
Maria Carol está de volta à MENSCH e de volta à TV com sua atual personagem Olga em “Eta Mundo Melhor!”, mal estreou na trama já deu o que falar por se tratar de uma vilã. Mas a bela não fica está se sobressaindo só na novela das 18h, ela também acaba de estrear no cinema como protagonista e como roteirista, contando a história da sua família com o longa documentário “Fôlego – até depois do fim”. Não satisfeita, Carol ainda tem vontade de transformar “Fôlego” em livro. Enquanto isso ela segue tirando nosso fôlego por onde passa.
Quais são os desafios como atriz para interpretar a mesma personagem quase 10 anos depois em “Eta Mundo Melhor!”? Eu achei isso o máximo! Ainda não havia acontecido na história das telenovelas. Apesar de essa ser uma nova novela quis trazer os mesmos trejeitos da Olga de anos atrás. A caracterização de época me ajuda muito como atriz nessa composição.
A sua personagem, Olga, teve uma virada nessa nova fase. É sua primeira vilã? Apesar da continuidade e de ter algumas das mesmas personagens, “Eta Mundo Melhor” é uma nova novela. Sim, é minha primeira vilã. Eu me surpreendi com essa virada da Olga, mas é divertido e me dá muitas facetas como atriz esse arco da personagem. E ainda a oportunidade de fazer essa parceria com meus amigos Eriberto Leão e Flavia Alessandra.



Como está sendo interpretar essa vilã? Eu adorei essa virada de vilania da Olga. Surpreendente! Tô adorando fazer, as cenas são mais quentes e o texto é ótimo. Ainda mais sendo uma virada de personalidade, enriquece a personagem.
Você acabou de lançar o longa documentário “Fôlego – até depois do fim” no Festival do Rio e na Mostra SP desse ano. Já havia feito cinema? Foi minha estreia no cinema. E estreei como protagonista e como roteirista, contando a história da minha família. Construí esse roteiro a partir das minhas memórias, da vontade de falar sobre a história da minha família. Foi muito especial estrear no Festival do Rio, minha cidade, e ainda com esse documentário confessional.
Como surgiu esse projeto do filme? Esse filme surgiu da necessidade que eu tive de me entender entre meu corpo, o tempo e minhas memórias. Eu sempre gostei de escrever, mas depois das perdas que experimentei na vida essa escrita ficou mais potente, como um fôlego pra seguir mesmo.



Quais foi o fio condutor para organizar as histórias de 3 artistas em um só filme? O doc “Fôlego” é sobre as minhas lembranças. Não é um filme sobre o Jorge, ou minha avó ou sobre o João. É um filme sobre as minhas memórias diante a tudo que vivemos juntos, tudo que eles produziram na arte e as superações de cada um deles.
Além de estar no ar na novela das 18h e de ter lançado seu primeiro filme existe algum novo projeto? Sim, além dos meus projetos para o teatro estou com vontade de transformar “Fôlego” em livro. Vou captar pra conseguir produzi-los ano que vem. Remontar o musical infantil “O Menino do Olho Azul” e seguir com meu projeto de montar no teatro a adaptação do livro da Nana Queiroz, “Presos Que Menstruam”.


Fotos André Hawk


