reduzida a isso. 

Você tem mais de 880 mil seguidores no Instagram e fala com esse público diariamente. Como é para você influenciar e ser exemplo para tantas pessoas? É uma responsabilidade grande, hoje tomo o dobro de cuidado. Muito mais que antes. Porque parece que “algumas” pessoas estão ali à espreita de alguma falha sabe, a sensação é que os acertos não geram tanto buzz.

Há aproximadamente um ano e meio, você contou ter passado por um grande processo de desconstrução. Como foi esse momento? Foi um momento de autoconhecimento e respeito por mim. Comecei a me olhar.

Mesmo após quatro gravidezes você mantém um corpo incrível. Como é a sua rotina de cuidados com a saúde e estética? É mais genérica que qualquer outra coisa. Como muita porcaria, e bebo pouca água. Não sou muito exemplo nesse quesito. Eu tento estar sempre em movimento, por mais que eu treine pouco, eu não deixo de treinar.

Como você enxerga sua carreira agora? Existem novos projetos? Enxergo uma fase de ressignificar, de procurar cada vez mais por mim. Meu projeto é empreender em algo que seja minha cara, algo que tenha a ver com beleza e internet.

O que você mais gosta de fazer para relaxar? Para relaxar gosto de estar num momento sozinha, tomar um bom banho quentinho, meditar e ler um bom livro, eu viajo lendo, eu não consigo entender quem não gosta de ler. É ali que eu me encontro, gosto muito de saiba também, é um momento que nem que seja uma vez por semana tiro para mim, eu acho super importante, acredito ser um investimento na saúde mental.

Como influencer você tem alguma referência, alguém que sirva de inspiração para o seu trabalho? Sim, muitas referências, Camila Coelho foi uma das primeiras que comecei a acompanhar, depois Evelyn Regly, a acho mega engraçada e agora tenho acompanhado muito o trabalho da Boca Rosa, e ela é maravilhosa, principalmente no que tange ao empreendedorismo. Gosto de ver como essas meninas que ainda são muito jovens, são aguerridas e trabalham pra caramba, dão a cara mesmo e fazem acontecer, sou fã.

Sobre qual tipo de assunto você mais gosta de falar no Instagram? Gosto muito de falar sobre autoconhecimento, essas transformações de dentro para fora. Gosto de dar um up na vida das pessoas, despertar nelas algo que antes estava latente, isso mexe comigo, me faz feliz quando elas me escrevem que por mim, conseguiram perceber isso e aquilo. Eu amo ver algumas transformações, e quando isso acontece, eu me realizo.

Com um número crescente de influencers, como se reinventar no meio de tanto conteúdo? Difícil, essa questão de se reinventar, porque eu não sou de dancinhas em tiktok e nada contra quem é, mas meu público não é desses que tudo viraliza, então para mim, é muito difícil, é a parte que menos cresce na internet, mas tem público para todos. Eu amo fazer comédia também, brincar com algumas coisas, principalmente com meu marido e meus filhos.

De que forma você separa o que é mostrado nas redes sociais da realidade? Hoje separo muito, porque já sofri bastante por ter me exposto demais, hoje mostro bem pouco, apenas aquilo que acredito que não vai gerar polêmicas, porque eu vejo mesclando meu público. Antes eu tinha um público que amava polêmica e sempre sofria muitos haters, isso vem melhorando bastante e espero que continue. É muito difícil ter saúde mental sofrendo ataques, e a internet fortalece essas atitudes em algumas pessoas, elas são muito corajosas atrás de uma tela de celular ou computador, né?

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