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Em recente reportagem publicada no portal UOL, que divulgou estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) exaltados no periódico Cadernos de Saúde Pública, reflete sobre uma doença silenciosa, mas que atinge mais de um quarto da população brasileira. O levantamento revela que, cerca de 35% dos entrevistados sofrem de esteatose hepático – enfermidade popularmente conhecida como gordura no fígado.
A publicação, que analisou homens e mulheres entre 35 a 75 anos, destacou que o aumento da gordura no fígado – muitas vezes diagnosticada em pessoas que não desenvolvem a doença hepática não alcoólica – está diretamente associada a outras taxas relevantes, como o alto IMC, colesterol e triglicerídeos elevados.
Especialista em hepatologia, Lívia Falcão afirma que a doença atinge a maioria dos homens, seja por obesidade, doenças cirróticas ou advindas do consumo excessivo de álcool. “Tenho me especializado na área e analisado que de perto as doenças hepáticas, como a gordura no fígado, e considero alarmante a forma como vem crescendo no Brasil. Muito se atribui à enfermidade ao aumento da prevalência mundial da obesidade. Atualmente mais da metade dos adultos no Brasil estão acima do peso”, destaca Lívia.
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Lívia vem galgando autoridade em relação às pesquisas de comorbidades hepáticas na Universidade Israelita Albert Einstein, em São Paulo, tem percebido que o mau funcionamento do órgão também pode desencadear inúmeras doenças. “A gordura no fígado, para quem não está familiarizado pode levar a inflamação, cirrose e até câncer de fígado. Ela pode ser evitada ao se instituírem hábitos mais saudáveis como alimentação balanceada, exercícios físicos regulares, sono reparador”, comenta. “As doenças hepáticas são silenciosas e mexem com o funcionamento do nosso corpo como um todo. Um bom diagnóstico e cuidado no tratamento individual faz toda a diferença para a recuperação plena do paciente”, salienta.